terça-feira, 30 de março de 2010

Como fazer o cálculo do Custo do Acidente de Trabalho?

O calculo em si não é dificil mas muito trabalhoso.
Para cada caso há diferentes variaveis envolvidas em em muitos casos podem chegar a dezenas de variáveis,muitas vezes de difiícil identificação.
Em linhas gerais pode-se dizer que o custo do acidente é o somatório dos custos diretos e indiretos envolvidos.

C = CD + CI

Custo Direto:
É o custo mensal do seguro de acidentes do trabalho. Não tem relação com o acidente em si. A contribuição é calculada a partir do enquadramento da empresa em três níveis de risco de acidentes do trabalho essa porcentagem é calculada em relação à folha de salário de contribuição e é recolhida juntamente com as demais contribuições arrecadadas pelo INSS.


1% para a empresas de riscos de acidente considerado leve;
2% para a empresa de risco médio,
3% para a empresa de risco grave.


Custo Indireto:
Não envolvem perda imediata de dinheiro. Relacionam-se com o ambiente que envolvem o acidentado e com as consequências do acidente. Entre os custos indiretos podemos citar:

1.Salário que deve ser pago ao acidentado no dia do acidente
e nos primeiros 15 dias de afastamento, sem que ele produza.

2.Multa contratual pelo não cumprimento de prazos

3.Perda de bônus na renovação do seguro patrimonial

4.Salário pagos aos colegas do acidentado

5.Despesas decorrentes da substituição ou manutenção de peça danificada

6.Prejuízos decorrentes de danos causados ao produto no processo;

7.Gastos de contratação e treinamento de um substituto

8.Pagamento de horas-extras para cobrir o prejuízo causado à produção

9.Gastos de energia elétrica e demais facilidades das instalações (horas-extras)

10.Pagamento das horas de trabalho despendidas por supervisores e outras pessoas e ou empresas:
- Na investigação das causas do acidente
-Na assistência médica para os socorros de urgência
-No transporte do acidentado
-Em providências necessárias para regularizar o local do acidente
-Em assistência jurídica
-Em propaganda para recuperar a imagem da empresa

Em caso de acidente com morte ou invalidez permanete ainda devemos considerar o custo da indenização que deve ser pago mensalmente até que o empregado atinja a idade de 65 anos.

Pesquisa feita pela Fundacentro revelou a necessidade de modificar os conceitos tradicionais de custos de acidentes e propôs uma nova sistemática para a sua elaboração, com enfoque prático, denominada Custo Efetivo dos Acidentes, como descreito a seguir:

Ce = C - i

Ce= Custo efetivo do acidente
C= Custo do acidente
i= Indenizações e ressarcimento recebidos por meio de seguro ou de terceiros (valor líquido)

C = C1 + C2 + C3

C1= Custo correspondente ao tempo de afastamento (até os 15 primeiros dias) em conseq.ência de acidente com lesão;

C2= Custo referente aos reparos e reposições de máquinas, equipamentos e materiais danificados (acidentes com danos a propriedade);

C3= Custo complementares relativos as lesões (assistência médica e primeiro socorros) e os danos a propriedade (outros custos operacionais, como os resultantes de paralisações, manutenções e lucros interrompidos).

Trânsito


MOTORISTA, MOTOQUEIRO, CICLISTA E PEDESTRE, A SEGURANÇA NO TRÂNSITO DEPENDEDE TODOS NÓS.
O OBJETIVO É EVITAR QUE VENHAMOS A SOFRER DORES OU TRANSTORNOS.
CONVIDAMOS TODOS OS EMPREGADOS A COLABORAR CONSIGO MESMO E COM O PRÓXIMO EVITANDO, ESTA FORMA, CONSEQÜÊNCIAS INDESEJADAS.


Eu, motorista, posso:



  • Sofrer desde pequenas escoriações, invalidez e até a morte.


  • Ter danos materiais, envolvendo o meu e outros veículos.


  • Responder a processos judiciais em caso de danos físicos e materiais.


  • Incorrer no pagamento de taxas, multas e retenção da carteira de habilitação, além de providenciar o laudo policial da ocorrência.


  • Até desfazer-me, do veículo devido à despesas.

Eu, motociclista, ciclista ou pedestre, posso:




  • Sofrer graves ferimentos, e não poder mais trabalhar e me divertir.


  • Causar ferimentos à minha família.


  • Não poder participar da vida dos meus filhos.


  • Deixar as pessoas que acidentaram em situações difíceis, devido à minha culpa.


  • Ser culpado de provocar a morte de outras pessoas por motivo de minha desatenção no trânsito.


  • Sofrer dores insuportáveis.


  • Andar de cadeira de rodas ou permanecer no leito para sempre.


  • Correr o risco de não ser socorrido prontamente.


  • Morrer.

TODOS OS PROBLEMAS ACIMA PODEM, NA MAIORIA DOS CASOS,
SER EVITADOS. BASTA CUMPRIR A SUA PARTE NA SEGURANÇA DO TRÂNSITO. COLABORE E VIVA FELIZ!


Cuidados a serem observados na utilização de bicicletas

A bicicleta, além de ser usada no lazer, é largamente utilizada como meio de transporte. Daí a necessidade de um bom conhecimento de normas de segurança
para os empregados que se utilizam desse meio de transporte para se locomover da residência para o serviço e vice-versa, visando com isso, evitar danos pessoais ou materiais.

