quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Assertividade evita acidentes

Quando nos comunicamos precisamos ser Assertivos, devemos ser objetivos, claros, afirmativo / positivo, dizer o que queremos / precisamos.

Evitar o uso indiscriminado da palavra Não e seus similares.

Diga simplesmente o que precisa, afirmativamete.

Veja o exemplo:

"pense em um balão Azul"           ..... pensou, viu como é simples passar a informação afirmativamente, e também é eficiente.

Agora vamos continuar
"Não pense em um balão Vermelho"                    ..... pensou, isso mesmo, num primeiro momento todos nós pensamos no vermelho, depois corrigimos a informação

Isso nos mostra que esta maneira de passar a informação não foi clara, objetiva, nem afirmativa.
Sem eficiencia pois você fez exatamente o contrário do que eu queria.

Agora imagine uma situação real, um colega de trabalho caminhando distraído para um burado no chão, você precisa alertá-lo do perigo.
Se você falar para ele "... Não ande!!!"               ele dará mais 3 passos e cairá dentro do buraco.
O que é mesmo que você queria?, evitar um acidente, foi eficiente, não!.
Já se você dissesse "...PARE!!!"                        ele não daria mais um passo, e assim a comunicação ficaria mais eficiente, clara e afirmativa e SEGURA.

Vamos as explicações, porque isso acontece?
O nosso cérebro não processa a palavra Não, ele primeiro avalia o verbo da frase, quando falamos uma frase negativa ele entende assim:

"...pende em um balão vermelho Não", "...ande não", dessa forma você já pensou nele para depois saber que não era para pensar.

Sendo assim as frases afirmativas são muito mais eficientes pois atingem exatamente o que se quer.


Tenho um exemplo bem claro para isso...

O rapaz rezava todos os dias para Deus.
"Deus, eu não quero ser assaltado, não quero perder o emprego, não quero que meu time seja rebaixado, não ..., não..., não...,"

E Deus quando é evocado por alguém pega seu caderninho de anotações para anotar a necessidade daquela pessoa, e ficou lá ouvindo a oração do rapaz com o lápis em punho esperando para anotar o que Realmente ele queria, porém ele só falou o que ele Não queria.
Por fim terminou a oração. O tempo passou, e todas as coisas que ele não queria foram acontecendo, até que um dia ele disse a um amigo que Deus não gostava dele, que não atendia suas preces, que era um carrasco com ele, etc etc.
Espera um pouco, vamos avaliar melhor as coisas, em algum momento da oração dele ele falou para Deus o que Realmente ele queria, ou só falou o que ele não queria.
Deus até que teve boa vontade, parou para ouví-lo, mas ele não foi claro, nem afirmativo, em momento algum ele falou qual era a sua maior necessidade.
Assim fica difícil até para Deus atender alguém, imagina para relés mortais como nós.
Por esse motivo, vamos nos policiar para sermos mais Assertivos em nossa comunicação, evitando assim muitos acidentes nas áreas de trabalho.

Qual é o seu canal de comunicação predominante

Faça o teste abaixo e descubra qual é o seu canal predominante.
Escolha a resposta que mais lhe agrada (somente uma).

1)Eu gostaria mais de fazer esse exercício:


a) por escrito
b) verbalmente
c) realizando tarefas

2) Eu gosto mais de ganhar um presente:

a) bonito
b) sonoro
c) útil

3) Eu tenho mais facilidade de recordar nas pessoas


a) a fisionomia
b) o nome
c) as atitudes

4) Eu aprendo mais facilmente

a) lendo
b) escutando
c) fazendo

5) Atividades que mais me agradam


a) fotografia/pintura
b) música/oratória
c) escultura/dança

6) Na maioria das vezes, eu prefiro

a) observar
b) escutar
c) fazer

7) Ao recordar momentos felizes, me vêem à mente:


a) as cenas
b) os sons
c) as sensações

8) Nas férias, eu gosto mais de:

a) visitar lugares bonitos
b) repousar em lugares silenciosos
c) participar de atividades

9) Eu valorizo nas pessoas principalmente:


a) a aparência
b) o que elas dizem
c) o que elas fazem

10) Eu percebo que alguèm gosta de mim:

a) pelo jeito de me olhar
b) pelo jeito de me falar
c) pelas atitudes que manifesta

11) Meu carro preferido tem que ser principalmente:


a) novo/bonito
b) silencioso, para eu poder conversar ou ouvir música
c) espaçoso/bem equipado

