Aplicando a Multidisciplinaridade em Segurança do Trabalho. Meu objetivo é contribuir com os colegas da área para podermos atuar cada vez melhor em Segurança no Trabalho, garantindo assim a integridade, saúde e bem estar dos nosssos colaboradores.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
sexta-feira, 1 de julho de 2016
quarta-feira, 22 de junho de 2016
Requisitos para elaborar Laudo Elétrico NR10
1. ESCOPO
DOS SERVIÇOS
Realização
de um diagnóstico de segurança em conformidade com a NR-10 para as instalações
de sua empresa, conforme abaixo:
a.
Apoio na organização do prontuário das instalações
elétricas;
b.
Diagnóstico de segurança do sistema elétrico;
c.
Diagnóstico do sistema elétrico de proteção;
d.
Diagnóstico do sistema de aterramento de força;
e.
Diagnóstico do sistema de proteção contra descargas
atmosféricas (SPDA);
f.
Plano de ação para adequação das não conformidades
1.1
Apoio na Organização do Prontuário das Instalações
Elétricas (PIE)
Realizar
um levantamento de informações para compor o prontuário. Verificação da
documentação exigida pela NR-10, atualmente disponível na empresa, a fim de
verificar a adequação da instalação às exigências normativas. Este levantamento
deverá dar ênfase aos seguintes tópicos, em conformidade com os itens 10.2.4 e
10.2.5 da NR-10 considerando, no mínimo:
·
Existência de procedimentos e instruções técnicas e
administrativas de segurança e saúde;
·
Existência de documentação das inspeções e medições
do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramento
elétrico;
·
Especificação dos EPI’s, EPC’s e ferramentais
utilizados para trabalhos com eletricidade;
·
Documentação comprobatória de qualificação,
habilitação, capacitação e autorização dos trabalhadores e dos
treinamentos realizados;
·
Resultados dos testes de isolação elétrica
realizados nos EPI’s e EPC’s;
Existência
de relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações e cronogramas
de adequação.
Fornecer
as diretrizes para a montagem do Prontuário
Elaboração
de um relatório geral no qual deverão ser listados os documentos pendentes para
a composição do Prontuário e as diretrizes para estruturação futura do
mesmo.
1.2 Diagnóstico
de Segurança do Sistema Elétrico
Realização
de inspeções visuais para identificar não conformidades existentes nas
instalações elétricas e propor medidas para atendimento às normas
regulamentadoras e técnicas, em especial à NR-10. As instalações elétricas a
serem inspecionadas são:
a.
Salas elétricas
·
Condições das salas elétricas, tais como: bloqueio
mecânico nas portas, saídas de emergências, temperatura da sala, vedação,
sistema de detecção e combate a incêndio;
·
Equipamentos elétricos instalados nas salas
elétricas;
·
Condições das bandejas e cabos elétricos instalados
em salas, tais como: identificação, exposição a riscos e conservação;
·
Baias de transformadores.
b.
Áreas administrativas
·
Avaliação de quadros de força e iluminação quanto
ao estado de conservação e identificação dos mesmos;
·
Identificação de tomadas de força;
·
Identificação do sistema telefônico;
·
Existência de DR nas tomadas de força;
·
Iluminação dos ambientes: condições das luminárias
e nível de iluminamento mínimo exigido por norma.
c.
Setor de Manutenção
·
Avaliação de quadros de força e iluminação quanto
ao estado de conservação e identificação dos mesmos;
·
Existência de DR nas tomadas de força para as
máquinas móveis;
·
Identificação de tomadas de força;
·
Bloqueio de equipamentos.
d.
e.
Áreas de processo
·
Condições dos painéis de força e controle
instalados na área de processo, considerando os aspectos de identificação,
barreiras, vedação, conservação e fixação;
·
Áreas Sociais;
·
Deverão ser inspecionadas nas áreas sociais as
condições gerais das instalações elétricas, tais como: conservação e
identificação de tomadas de força e quadros de força e luz.