MEDIDAS PREVENTIVAS COM RELAÇÃO AO CICLISTA:

  • É necessário conhecer as regras para dirigir nas ruas e avenidas.
    E, como veículo mais frágil, o ciclista deve ser um exemplo de disciplina;
  • É preciso lembrar que a bicicleta não é um brinquedo, mas sim, um veículo e, portanto, subordinado às regras de trânsito;
  • A bicicleta é um veículo projetado para o transporte individual.
    Cada vez que o ciclista levar mais pessoas estará prejudicando seu equilíbrio.
  • O equilíbrio e o reflexo são fundamentais na prevenção de acidentes, por isso, é preciso que o ciclista pedale confortavelmente e bem protegido, para que possa reagir rápida e
    livremente no momento que surgir uma oportunidade de acidente. Recomendamos ao transportar pequenas cargas no bagageiro, por menores que sejam, mantê-las amarradas
    corretamente;
  • Devem ser colocados dispositivos refletivos nas laterais da bicicleta, pedais e rodas nas partes traseira e dianteira, para que possa ser visto por outros veículos durante a noite.
  • Ao sair de um local de trabalho, onde haja um grande número de bicicletas, conduzir a bicicleta a pé, até alcançar a rua;
  • Ao atingir a via pública, deve-se montar a bicicleta com atenção redobrada. A grande maioria dos acidentes ocorre nas áreas próximas das fábricas, oficinas, depósitos, locais
    de trabalho, etc., ocasionadas pela fase de “aquecimento” em que o ciclista sai do estado de “inércia”;
  • Procure não andar em grupos. Além de ser totalmente inseguro, prejudica o fluxo do tráfego;
  • Andar sempre com as pernas voltadas para o quadro da bicicleta e nunca com o joelho para fora;
  • Mantenha a mão sempre sobre o guidão, em condições de acionar os freios. Recomenda-se acionar os freios traseiros em primeiro lugar e após os freios dianteiros;
  • Lembre-se que os condutores de outros veículos se preocupam com outros veículos grandes. Muitas vezes eles, não vêem a bicicleta. Portanto fique de olho, em você e nos
    outros;
  • Procure ficar atento aos carros estacionados, porque sempre existem motoristas distraídos que poderão sair do estacionamento sem dar sinal, sem observar a sua chegada/
    aproximação, bem como abrir a porta;
  • Jamais pegar carona com outros veículos. Isto constitui num grande risco;
  • Tomar cuidado com os animais de pequeno e grande porte nas ruas;
  • Andar sempre no mesmo sentido do tráfego, jamais contra ele. Assim os condutores de outros veículos poderão vêlos a uma distância suficiente que lhes permita desviar;
  • Respeitar os sinais de trânsito, vias preferenciais, esquinas, etc., e quando intencionar dobrar para esquerda ou direita, deve-se esticar o braço, movimentando para cima e
    para baixo;
  • Estacionar e guardar a bicicleta em local seguro para não atrapalhar a circulação, evitando também furto do seu veículo;
  • Não dirigir com sintomas de embriaguez, nem mesmo quando estiver se sentindo mal;
  • Procurar descer da bicicleta e levá-la empurrando, quando estiver em local de difícil acesso como carreiros muito estreitos, beira de linha férrea onde existe muitas pedras soltas,
    etc.;
  • Quando atravessar as linhas férreas e passagens de nível, deve-se tomar toda cautela possível. Jamais atravessar dirigindo;
  • Lembre-se que, quanto maior a velocidade da bicicleta, maior será a gravidade em
    caso de acidente.

Pedestres são vulneráveis

O problema de pedestres sempre foi sério. Entretanto, hoje em dia, com muitos carros a mais nas ruas e mais pedestres de todas as idades, a coisa é muita mais séria. Todos os anos, mais de 10.000 pedestres morrem durante colisões, excedendo em muito as perdas sofridas em afogamentos, incêndios e em acidentes ferroviários e aéreos.
A maioria das mortes de pedestres envolve pessoas abaixo de 14 anos e acima de 55, assim como pessoas alcoolizadas.
Quais são alguns dos perigos envolvendo pedestres? Vejamos alguns:
1. Crianças brincado entre veículos estacionados.
2. Pedestres desatentos.
3. Caroneiros.
4. Pedestres bêbados.
5. Pessoas idosas ou deficientes físicos.
6. Equipes de reparos.
7. Curiosos na cena de um acidente.
Outros riscos que contribuem para o problema dos pedestres são as zonas de segurança, cruzamentos, conversões à direita com sinal vermelho, “shopping centers” e passagens.
A importância de manter o máximo de cuidado com pedestres deve ser super-enfatizada. Os motoristas profissionais sabem da importância de ver, assim como de ser vistos enquanto dirigem.
As zonas escolares apresentam um problema especial envolvendo pedestres, pois as instalações escolares geralmente são usadas fora do horário regular de funcionamento.
Funcionários e professores costumam ficar até mais tarde nas escolas. Portanto, próximo a escolas temos que ter sempre atenção redobrada.

Estacione defensivamente

Muita coisa já foi dita e escrita sobre o que é a direção defensiva, mas não foi dada atenção suficiente para o estacionamento defensivo. Apresentamos aqui algumas
medidas defensivas que devem ser consideradas ao estacionar o veículo.
  • Estacione do lado direito da rua, a menos que seja uma rua de mão única ou de estacionamento especial.
  • Estacione em locais indicados, fora da rua, sempre que possível. Se for necessário estacionar na rua, evite estacionar em diagonal, a menos que assim esteja indicado. Se o estacionamento for em paralelo, siga esta regra.
  • Não ESTACIONE deixando parte do seu veículo impedindo a passagem
    normal de outros.
  • Aplique os freios de mão. Deixe a transmissão engrenada e calce as rodas se necessário, quando estacionar em local inclinado, virando as rodas frontais para dentro ou para fora,
    dependendo do sentido da inclinação.
  • Evite estacionar perto de cruzamentos. Se houver uma colisão no cruzamento, seu veículo poderá ser facilmente danificado.
  • Seu veículo poderá ficar bloqueado à visão dos outros motoristas. Pode bloquear a passagem de pedestres, forçando-os a se arriscar por terem de atravessar a rua fora
    da faixa de segurança.