12) Quando vou comprar alguma coisa, eu procuro:

a) olhar bem o produto
b) ouvir o vendedor
c) experimentar

13) Eu tomo decisões com base:


a) no que vejo
b) no que escuto
c) no que sinto

14) O que em excesso mais me incomoda é:

a) ajuntamento
b) luminosidade
c) barulho

15) Característica que mais me agrada:


a) colorido
b) afinado
c) saboroso

16) Num espetáculo, eu valorizo mais:

a) iluminação
b) eloqüência
c) gesticulação

17) Enquanto espero uma pessoa, eu procuro


a) observar o ambiente/ler
b) ouvir música/escutar conversas
c) andar/mexer com as mãos

18) Eu me entusiasmo mais quando os outros:

a) mostram
b) falam
c) fazem

9) Ao consolar alguém, eu procuro:


a) mostrar um caminho
b) levar uma palavra de conforto
c) oferecer algo (agrado,presente)

20) O que me dá mais prazer:

a) visitar uma exposição
b) assistir a um espetáculo musical
c) brincar num parque de diversões

Agora conte quantos A, quantos B, quantos C você obteve

Divida cada Resultado por 20

por exemplo
5A/20 = 25% A,
8B/20=40% B,
7C/20=35%C

Terá como resposta quantos por cento (%) você está de cada um dos itens

A = % Visual

B = % Auditivo

C = % Sinestésico

Com essas respostas podemos identificar qual é o nosso canal de comunicação predominante e o que está mais deficiente, no nosso exemplo, temos um ótimo Auditivo com 40%B e um péssimo Visual com 25%A, dessa forma essa pessoa precisa treinar mais o seu visual para que ele se aproxime mais dos demais, já que temos 40% de auditivo e 35% de sinestésico, estes dois canais estão quase equilibrados, assim o tratamento se dará apenas no canal visual.
Em Alguns casos precisamos melhorar dois canais pois um deles está muito mais elevado que os outros.
Observações:
* as pessoas que trabalham o dia todo  manipulando ferramentas, tendem a ser Sinestesicas, pois utilizam muito as mãos. 
* as pessoas que trabalham o dia todo lendo documentos, tende a ser Visuais, pois utilizam muito a visão.
* as pessoas que na área musical, editando musicas, ou tocam algum instrumento, ou cantam, tendem a ser mais auditivas, pois dependem dos ouvidos nas suas profissões.
 
Esta condição pode variar de acordo com o passar do tempo.

Não quer dizer que se hoje você fez o teste e está mais Visual, vai sempre ser assim.
Você sempre estará com uma delas mais exaltada em relação as outras
Mas pode praticar para melhorar as que tem maior deficiência
Quanto mais próximo umas das outras melhor, assim seu relacionamento com as pessoas melhora
Conhecer se as pessoas são Auditivas, visuais ou Cinestésicas, ajuda na convivência em grupos de trabalho

Na relação Chefia x Empregado (nos dois sentidos)
Nos relacionamentos em casa, com a esposa, filhos e demais parentes.

Treinando os Canais de Comunicação

Depois de identificados os nossos três canais de comunicação, sabemos agora qual deles é mais e menos predominante.
Porém não podemos deixá-los muito distante uns dos outros,pois isso causa problemas de comunicação e entendimento entre as pessoas, a informação não flui, nem você é entendido, tão pouco entendo o que todos falam.
Acontece muito das pessoas falarem assim: ... não entendo nada que o professor exlica, acho melhor perguntar para o colega, ele sabe me explicar muito melhor...
Isso se dá pelo fato de que o professor está explicando por um canal de comunicação diferente do que o seu predominante, já o colega, que entendeu o que o professor explicou pois estava sintonizado no mesmo canal, consegue mudar o seu canal de comunicação e lhe explicar claramente a mesma coisa, com outras palavras. (lembra dos verbos do texto anterior, mudando os verbos as explicações podem ficar mais claras).

Conhecendo essas informações:
* quem tem predominancia Sinestésica deve deixar de fazer as coisas, evite usar as mãos e procurar treinar mais o auditivo, ouça o ambiente uma bela musica. Treine o visual, olhe as coisas, leia mais, para que os três canais se equilibrem.
* quem tem predominancia Visual deve deixar de ver, ler, usar os olhos excessivamente, procure ouvir musicas, pessoas tocando, cante mais, feche os olhos e ouça o ambiente, passe as mãos nas coisas, sinta o vento bater na pele, busque as sensações do mundo sem olhar para ele.
* quem tem predominancia Auditiva, deve praticar mais as coisas, procure fazer trabalhos manuais, leia mais, assim os canais se equilibram.