1.3
Diagnóstico do Sistema Elétrico de Proteção
Deverão ser analisados os aspectos técnicos do sistema elétrico de proteção que possam vir a interferir nos aspectos de segurança.
Deverão ser analisados os aspectos técnicos do sistema elétrico de proteção que possam vir a interferir nos aspectos de segurança.
Elaborar um diagnóstico do sistema elétrico de
proteção da sua empresa, verificando e propondo, se necessário, alterações às
instalações objetivando melhorias da proteção, analisando aterramento do
neutro, relés, TC’s e disjuntores obsoletos, etc.
2. DOCUMENTOS A SEREM
EMITIDOS
Ao final dos serviços deverão ser elaborados os seguintes documentos:
Ao final dos serviços deverão ser elaborados os seguintes documentos:
a.
Relatório da consultoria para organização do
prontuário elétrico;
b.
Relatório da análise de salas elétricas e
subestações;
c.
Relatório da análise do sistema elétrico de
proteção;
d.
Diagnóstico do sistema de aterramento de
força;
e.
Diagnóstico do sistema de proteção contra
descargas atmosféricas;
f.
Plano de ação em nível gerencial para cada
diagnóstico realizado, com estimativa de investimento.
segunda-feira, 20 de junho de 2016
domingo, 15 de maio de 2016
Manual do Trabalho Seguro: Mapa de Riscos - Como elaborar (Apostila e modelo ...
Manual do Trabalho Seguro: Mapa de Riscos - Como elaborar (Apostila e modelo ...: Apostila completa de Mapa de Risco: Mapa de Risco - Questionário para implementação: Mapa de Risco - Modelo Layout: ...
terça-feira, 19 de abril de 2016
quinta-feira, 24 de março de 2016
Quem tem direito a PERICULOSIDADE?
http://xande.jusbrasil.com.br/artigos/316069267/quem-tem-direito-ao-adicional-de-periculosidade?ref=topic_feed
quarta-feira, 23 de março de 2016
Exposição ao calor - Prevenção
Medidas de Prevenção a Exposição ao Calor
Controlar
as
fontes emissoras de calor com a colocação de anteparos ou painéis isolantes ou
refletores.
Limitar
a
exigência física do trabalho, programando as tarefas mais pesadas para os
períodos mais frios do turno de trabalho.
Aclimatar
o
trabalhador às condições ambientais do local de trabalho antes da sua entrada.
Limitar
a
exposição ao calor, aumentando a frequência e
a duração dos intervalos.
Reduzir
a
transmissão de calor através de paredes e telhados.
Instalar equipamentos
condicionadores de ar.
Instalar ventilação
exaustora para eliminar os focos de ar quente.
Disponibilizar água
potável mineralizada nas proximidades do local de trabalho.
Isolar os
processos, os equipamentos ou suas partes quentes, para evitar o contato e
propagação do calor.
Fornecer roupas
de proteção contra o calor.
Realizar treinamentos
dos trabalhadores para o reconhecimento de sintomas e os primeiros socorros
relacionados a problemas de sobrecarga térmica.
Realizar exames
médicos específicos admissionais e periódicos.
Conforto
térmico
Proporcionar
condição
térmica agradável à maioria dos ocupantes do local através de sistemas de
ventilação e climatização.
Reduzir
a
transmissão de calor através do telhado, das paredes e das janelas.
Adequar
as
variáveis ambientais (temperatura, umidade, temperatura radiante média e
velocidade do ar) à atividade física realizada.
Garantir
que
o sistema de distribuição de ar está equilibrado, de modo que as vazões de ar e
sua velocidade não causem desconforto e moléstias devido as correntes de ar.
Exposição ao calor - Conceitos
O ser humano dispõe de mecanismos reguladores eficazes porque precisa manter a temperatura interna do seu corpo praticamente constante, entre 36°C e 38°C, mesmo em condições ambientais muito agressivas.