Cintos de segurança: a má informação pode ser perigosa!

O Brasil é responsável por 10% de todos as mortes ocorridas no mundo inteiro por acidentes automobilísticos.
Os acidentes no Brasil custam, sem considerar o aspecto humano, as quantias fabulosas de US$ 2 bilhões em perdas materiais e outros 2 bilhões em perdas sociais.
Muitas pessoas acham que um cinto de segurança preso poderia retardar uma tentativa de escapar de um veículo em chamas ou submerso.
Nada melhor do que a verdade. Em primeiro lugar, menos de meio por cento das colisões com vítimas envolvem incêndio ou submersão! Em tais acidentes, sua primeira preocupação deve ser ficar consciente para escapar. Um cinto de segurança preso minimizará bastante ou eliminará a possibilidade de ferimentos, de forma que você poderá escapar.
Muitas pessoas acham que é mais seguro ser arremessado num acidente. Vejamos!
Se você for arremessado de um veículo, suas chances de morrer são 25 vezes maiores do que se você permanecer dentro do veículo. A força da colisão pode arremessar você a uma distância de aproximadamente 15 vezes o comprimento do carro. Portanto, achar que ser arremessado é mais seguro do que ficar no carro é idiotice; o arremesso para fora do carro envolve passar pelo pára-brisas ou sair pela porta. Uma vez do lado de fora, perigos adicionais como o de sair se arrastando pelo chão, o de ser esmagado pelo próprio veículo, o de ser lançado contra objetos na lateral da estrada aumentam espantosamente seu risco de vida. O lugar mais seguro numa colisão é dentro do próprio veículo, protegido pelo cinto de segurança.
Têm sido descritos traumas devido ao uso de cinto de segurança. Nestas raras situações, contudo, o cinto estava sendo usado inadequadamente ou o choque foi tão violento que o ocupante seria fatalmente lesado se estivesse sem o cinto.
Ocupantes sem cinto foram mortos em velocidades menores que 20 Km/h – velocidade de quem está estacionando, mostrando que cintos são necessários não apenas em velocidades altas.
Em veículos da Empresa, o uso de cinto de segurança é obrigatório durante todo o tempo - sem exceções. Em seu veículo pessoal, os cintos de segurança são obrigatórios durante todo o tempo para todos os passageiros - sem exceções.
Não dê informações erradas sobre o cinto de segurança - dê uma informação clara e verdadeira. Passe à frente a mensagem de que “cinto de segurança salva vidas”.

A utilização inadequada de quipamentos de ar comprimido

Os equipamentos de ar comprimido, foram desenvolvidos para injetar ar em algum recipiente ou em algum outro equipamento. Mas, com o uso corriqueiro, passou-se a usar o equipamento de ar comprimido para a limpeza de roupas ou a limpeza de máquinas, bancadas ou ainda a secagem de peças.
A princípio, o ar comprimido parece bastante inofensivo e suficiente para não darmos muita atenção às normas para utilização.
O ar comprimido pode ocasionar um corte na mão do empregado (se não estiver usando luvas). Outras vezes, um empregado poderá estar usando o ar comprimido para limpar
uma máquina que possua uma série de partículas como: lascas de madeira, poeiras, etc. Dessa forma, estas partículas poderão ser projetadas na vista do empregado ou ainda de um companheiro que se encontra próximo (caso não estiverem utilizando
óculos, poderá causar um acidente).
Outras vezes, a máquina que está sendo limpa, possui uma mistura combustível, seja ela gasosa ou líquida. A atuação do ar comprimido, a sua fricção contra as paredes dessa máquina e o conseqüente espalhamento do combustível, podem gerar aquecimento ou eletricidade estática, o que poderá resultar em fogo e explosão.
Em outras ocasiões, temos o indivíduo que costuma limpar a roupa com ar comprimido. Este procedimento poderá fazer com que algumas partículas que estejam em sua roupa
venham a se alojar em sua vista ou ainda, tais partículas serão lançadas em suspensão, facilitando a inalação por parte do trabalhador, ou ainda, a ação do ar comprimido contra a pele poderá abrir uma fenda, a qual além de ser uma via de penetração do agente tóxico existente no local, é também uma via de infecção. O agente tóxico poderá também introduzir-se na corrente sangüínea e provocar a morte.
As brincadeiras deverão ser evitadas a todo custo. Devemos lembrar que um simples jato de ar nos olhos de um companheiro desprevenido pode ser o suficiente para cegá-lo de forma irremediável. Uma mangueira de ar próxima ao ouvido de um companheiro de trabalho, não só lhe dará um grande susto, capaz de fazê-lo se machucar com a máquina, equipamento, ferramenta em que está trabalhando, como também poderá romper-lhe os tímpanos.
Tudo isso pode acontecer com você que está usando ar comprimido, portanto além dos cuidados, não o utilize de forma inadequada. É necessário utilizar as luvas para proteção das mãos, os óculos de segurança, evitando que a visão possa ser perturbada e o protetor auricular para que a audição não seja exposta ao alto nível de ruído dos mesmos.