Equilibrando os Três canais, você será melhor compreendido e vai entender melhor o mundo, pois por qualquer canal que a informação chegar você estará preparado para recebê-la, ou transmití-la.

Canais de Comunicação

Pessoas com predominancia Auditiva costumam dizer: "... escuta esse cheiro ..."
Pessoas com predominancia Visual costumam dizer: "... olha esse cheiro ..."
Pessoas com predominancia Sinestésica costumam dizer: "... sente este cheiro ..."

Todos nós sabemos que o cheiro é para ser sentido, porém cada pessoa acaba levando a conversa para o seu lado predominante, dessa forma já fica mais fácil de identificar quem é quem.

Quando precisamos convencer uma pessoa de algo, ou ensiná-la de maneira assertiva, precisamos identificar o canal de predominancia dela para que possamos nos sintonizar devidamente  e assim falarmos a mesma lingua.

Se você é quem está passando a informação, você deve mudar seu canal de comunicação para o canal do seu receptor, para que a comunicação seja eficiente e gere resultados positivos. Caso contrário, ninguém vai se entender.

Já no caso da pessoa que está recebendo a informação, cabe a ela saber qual é o melhor meio de comunicação que ela recebe a informação e tentar utilizá-lo, ou informar a pessoa que está passando a informação qual é o canal que você tem maior facilidade de aprender.

Também cabe a todos nós, depois de identificado os nossos canais de predominancia, treinar para que tenhamos todos eles o mais equilibrados possível.

Pessoas Sinestésicas

     A predominância do canal com Pessoa e sinestésico, dos 3 Tipos, o Mais Sujeito ao Sofrimento.
     Para estas pessoas todas as experiências são físicas.
     Para saber que a água está gelada ele põe as mãos, para saber se está quente também.
     Esta pessoa prefere o conforto, o bem estar, o aconchego do que á beleza
     Este Tipo de Pessoa Serviços Precisa abraçada, tocada, beijada Para quê se Sinta amada.
     Ela prefere roupas velhas e confortáveis, sapatos que não lhe apertem, nadar, Pisar na Areia, estar Junto da Natureza.
    Como o tom PESSOAS SINESTÉSICAS possuem Voz de Baixo, Ritmo lento e Respiração abdominal.
     Utilizam verbos: Perceber, Sentir, Fazer, Executar, Tudo Que remete UMA Ação do Assunto
     Gostam de Músicas e baladas lentas e se sentem agredidas quando nao São correspondidas em SUA necessidade de Contato corporal.

Pessoas Auditivas

A pessoa com predominância AUDITIVA, não dá grande valor às aparências, mas sim ao bom papo, bom senso e inteligência.


São equilibradas e estão sempre prontas a discutir os problemas pois acreditam na lógica dos argumentos.

O tom da voz é médio, a respiração é torácica e abdominal.

Utiliza muito os verbos: Ouvir, Escutar, verbos que remetam a audição.

A memória para os sons é fantástica: são capazes de lembrar-se de coisas que lhes foram ditas há muitos anos atrás.

O barulho, vozes estridentes ou ásperas ferem as pessoas auditivas.

Apreciam músicas com letras bem elaboradas, que passam uma mensagem consistente. Geralmente tocam algum instrumento ou cantam.

Para ter certeza de alguma coisa, o auditivo precisa ouvir, do contrário, não acreditará.

Pessoas Visuais

A pessoa com predominância do canal VISUAL, é ligada na beleza e estética, em formas e detalhes.


Tem uma postura corporal rígida e sua respiração é torácica.

Ela fala muito rapidamente porque as imagens se sucedem em sua mente como um filme.

Utiliza muito os verbos: Ver, Enxergar, Visualizar, tudo o que remete a visão.

Entre o prático e o bonito, a pessoa VISUAL sempre escolherá o bonito.

È uma pessoa obcecada por arrumação e ordem e para atender o que lhe dizem, a pessoa VISUAL precisa que "mostrem" o que é.

O VISUAL não dá valor às palavras e não reage bem ao toque ao contrário da pessoa Sinestésica.