Para evitar que o calor recebido do
ambiente e o produzido internamente devido a atividade física realizada
desestabilizem a temperatura corporal, o organismo utiliza processos físicos e
fisiológicos para dissipar o excesso de calor.
Os mecanismos físicos são os
seguintes:
·
Radiação: é a troca de calor que se produz
através de ondas eletromagnéticas entre corpos com diferentes temperaturas. A
perda ou ganho de calor por radiação depende da temperatura superficial dos corpos.
·
Condução: é a troca de calor que acontece
entre corpos em contato. A perda ou ganho de calor por condução depende da
temperatura dos corpos.
·
Convecção: é a troca térmica entre a pele e o
ar que a rodeia. A perda ou ganho de calor por convecção depende da temperatura
e da velocidade do ar.
·
Evaporação: a evaporação do suor é o único dos
mecanismos que só implica em perda de calor, essa perda depende
da umidade e da velocidade do ar.
No calor o aumento da produção de
suor e do fluxo sanguíneo superficial, e diminuição da atividade física
(moleza).
Os efeitos mais importantes da exposição a ambientes quentes são: choque
térmico, desmaios, câimbras e desidratação.
quarta-feira, 9 de março de 2016
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Oportunidades : Vagas 22.02.2016
Oportunidades : Vagas 22.02.2016: Cargo: Auxiliar de Limpeza Salario: R$ 1.308,00 Horário: Segunda a Sexta das 7:30 as 17:18 Experiência em limpeza de escritório...
Oportunidades : Vagas 23.02.2016
Oportunidades : Vagas 23.02.2016: Estágio - SP/SP Centro (02 vagas) Deverá estar cursando: Ensino Superior em Administração de Empresas ou Pedagogia. Atuará com ativi...
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
PedraBrasil: Pedras pintadas
PedraBrasil: Pedras pintadas: Pinturas em pedras - Painting rocks Insetos : ...
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
O que é Sustentabilidade?
Sustentabilidade
"Desenvolvimento sustentável significa usarmos nossa ilimitada capacidade de pensar em vez de nossos limitados recursos naturais." JUHA SIPILÄ , ex-diretor do Conselho Metropolitano de Helsinque.
O desenvolvimento sustentável envolve muito mais coisas além da proteção ambiental. Ele busca a reconciliação entre as pressões aparentemente conflitantes do desenvolvimento econômico, da proteção ambiental e da justiça social. Isto é possível sem que se rejeitem os benefícios trazidos pela tecnologia moderna, desde que a tecnologia também trabalhe dentro de limites. É uma estratégia para uma nova visão do futuro - não é um retorno ao passado.
"O verdadeiro objetivo do desenvolvimento é melhorar a qualidade de vida humana. Ser um processo que permita aos seres humanos realizarem seu potencial plenamente e levar vidas dignas e satisfatórias. O crescimento econômico é uma parte importante do desenvolvimento, mas não pode ser um objetivo em si mesmo, nem pode continuar indefinidamente. O desenvolvimento só é real se torna nossas vidas melhores."IUCN, UNEP e WWF - 1991
Um Pouco de História
A consciência sobre os limites do planeta surgiu de um longo processo, a partir da observação dos resultados indesejáveis do imenso progresso tecnológico ocorrido a partir dos anos 40 do século XX. Nesta época, além do desenvolvimento industrial, a agricultura "modernizou-se" e ganhou uma nova escala coma utilização de adubos químicos, herbicidas e similares. Mas, no início da década de 60, os efeitos sobre o meio ambiente e a saúde humana começaram a ser divulgados.
Em 1962, Rachel Carson publicou o livro “Primavera Silenciosa”, lançando uma ideia revolucionária à época: em vez de nos protegerem, os produtos químicos estavam nos matando.