Ferramentas manuais

As ferramentas manuais são os equipamentos mais simples e servem como extensão da mão do homem, para lhe facilitar as tarefas, diminuindo a força empregada por ele, aumentando o rendimento dos serviços e protegendo-o dos riscos de acidentes.
Sendo uma extensão da mão e usados para facilitar os trabalhos, atualmente o seu uso é quase imprescindível. Encontramos ferramentas manuais sendo usadas em todos os lugares, desde as oficinas, fábricas, até o lar, para pequenos consertos e algumas
tarefas simples. Essa amplificação do seu uso, fez com que elas fossem responsáveis por muitos acidentes de todas as espécies e alguns até com graves conseqüências, dependendo, é lógico, do tipo de ferramentas.
De um modo geral, as ferramentas manuais não causam muitos acidentes graves, o índice de gravidade das lesões é muito baixo. Por essa razão, muitas gerências tendem a não tomar conhecimento do cuidado, controle e uso dessas ferramentas.
Exceto quando:
a) OLHOS – toda lesão ocular deve ser considerada como potencialmente muito grave e requer imediata e competente ação;
b) INFECÇÕES – em virtude de numerosos pequenos cortes, bolhas, abrasões, machucaduras e perturbações, as infecções são muito comuns, decorrentes do descaso em tratar essas pequenas lesões.
Mas, a freqüência desses acidentes é grande. O índice de freqüência de lesões incapacitantes é elevado em virtude do mau emprego das ferramentas e outras causas que devemos observar:
  • Ferramentas defeituosas;
  • Ferramentas inadequadas para o serviço;
  • Método incorreto;
  • Má conservação das ferramentas;
  • Improvisação de ferramentas;
  • Conduzir ferramentas no bolso;
  • Jogar ferramentas para outro colega.

MEDIDAS PREVENTIVAS

  • Verifique freqüentemente as condições das ferramentas solicitando a reparação ou condenação;
  • Para trabalhos em altura, use cinto porta-ferramentas, ficando com as mãos livres, tanto na escada, como para realização do serviço;
  • Faça uma rápida análise do seu posicionamento para que em caso de escapar a ferramenta, você não venha sofrer queda;
  • Não deixe ferramentas em posição perigosa, ou no caminho onde possa provocar pulos, escorregões, quedas, etc.
  • Evite deixar em bancadas, mesas, máquinas, onde possa provocar acidentes.

Segurança com gás comprimido

Um gás está em geral comprimido num recipiente quando apresenta uma pressão absoluta de 40 psi a 20 graus centígrados. Os gases comprimidos são armazenados em cilindros de paredes metálicas muito grossas, especialmente construídos e testados para este fim.
Os gases comprimidos apresentam riscos especiais. Todo cilindro de gás comprimido contém uma grande quantidade de energia. Quando esta energia é aliviada inadequadamente instantaneamente, ela pode causar ferimentos sérios. Os gases, por si mesmos, já são perigosos porque podem causar incêndios, serem tóxicos e corrosivos.
Esta é a razão pela qual devemos tratar com respeito todos os gases comprimidos.
Nesta condição, eles possuem propriedades únicas que não são comuns aos sólidos e líquidos. Estas propriedades são:
1. Baixo ponto de ebulição que permite uma rápida difusão do gás e rápida elevação de pressão dentro do cilindro. Este baixo ponto de ebulição pode causar queimaduras de frio, quando alguns gases comprimidos entram em contato com tecidos do corpo.
2. Baixo ponto de fulgor - sempre abaixo da temperatura ambiente. Isto proporciona uma rápida mistura explosiva de vapor do gás e ar.
3. Pressão. O risco mais comum associado à pressão envolve o vazamento dos gases. Além disto, quando há uma grande elevação de pressão, provocando uma descompressão explosiva na cabeça do cilindro, o cilindro passa a atuar como um míssil desgovernado, que pode causar danos graves e ferimentos sérios as pessoas.
4. Difusividade. A difusão do gás através de uma junta de vedação vazando pode contaminar a atmosfera. Esta contaminação pode criar uma atmosfera tóxica ou explosiva, ou pode causar asfixia. Estes perigos geralmente não são observados, porque raramente podem ser vistos ou cheirados.
Sempre que um cilindro de gás for recebido, inspecione-o cuidadosamente para assegurar-se de que esteja em boas condições e de que seu conteúdo esteja indicado corretamente no rótulo. Antes de usá-lo algumas vezes, um rótulo é colocado na
superfície do cilindro, ou é fixada à tampa uma etiqueta. A válvula do cilindro deve ficar sempre tampada ou protegida.
Além disto, inspecione os cilindros para determinar se existem ranhuras, arqueamentos ou queimaduras por maçarico, crateras isoladas ou áreas corroídas (particularmente em volta do pescoço do cilindro ou da válvula), ou conjuntos de válvulas estragadas ou quebradas.
Se for observado qualquer defeito, isole o cilindro dos outros que estiverem bons e entre em contato com o fornecedor solicitando correção dos problemas encontrados.
Armazene os cilindros em áreas secas e bem ventiladas. Não guarde substâncias inflamáveis e fontes de ignição na mesma área. Armazene-os na posição vertical, com suas tampas no lugar e afastados da luz solar direta, onde possam estar sujeitos à ação do clima. Guarde-os afastados de tráfego e passagens de pedestres e acorrente-os a uma estrutura firme para evitar que caiam. Os gases inflamáveis devem ser armazenados separados por pelo menos 6,5 metros. O método preferencial é armazenar diferentes tipos de gases inflamáveis em diferentes locais.
O manuseio incorreto de gases comprimidos pode facilmente
causar danos extensivos à propriedade, sérios ferimentos e mesmo a morte de pessoas. Algumas regras comuns, baseadas no bom senso, são apresentadas a seguir:
1. Use sempre um carrinho de mão para transportar gases comprimidos. Acorrente o cilindro ao carrinho.
2. Não transporte os cilindros em veículos fechados.
3. Mantenha os cilindros acorrentados no lugar durante todo o tempo.
4. Não os deixe cair e nem permita que batam uns contra os outros.
5. Mantenha a tampa do cilindro firme no lugar, até que você esteja pronto para usar o gás comprimido.
6. Aterre os cilindros que contêm gases inflamáveis.
7. Use os cilindros somente na posição vertical.
8. Feche todas as válvulas do cilindro quando não estiverem em uso.
9. Use o regulador apropriado para o tipo de gás que está usando.
10. Abra as válvulas cuidadosamente.
11. Quando a pressão no cilindro se aproximar de 30 psi, remova-o do serviço e marque-o.