Lidando com Pessoas

Quando lidamos com pessoas, muitas vezes percebemos a dificuldade de entendimento das partes, uns falam e outros não ouvem, e assim por diante.
Existem várias teorias para esses conflitos, algumas como problemas de relacionamento, e outras mais técnicas, que muitos pisicólogos tentam explicar.
Sendo assim aqui vai uma dica para administrar esses conflitos nas nossas vidas pessoais e profissionais.
As pessoas tem características diferentes de aprensizagem, uns aprendem ouvindo, outros vendo e outros praticando.
Dessa maneira não adianta você tentar explicar para uma pessoa que aprende praticando algo, que ela realmente não vai lhe ouvir, afinal de contas ele quer praticar e não ouvir, sendo assim deixe - o fazer e acompanhe direcionando a atividade, vai ver que funciona muito melhor.
Já aquela pessoa que aprende vendo precisa que você mostre a ela como se faz, e não que você fale sobre a atividade, demosntre, mostre um desenho do que precisa ser feito, vai ser mais efiiciente.
Porém aquele que aprende ouvindo, você pode mostrar desenhos, demosntrar, colocá-lo na oficina para fazer, que ele não vai compreender enquanto você não falar para ele como é o que você precisa não será nada produtiva a sua conversa.
Assim sabemos que existem pessoas:
* Sinestésicas: aprendem praticando / fazendo
* Visuais: aprendem vendo
* Auditivas: aprendem ouvindo
Veja nas próximas postagens a diferença de cada um e como identificá-los.

Fazendo o que gosta

Você pelo menos faz o que realmente gosta? Está na profissão por livre escolha ou porque seus pais a idealizaram para você. Escolheu a profissão porque viu alguém bem sucedido financeiramente atuando nela? Ou escolheu sua profissão porque leu matérias em jornais ou viu reportagens na TV que são profissões altamente remuneradas e muito procuradas no mercado?
Não vamos aqui dissertar sobre a história e a evolução do trabalho em nosso meio e nem filosofar sobre a sua necessidade e importância para a realização do homem, enquanto ser humano. Nem mesmo se seria, de fato, necessário e obrigatório trabalhar, para podermos sobreviver com dignidade, a exemplo de como é hoje. Ou você trabalha ou você não sobrevive: é o lema na sociedade dita civilizada e moderna a que estamos vinculados.

Vamos nos ater a esta última frase. Temos que trabalhar e fim de assunto. Mas não vamos fazer desta afirmação um castigo, um martírio ou algo muito desagradável, como é para muitos. Dizem até que o trabalho, no início do mundo, na época em que viviam Adão e Eva - para os que acreditam no princípio bíblico, foi logo colocado como um castigo.

Segundo essa versão, Adão e Eva foram expulsos do paraíso, ou seja, da vida boa que levavam, porque desobedeceram a Deus e comeram da fruta proibida - que as crianças conhecem por maçã, e que Deus, ao consumar a expulsão, teria dito a eles que, doravante, por terem cometido pecado, teriam de obter o próprio sustento e sobrevivência com o "suor" do próprio rosto, do próprio sacrifício, numa alusão de que trabalho seria um martírio, um castigo ou fardo pesado para se carregar.

Castigo ou não, martírio ou não, um fardo pesado ou não, não importa. Temos que trabalhar.

Então, vamos simplificar tudo isto e sermos bastante diretos. Pelo menos estou trabalhando no que gosto? Isso mesmo! Faça essa pergunta a si próprio e responda-a com toda a sua assertividade.

Lembre-se que 1/3 de sua existência ativa é destinado ao seu ganha pão. E olhe que não é 1/3 qualquer de sua existência. Estamos falando de toda uma fase de maior produtividade, consciência e de energia que você dispõe ao longo de sua existência.

E fazer disto um martírio, um sacrifício ou fardo amargo e pesado para você carregar não nos parece ser uma postura inteligente e saudável que você deve adotar para conseguir o seu próprio sustento e garantir a sua sobrevivência de forma digna, mais parecendo um "karma" ou um processo de auto-imolação.

O trabalho tem que lhe proporcionar prazer, bem estar, satisfação pessoal, orgulho, realização e muitas outras recompensas e gratificações. Para você! Não para seus pais - que o "incentivaram" a escolher a profissão na qual você hoje atua e da qual sobrevive.