Ao denunciar os estragos causados ao meio ambiente, Carson relacionou as pessoas à questão ambiental. Best-seller imediato, o livro mostrou a conexão entre poluição e saúde e, com isso, transformou grupos de conservação da natureza em um movimento que incluiu os direitos humanos e os de todos os seres vivos em suas demandas, reconhecendo a humanidade como parte da Natureza. A publicação de "Primavera Silenciosa" é considerada o início do movimento ambientalista.
O ano de 1968 foi um marco na história dos movimentos sociais, com a eclosão dos movimentos estudantil e hippie que sinalizavam o descontentamento popular com o modelo de capitalismo industrial.
Os anos 70 foram emblemáticos. Em 1969 foi publicada uma das imagens mais surreais da história: um rio pegando fogo em Cleveland. Em 22 de abril de 1970, 20 milhões de americanos celebraram o primeiro Dia da Terra. Em 1971, no Japão, foi concluído o julgamento que chamou atenção internacional para os efeitos de décadas de envenenamento de peixes e pessoas por mercúrio em Minamata.
Em 1972, o Relatório "Limites do Crescimento", do Clube de Roma, concluía que existem limites físicos para o crescimento em nosso mundo finito. Neste mesmo ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) reuniu 113 países na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente Humano que ficou conhecida como Conferência de Estocolmo. Esta foi a primeira grande conferência internacional sobre questões ambientais, e um marco do início das políticas ambientais e dos processos de conscientização do mundo sobre as questões ligadas ao meio ambiente.
Em 1973, o canadense Maurice Strong usou pela primeira vez o conceito de eco-desenvolvimento, proposto por Ignacy Sachs, propondo uma nova teoria sobre desenvolvimento que levasse em conta os limites da natureza e a necessidade de melhor gerenciar (e valorar ) os recursos naturais. Em 1974 surgem os avisos sobre problemas com a camada de ozônio devido à utilização de gases organoclorados.
Ao final dos anos 70 surgem na Europa os primeiros Partidos Verdes reunindo em sua agenda política a questão ecológica com os direitos humanos, os direitos individuais, a questão de gênero, a solidariedade internacional, a participação, o pacifismo, o anti-racismo e o anti-nuclear.
Em 1983 as Nações Unidas criaram a Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento, presidida por Gro Harlem Bruntland, que concluiu em seu relatório que ‘para satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfazer suas necessidades', a proteção ao meio ambiente e o crescimento econômico deveriam ser abordados como uma única questão.
Como resultado do Relatório Bruntland, a Assembleia Geral das Nações Unidas convocou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD). Esta conferência, conhecida como Rio 92 ou Cúpula da Terra, aconteceu no Rio de Janeiro de 3 a 14 de junho de 1992 e um de seus principais documentos é a Agenda 21.
O conceito de desenvolvimento sustentável
Mas, afinal, o que é ser sustentável? Definir sustentabilidade é um desafio porque é um conceito sistêmico que resulta das relações entre outros conceitos ou visões.
Segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (2ª edição), desenvolvimento sustentável quer dizer desenvolvimento que pode continuar com sucesso no futuro. O dicionário define sustentável como "capaz de se sustentar"; e define sustentar como “segurar, suportar, apoiar (...) conservar, manter (...), alimentar física ou moralmente.”
O conceito de desenvolvimento sustentável foi consagrado no relatório "O Nosso Futuro Comum", como o que "satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades".
Nos discursos políticos e científicos, uma das fórmulas adotadas é definir desenvolvimento sustentável como aquele "economicamente viável, socialmente equitativo e ecologicamente sustentável".
Outra definição para sustentabilidade é: a condição na qual os sistemas natural e social sobrevivem e prosperam indefinidamente.
Uma das principais questões da sustentabilidade é como os desenvolvimentos social e econômico podem ser alcançados globalmente sem colocar em perigo os ecossistemas do Planeta. O cerne do conceito também pode ser descrito como o de assegurar qualidade de vida e criar as condições necessárias para a felicidade e o bem estar de todas as pessoas.