Riscos dos recipientes ou sistemas pressurizados

O óleo hidráulico, graxas, tintas, óleo combustível, gases e assim por diante, que são pressurizados, são muito úteis em nosso trabalho, mas quando são manuseados
sem o devido respeito quanto a seus riscos potenciais, esses ajudantes se tornam verdadeiros matadores.

Os cilindros com gás comprimido geralmente são reconhecidos como recipientes de armazenamento para materiais sob alta pressão e todos nós já lemos a respeito de danos devastadores causados por cilindros vazando ou com rupturas.

Alguns cuidados para quando trabalhar com eles, são dados a seguir:

  • Trate todos os cilindros como se estivessem cheios.
  • Mantenha-os presos.
  • Não os utilize como bancadas de trabalho.
  • Mantenha todas as tampas e proteções de válvulas no lugar quando manuseá-las ou transportá-las.
  • Aceite somente aqueles cilindros que forem hidrostaticamente testados dentro da periodicidade préestabelecida e que não estejam fisicamente danificados ou
    deteriorados.

O óleo hidráulico que movimenta peças móveis de maquinário é a “mula de carga” para a moderna tecnologia, mas é também um inimigo mortal se não for controlado.

Todos nós somos capazes de perceber um grande vazamento numa rede hidráulica, mas a maioria de nós é incapaz de perceber pequenos vazamentos do tamanho de um furo de agulha. Esses vazamentos são os mais perigosos, quando parte do nosso corpo ficam expostas muito perto de seus esguichos.

Nunca use suas mãos para localizar uma suspeita de vazamento nem as coloque sobre um vazamento. Não procure o vazamento aproximando seu ouvido para ouvir de onde vem
o chiado. A pressão do vazamento do líquido pode facilmente perfurar seu tímpano.

Outros riscos de pressão menos reconhecíveis à nossa volta vêm de graxeiras pressurizadas, óleo combustível atomizado, latas de aerossol e latas de tinta pressurizadas. As graxeiras, de aparência inocente, podem ser perigosas como uma arma de fogo, porque podem atirar a graxa diretamente para dentro do corpo de alguém, com uma força tremenda.

O óleo combustível atomizado, combustível esguichado num “spray” muito fino mas sob grande pressão, pode matar.

Qualquer lata de aerossol é perigosa se armazenada num local quente, perfurada, se jogada no fogo ou se jogada fora de maneira inadequada.

Certas tintas lançadas em spray sobre o corpo, em quantidades suficientes ou sob pressão suficiente, podem causar a morte.

Os sistemas ou recipientes pressurizados têm tomado nosso trabalho mais fácil, mas devemos reconhecer o potencial que têm para ferir, tomando os cuidados adequados.

Ar comprimido

Nunca use ar comprimido para limpeza mesmo como último recurso. Use uma escova, um pano umedecido ou vapor de água. Se estes métodos não funcionarem, pergunte a seu supervisor o que fazer, mas não use ar para soprar poeira ou outras partículas.
O ar comprimido pode prejudicar mais do que ajudar.
Você pode soprar uma pequena área para limpar, mas vai espalhar a poeira e as partículas para todo lado e, no final, terá uma bagunça muito maior para arrumar.
Nunca use o ar comprimido para limpar poeira ou secar suas roupas. Você pode conseguir ou não tirar a poeira, mas há a chance de parte dela ser injetada em sua pele.
Sempre que você usar ar comprimido, use proteção para os olhos e as roupas apropriadas exigidas pelo trabalho em questão. Se você já teve que soprar areia de um corte, não perguntará o porque.
Antes de você abrir uma válvula para uma mangueira de ar, verifique cuidadosamente se a mangueira está em boas condições, livre de cortes e abrasões. Verifique se o gatilho ou válvula de operação na outra extremidade estão fechados.
Verifique a trajetória da mangueira para ver se ela está protegida de possíveis danos e se não representa riscos de tropeções. Certifique-se de que a extremidade da ferramenta pneumática esteja presa, de forma a não se movimentar quando o ar comprimido entrar na mangueira.
Sempre que você precisar trocar a ferramenta na extremidade da mangueira, certifique-se de que a válvula esteja fechada no lado de suprimento do acoplamento. Aquela válvula pode ficar localizada na mangueira, pouco antes de entrar no acoplamento, ou pode ficar na outra extremidade da mangueira.
Indiferentemente de onde ela esteja montada, feche-a. Nunca dobre uma mangueira.
Após fechar a válvula, puxe o gatilho ou abra a válvula de operação para aliviar a pressão na linha. Em seguida substitua a ferramenta.
Nunca use ar comprimido para fazer brincadeiras com colegas.
Uma pequena quantidade de ar comprimido pode cegar alguém, estourar seu tímpano ou causar ferimentos dolorosos.