Atuando ou fazendo exatamente o que gosta, além do prazer intrínseco que você encontrará em seu dia-a-dia, esteja certo de que em uma eventual necessidade de colocação ou recolocação profissional suas chances ficam aumentadas na disputa pela vaga disponível.

Se você é um profissional que faz o que gosta, em todas as etapas de um processo de recolocação profissional sua motivação, determinação, objetividade e segurança serão outras. Quem faz o que gosta convence mais. Um bom entrevistador geralmente está preparado para estabelecer as diferenças de comportamento e de posicionamento de um ou outro candidato, pode ter certeza. Este aspecto bem resolvido poderá se transformar em uma excelente arma e vantagem para você - ou uma desvantagem, se mal resolvido.

Além do mais, quem realmente faz o que gosta, transpira esta sensação para todos na empresa, pois sempre busca realizar suas tarefas com perfeição, dedicação, seriedade e qualidade desejada e esperada por parte de seus superiores. Os próprios colegas de profissão reconhecem o talento nato em você, te admiram e te copiam em muitas situações. Até torcem por você e por seu sucesso.

É gratificante termos amigos bem felizes e bem sucedidos na vida com o que fazem, principalmente quando isto ocorre em razão de seus próprios méritos. Amigos que galgam posições na vida e encontram o sucesso sem nunca precisarem pisar em seus semelhantes. Suas luzes brilham, sem que tenham que apagar as luzes vizinhas. Além da gratificação intrínseca em si, se um dia precisar deles, certamente poderão estar em uma situação mais confortável que a sua e prestar-lhe eventual ajuda.

Em momentos de decisão de uma lista de corte, pode ter certeza que este aspecto naturalmente será levado em consideração por parte de quem tem a prerrogativa da tomada de decisão de incluí-lo ou não na lista, salvo processos pouco profissionais, onde o que importa é a preservação dos apadrinhados, mesmo que menos qualificados que você e até mesmo medíocres ou que não gostam do que fazem.

Todas as profissões têm o seu lado do prazer, que é bem maior, é claro, principalmente para quem faz o que gosta, mas também impõem sacrifícios, dificuldades, aborrecimentos de toda a ordem.

Nem sempre a profissão que te dá mais prazer é aquela que o mercado esteja pagando a melhor remuneração e oferecendo as melhores condições de trabalho. Nem por isso você deve desistir dela, necessariamente. Se o dinheiro falasse mais alto, que prazer teriam as pessoas que passam a vida se dedicando a trabalhos voluntários pelo mundo afora, em condições de risco, sujeitos a doenças e a tantas outras dificuldades. Reflita sobre isto.

Lembre-se, uma profissão é para ser exercida por dezenas de anos. Se concluir que fez a escolha errada, não titubeie em mudar de rumo. Você ainda poderá ter muito tempo pela frente para ser um profissional feliz e realizado. Basta querer e agir, com coragem, determinação, responsabilidade e bom senso. Como diria meu amigo, Cleo Carneiro: hoje ainda é só o primeiro dia do resto de sua vida.

Para minimizar erros de escolha, se possível, busque ajuda profissional de aconselhamento. Em qualquer situação, feita a escolha, antes de iniciar os estudos, estabeleça francos, próximos e contínuos contatos com profissionais que já atuam nela, preferencialmente no próprio ambiente de trabalho deles, para ver, sentir, conhecer e analisar como eles estão vendo a profissão do ponto de vista das perspectivas futuras.

Converse sobre seus planos, seus desejos, seus sonhos. Mostre seu perfil. Pergunte das dificuldades e os aborrecimentos que a profissão impõe para eles. Claro, pergunte também do lado que dá mais prazer. Discuta com eles suas possibilidades na profissão, em função de seu perfil, potencial e objetivos de vida.

Só um conselho: fique atento se o profissional entrevistado realmente gosta do que está fazendo, principalmente se começar a desqualificar a profissão escolhida para você. Também não desqualifique nenhuma informação, mesmo as vindas de profissionais frustrados e infelizes com a escolha da profissão, pois também podem ser muito úteis para você e ajuda-las na escolha do melhor caminho a seguir.
Autoria: Paulo Pereira, Diretor da Eventos RH

(*) Autor do livro Profissionais & Empresas - Os Dois Lados de Uma Mesma Moeda no Mercado de

Trabalho, Editora Nobel.


Fonte: http://www.eventosrh.com.br/dicas/mercado/menu31.php