Poucos conceitos têm suscitado tantos debates e produzido tantas opiniões e, embora os termos “desenvolvimento” e “sustentável” cheguem a ser contraditórios pela ótica de certos autores, essa discussão pouco tem afetado a aceitação política do termo e suas consequências práticas.
Apesar de tantas conceituações diferenciadas e até mesmo antagônicas, há concordância sobre a existência de uma crise ambiental e social e que o modelo de desenvolvimento que vem sendo praticado se baseia em padrões insustentáveis de produção e consumo.
Como a sustentabilidade é essencialmente sistêmica, nenhuma pessoa, empresa ou nação pode alcançá-la sozinha. Será sempre o resultado de processos dinâmicos de construção e reconstrução de relações. E será, necessariamente, uma construção política. Resultado da busca dos consensos possíveis com base na integração das pessoas e no compartilhar das responsabilidades.
O desenvolvimento sustentável envolve muito mais coisas além da proteção ambiental. Ele busca a reconciliação entre as pressões aparentemente conflitantes do desenvolvimento econômico, da proteção ambiental e da justiça social. Isto é possível sem que se rejeitem os benefícios trazidos pela tecnologia moderna, desde que a tecnologia também trabalhe dentro de limites. É uma estratégia para uma nova visão do futuro - não é um retorno ao passado.
"O verdadeiro objetivo do desenvolvimento é melhorar a qualidade de vida humana. Ser um processo que permita aos seres humanos realizarem seu potencial plenamente e levar vidas dignas e satisfatórias. O crescimento econômico é uma parte importante do desenvolvimento, mas não pode ser um objetivo em si mesmo, nem pode continuar indefinidamente. O desenvolvimento só é real se torna nossas vidas melhores."IUCN, UNEP e WWF - 1991
Um Pouco de História
A consciência sobre os limites do planeta surgiu de um longo processo, a partir da observação dos resultados indesejáveis do imenso progresso tecnológico ocorrido a partir dos anos 40 do século XX. Nesta época, além do desenvolvimento industrial, a agricultura "modernizou-se" e ganhou uma nova escala coma utilização de adubos químicos, herbicidas e similares. Mas, no início da década de 60, os efeitos sobre o meio ambiente e a saúde humana começaram a ser divulgados.
Em 1962, Rachel Carson publicou o livro “Primavera Silenciosa”, lançando uma ideia revolucionária à época: em vez de nos protegerem, os produtos químicos estavam nos matando.
Ao denunciar os estragos causados ao meio ambiente, Carson relacionou as pessoas à questão ambiental. Best-seller imediato, o livro mostrou a conexão entre poluição e saúde e, com isso, transformou grupos de conservação da natureza em um movimento que incluiu os direitos humanos e os de todos os seres vivos em suas demandas, reconhecendo a humanidade como parte da Natureza. A publicação de "Primavera Silenciosa" é considerada o início do movimento ambientalista.
O ano de 1968 foi um marco na história dos movimentos sociais, com a eclosão dos movimentos estudantil e hippie que sinalizavam o descontentamento popular com o modelo de capitalismo industrial.
Os anos 70 foram emblemáticos. Em 1969 foi publicada uma das imagens mais surreais da história: um rio pegando fogo em Cleveland. Em 22 de abril de 1970, 20 milhões de americanos celebraram o primeiro Dia da Terra. Em 1971, no Japão, foi concluído o julgamento que chamou atenção internacional para os efeitos de décadas de envenenamento de peixes e pessoas por mercúrio em Minamata.
Em 1972, o Relatório "Limites do Crescimento", do Clube de Roma, concluía que existem limites físicos para o crescimento em nosso mundo finito. Neste mesmo ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) reuniu 113 países na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente Humano que ficou conhecida como Conferência de Estocolmo. Esta foi a primeira grande conferência internacional sobre questões ambientais, e um marco do início das políticas ambientais e dos processos de conscientização do mundo sobre as questões ligadas ao meio ambiente.