Regras de segurança para ferramentas elétricas

  • Aterre todas as ferramentas que não possuam duplo isolamento.
  • Se a ferramenta for equipada com um plugue de trás com pinos, encaixe-o numa tomada de trás com entradas. Se estiver usando um adaptador para tomada de duas entradas, fixe o fio adaptador num terra conhecido.
  • Nunca remova o terceiro pino.
  • Mantenha todas as proteções no lugar e em boas condições.
  • Mantenha a área de trabalho limpa. Áreas e bancadas cheias de entulhos são um convite aos acidentes.
  • Evite ambientes perigosos. Não use ferramentas elétricas em locais úmidos ou molhados. Mantenha as áreas bem iluminadas.
  • Mantenha crianças afastadas. Todos os visitantes devem ser mantidos a uma distância segura da área de trabalho.
  • Não force a ferramenta! Ela fará melhor o trabalho e de maneira mais segura se for usada sob as condições para as quais foi projetada.
  • Não separe as pernas do cabo elétrico.
  • Se, acidentalmente, cortar o cabo ou danificar o isolamento de qualquer maneira, não tente repará-lo por sua conta e risco. Entregue-a para substituição e/ou reparos imediatos. Não substitua cabos de extensão por sua conta.
  • Quando sair da área de trabalho temporariamente, guarde as ferramentas longe do alcance de crianças.
  • Use o vestuário apropriado - sem jóias ou roupas folgadas. Elas podem agarrar-se em peças móveis. Calçados e luvas de borracha são recomendados quando se trabalha em áreas abertas.
  • Use óculos de segurança com a maioria das ferramentas. Use também uma máscara contra pó ou de proteção facial, se a operação produzir poeira.
  • Não abuse do cabo. Nunca carregue uma ferramenta segurando pelo cabo elétrico, ou desligue da tomada puxando por ele. Mantenha o cabo afastado de fontes de calor, óleo
    ou bordas cortantes.
  • Prenda seu trabalho. Use garras ou um torno de mesa (morsa). É mais seguro do que usar as mãos, ficando com ambas livres para segurar a ferramenta.
  • Não se estique para alcançar o ponto de trabalho. Mantenha- se bem equilibrado durante todo o tempo.
  • Desligue a ferramenta quando não estiver usando-a, antes da manutenção, e quando trocar acessórios como lâminas, brocas ou cortadores.
  • Remova as chaves e chavetas de ajuste. Forme o hábito de verificar se as chavetas e chaves de ajustes foram removidas da ferramenta antes de ligá-la.
  • Evite partidas acidentais. Não carregue ferramentas conectadas na tomada com o dedo no gatilho.
  • Não repare ou desmonte a ferramenta. Leve-a a uma oficina autorizada ou substitua-a.
  • Conheça sua ferramenta elétrica. Aprenda suas aplicações e limitações, assim como os riscos em potencial associados à sua operação.

Use os martelos com segurança

O martelo, provavelmente, é a primeira ferramenta que todos nós aprendemos a usar.
Porém, infelizmente, isto não foi o suficiente para nos tornar especialistas na utilização de martelos com segurança.
Existem muitas piadas a respeito de marteladas no polegar.
Polegares atingidos ainda representam os ferimentos mais comuns provocados pela utilização de martelos e, provavelmente seja o único que preocupa algumas pessoas. Na realidade, existem muitas outras formas de se ferir com um martelo.
Um sujeito que esteja trabalhando numa garagem batendo na lataria de um automóvel com martelo pode ter seu olho atingido par uma lasca de metal enferrujado, deixando-o de molho em casa durante três semanas.
Há um episódio em que um trabalhador de construção civil sofreu uma fratura, quando martelou sua mão, que estava sobre um objeto perto do prego que eles estava pregando.
Um empregado de uma indústria atingiu acidentalmente a manete de uma máquina próxima. Um pedaço de metal se soltou, atingindo-o no olho.
Estes dois acidentes poderiam ter sido evitados se os feridos estivessem usando alguma proteção para os olhos. Em todos os três casos citados, um pouco de consciência em relação à segurança teria tido um grande papel na prevenção dos
ferimentos.
Realmente, você pode tomar vários cuidados de segurança.
Você pode verificar o martelo antes de usá-lo. Verifique o cabo quanto a trincas ou defeitos e certifique-se de que esteja firmemente preso à cabeça metálica. Use sempre o tipo de martelo certo para o trabalho que está fazendo. O uso de martelos errados danificará os materiais e pode causar ferimento.
O uso de proteção para os olhos representa uma outra prática de segurança. Use-a quando estiver usando o martelo para bater em um formão ou em qualquer outro objeto metálico, ou sempre que houver uma chance de voarem lascas.
Segure sempre o martelo firmemente, perto da extremidade do cabo. Quando você segura um martelo perto da cabeça, fica difícil segurar a cabeça na vertical.
Certifique-se de que a face do martelo esteja em paralelo com a superfície a ser martelada. Isto evitará danos nas bordas da cabeça do martelo e também diminuirá a chance de o martelo escapar ou danificar a superfície de trabalho.
O trabalho de martelar requer prática e bom senso. Porém, em geral para martelar em material de fácil penetração, mova seu braço para trás apenas o suficiente para alcançar a força correta. Naturalmente, para uma pancada forte, mova seu braço bem para trás. Em seguida, mova o braço para frente com um movimento rápido e firme.
Estas recomendações parecem elementares. São realmente.
São elementares, mas não é fácil alcançar a maestria neste movimento.
Entretanto, a utilização correta de um martelo não é o único elemento de segurança envolvido. Cuidado e manutenção são igualmente importantes.
Mantenha a face do martelo limpa. Acerte as bordas da cabeça do martelo regularmente para remover bordas salientes.
Não esmerilhe a face, a menos que seja absolutamente necessário. O esmerilhamento pode afetar as características de dureza do metal da cabeça.
A cabeça do metal deve estar sempre bem presa ao cabo.
Se as cunhas se aprestarem frouxas, posicione-as novamente no lugar. Se forem perdidas, substitua-as imediatamente. Não use parafusos ou pregos nas cunhas, porque elas podem sair ou partir o cabo.
Mantenha as garras de martelos afiadas o bastante para agarrar as cabeças de pregos firmemente. Não use as garras como formão e nem como alavancas.
Como todas as ferramentas manuais, os martelos devem ser bem protegidos quando não estiverem sendo usados. Mantenha-os em caixas de ferramentas ou em prateleiras.
Um martelo deixado no chão pode ser danificado e pode fazer alguém tropeçar e cair. Da mesma forma, um martelo deixado numa borda ou bancada pode cair e ferir alguém ou
ser danificado.
Talvez você nunca tenha percebido a existência de tanta coisa envolvendo a segurança com martelos. Mas, gostaria de acrescentar mais uma coisa. Quando você estiver usando um martelo, lembre-se de se preocupar não apenas com sua própria segurança, mas também com a segurança daqueles que estiverem à sua volta.

Chaves de fenda - a ferramenta mais sujeita a abusos

Depois do martelo, a chave de fenda é provavelmente a ferramenta que mais sofre abusos. As chaves de fenda são encontradas numa ampla variedade de formas, tamanhos e materiais.

Porém, todas se destinam a um único uso: apertar e soltar parafusos. Infelizmente, a chave de fenda é usada como alavanca, como formão, raspador e até para misturar tinta!

Porém, o abuso mais comum é a utilização da chave de fenda de tamanho errado para o parafuso. Você não usaria um par de sapatos que fosse muito pequeno ou muito grande para seus pés.

Caso contrário, você estaria abusando dos seus pés.

Pela mesma razão, você não deve usar uma chave de fenda que seja muito pequena ou muito grande para o parafuso com o qual está trabalhando. Use a chave de fenda certa. O abuso da chave de fenda e do parafuso ocorre mais freqüentemente porque a pessoa não tem a chave correta em mãos para executar um trabalho em particular.

Tenha estes pontos em mente quando usar uma chave de fenda: sempre combine o tamanho da chave com o trabalho a ser feito e sempre combine o tipo de chave com o tipo de cabeça do parafuso.

Selecione uma chave com uma lâmina grossa o suficiente para se encaixar corretamente no rasgo do parafuso. Isto reduz a força necessária para manter a chave de fenda no lugar e a possibilidade de danificar a ponta da lâmina ou o rasgo. A maioria das pontas de lâmina são chanfradas, o que permite usar a chave para mais de um tipo de parafuso. Porém, a chave de lâmina com as faces em paralelo se fixará mais firmemente do que a chave com lâmina chanfrada. As lâminas chanfradas têm a tendência de sair do rasgo sempre que uma quantidade significativa de força de torção é aplicada.

Quando for absolutamente necessária uma força extra de torção, uma chave de boca mas nunca um alicate, pode ser usada para ajudar. As chaves de fenda para trabalho pesado, com ponta quadrada, são disponíveis para este fim. Via de regra, quanto maior for uma chave de fenda, maior será o diâmetro do cabo; quanto maior for o diâmetro do cabo, maior será a força de torção.

Para apertar um parafuso com segurança, primeiro faça um furo piloto na superfície do material que você for prender.

Esta recomendação é especialmente importante quando se aplica parafuso em madeira dura ou quando o parafuso está próximo da borda da tábua. Os furos pilotos podem ser feitos em madeiras macias e em algumas madeiras duras. Entretanto, se você estiver colocando um parafuso n.º 6, ou maior, é melhor fazer um furo completo ou usar um iniciador.

Faça sempre furos pilotos se os parafusos forem aplicados em madeiras duras e densas. Para parafusos de cabeça plana, o furo piloto deve ter um rebaixo, de forma que a cabeça do parafuso não se projete acima da superfície da madeira.

Depois que o parafuso estiver quase totalmente inserido, é seguro usar as duas mãos com uma força de torção extra para assentar o parafuso. Isto permitirá uma pressão adicional para baixo, conseqüentemente assegurando que a ponta da chave fique firmemente assentada no rasgo do parafuso. Se o parafuso for de cabeça chata, certifique-se de que o furo piloto tenha um recesso no topo e de que a ponta da chave de fenda seja estreita o bastante para evitar tocar a madeira.

Um dos aspectos de segurança mais importantes de qualquer trabalho que envolva a utilização de ferramentas manuais é a utilização de equipamento de proteção individual apropriado.

Para trabalhos que requeiram chaves de fenda, o EPI apropriado deve sempre incluir proteção para os olhos, assim como luvas para evitar ferimentos nas mão.

Algumas regras básicas de segurança que você conhecer devem incluir sempre o seguinte:

  • Certifique-se de que a ponta da chave de fenda se encaixa no rasgo do parafuso, nem frouxa e nem muito apertada.
  • Não use uma chave de fenda como punção ou formão. (Quando você estiver verificando se um poste de rede elétrica está podre, uma chave de fenda pode ser usada para sondar a área abaixo do solo).
  • Não use uma chave de fenda (ou qualquer outra ferramenta) próximo dos condutores energizados, a menos que a ferramenta seja projetada e aprovada para esta finalidade.
  • Não exponha uma chave de fenda a calor excessivo.
  • Use uma lima para acertar a ponta de uma chave desgastada.
  • Jogue fora uma chave excessivamente desgastada ou quebrada.

Porque inspecionar ferramentas e equipamentos?