Em 1973, o canadense Maurice Strong usou pela primeira vez o conceito de eco-desenvolvimento, proposto por Ignacy Sachs, propondo uma nova teoria sobre desenvolvimento que levasse em conta os limites da natureza e a necessidade de melhor gerenciar (e valorar ) os recursos naturais. Em 1974 surgem os avisos sobre problemas com a camada de ozônio devido à utilização de gases organoclorados.
Ao final dos anos 70 surgem na Europa os primeiros Partidos Verdes reunindo em sua agenda política a questão ecológica com os direitos humanos, os direitos individuais, a questão de gênero, a solidariedade internacional, a participação, o pacifismo, o anti-racismo e o anti-nuclear.
Em 1983 as Nações Unidas criaram a Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento, presidida por Gro Harlem Bruntland, que concluiu em seu relatório que ‘para satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfazer suas necessidades', a proteção ao meio ambiente e o crescimento econômico deveriam ser abordados como uma única questão.
Como resultado do Relatório Bruntland, a Assembleia Geral das Nações Unidas convocou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD). Esta conferência, conhecida como Rio 92 ou Cúpula da Terra, aconteceu no Rio de Janeiro de 3 a 14 de junho de 1992 e um de seus principais documentos é a Agenda 21.
O conceito de desenvolvimento sustentável
Mas, afinal, o que é ser sustentável? Definir sustentabilidade é um desafio porque é um conceito sistêmico que resulta das relações entre outros conceitos ou visões.
Segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (2ª edição), desenvolvimento sustentável quer dizer desenvolvimento que pode continuar com sucesso no futuro. O dicionário define sustentável como "capaz de se sustentar"; e define sustentar como “segurar, suportar, apoiar (...) conservar, manter (...), alimentar física ou moralmente.”
O conceito de desenvolvimento sustentável foi consagrado no relatório "O Nosso Futuro Comum", como o que "satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades".
Nos discursos políticos e científicos, uma das fórmulas adotadas é definir desenvolvimento sustentável como aquele "economicamente viável, socialmente equitativo e ecologicamente sustentável".
Outra definição para sustentabilidade é: a condição na qual os sistemas natural e social sobrevivem e prosperam indefinidamente.
Uma das principais questões da sustentabilidade é como os desenvolvimentos social e econômico podem ser alcançados globalmente sem colocar em perigo os ecossistemas do Planeta. O cerne do conceito também pode ser descrito como o de assegurar qualidade de vida e criar as condições necessárias para a felicidade e o bem estar de todas as pessoas.
Poucos conceitos têm suscitado tantos debates e produzido tantas opiniões e, embora os termos “desenvolvimento” e “sustentável” cheguem a ser contraditórios pela ótica de certos autores, essa discussão pouco tem afetado a aceitação política do termo e suas consequências práticas.
Apesar de tantas conceituações diferenciadas e até mesmo antagônicas, há concordância sobre a existência de uma crise ambiental e social e que o modelo de desenvolvimento que vem sendo praticado se baseia em padrões insustentáveis de produção e consumo.
Como a sustentabilidade é essencialmente sistêmica, nenhuma pessoa, empresa ou nação pode alcançá-la sozinha. Será sempre o resultado de processos dinâmicos de construção e reconstrução de relações. E será, necessariamente, uma construção política. Resultado da busca dos consensos possíveis com base na integração das pessoas e no compartilhar das responsabilidades.
http://www.agenda21local.com.br/sustentabilidade.php
Novo Jeito de Ver e Agir - Gestão para Sustentabilidade - 1o. capítulo
https://www.youtube.com/watch?v=oTaya2XVxTs
Assinar:
Postagens (Atom)