Os pequenos e grandes acidentes geralmente acontecem da mesma maneira. Os eventos que acabam em acidentes são os mesmos, porém os resultados são bastante diferentes.
Suponhamos, por exemplo, que um martelo esteja frouxo no cabo. Um dia um trabalhador tenta usá-lo, batendo em um objeto em cima da bancada. A cabeça do martelo salta
longe, batendo em uma parede de concreto, caindo ao chão, não ferindo ninguém e não causando qualquer dano à propriedade.
Porém, em outra ocasião, quando a cabeça do martelo sai do cabo, ela vai de encontro a uma outra pessoa que estava passando par perto, ferindo-a seriamente. As circunstâncias foram inicialmente as mesmas em ambos os casos, mas os resultados foram diferentes.
O que é desagradável nesta história é que nunca sabemos quando a cabeça frouxa vai sair do cabo e ferir alguém. Assim, a importância da inspeção regular de ferramentas e equipamentos se toma evidente.
Uma inspeção regular significa que você verificou uma ferramenta ou um equipamento antes de usá-lo.
A inspeção de ferramentas é uma parte programada de cada tarefa. É tão indispensável para o trabalho a ser feito quanto a sua habilidade e qualificação para executá-lo. A verificação se as ferramentas e equipamentos estão em ordem é o primeiro passo não apenas para uma operação segura, mas também para uma operação eficiente.
Quantas vezes você ouviu alguém dizer que um melhor trabalho poderia ter sido feito se ferramentas e equipamentos melhores fossem disponíveis? Ou se as ferramentas e equipamentos estivessem em melhores condições?
Talvez um formão mais afiado tivesse facilitado o encaixe de uma trava numa porta ou talvez uma gota de óleo num mancal pudesse ter evitado uma perda de produção dispendiosa quando o maquinário teve que ser parado. Talvez os produtos não tivessem sido danificados e o guindaste não tivesse apresentado falha - se tivessem sido inspecionados e reparados antes.
Naturalmente, todos esses exemplos estão relacionados com coisas materiais. Eles aumentam a falta de eficiência, diminuem os padrões de produção e aumentam o custo.
Um novo mancal, mais umas poucas outras peças de reposição colocarão o maquinário de volta ao trabalho. Os produtos danificados podem ser jogados fora e novos devem ser
produzidos.
Mas quando falamos sobre uma pessoa que foi ferida por causa de uma destas falhas, o quadro muda rapidamente. Nada é mais importante em nossa operação do que evitar que alguém saia ferido. A perda de um olho, de um braço, de uma perna ou de uma vida é exatamente isto - uma perda. Não há peça de reposição que devolva a condição normal.
Um homem forte e saudável passou anos de sua vida explicando como perdeu um olho devido a sua falta de cuidado.
Não foi apenas porque não estava usando óculos de segurança - seu formão estava sem corte também.
Seu acidente foi como a maioria dos acidentes - poderia ter sido evitado, se ele tivesse apenas inspecionado a ferramenta antes de usá-la e se tivesse pensado em usar os óculos ou proteção facial antes de iniciar o trabalho.
A eliminação dos “se” é chave para a prevenção de acidentes.
A responsabilidade por isto cabe a cada indivíduo. A manutenção de ferramentas e do equipamento pode até não ser de sua responsabilidade pessoal, mas a responsabilidade
por inspecioná-la é sua.
A inspeção é apenas o primeiro passo para evitar os acidentes e ferimentos causados por equipamento ou ferramenta defeituosa.
A verificação de uma ferramenta antes de usá-la deve ser tão rotineira quanto se vestir para o trabalho logo que acorda.
É um hábito - um hábito SEGURO!

Dicas sobre ferramentas

Reserve um tempo para verificar suas ferramentas manuais e elétricas antes de utilizá-las. Se suas ferramentas estiverem gastas ou precisarem de reparos, elas poderão ferí-lo.
Certifique-se de que estejam limpas e de que as ferramentas de corte estejam afiadas.
Um corte cego pode fazer a ferramenta escapar de posição.
Use a ferramenta certa para o trabalho. Saiba a finalidade de cada ferramenta e use-a da maneira correta. Não use chave de fenda como alavanca ou ferramenta de bater.
A utilização incorreta de uma ferramenta pode quebrá-la ou causar um ferimento.
Use a ferramenta como ela foi projetada para ser usada.
Corte no sentido contrário a você, não em sua direção. Se uma ferramenta possuir dois cabos, use ambos. Quando usar uma chave ajustável, puxe o cabo em vez de empurrá-lo. Se você não estiver certo sobre como usar a ferramenta, não adivinhe - verifique o manual de utilização.
Não trabalhe com impaciência. Prenda os materiais numa bancada ou num torno e mantenha as mão, cabelos e vestuário afastados de peças móveis. Não teste a fiação da ferramenta
com os dedos.
Use a roupa apropriada para o trabalho que estiver fazendo.
Se estiver serrando, lixando ou martelando, use óculos de segurança para proteger os olhos. Se estiver usando uma serra elétrica, Use uma máscara contra pó para evitar a inalação
de poeira.
Se você estiver trabalhando num espaço pequeno com uma ferramenta elétrica barulhenta, use proteção para os ouvidos.
Se você estiver usando equipamento pesado, use sapatos apropriados. Não use braceletes, gravatas ou vestuário folgado, quando estiver usando ferramentas elétricas, pneumáticas
ou hidráulicas.
Quando estiver com o trabalho concluído, limpe as ferramentas.
Transporte-as com as bordas cortantes apontadas para baixo. Providencie um lugar para guardar cada ferramenta.
Não deixe uma ferramenta fora do lugar porque você está planejando usá-la novamente no dia seguinte. Tomando cuidado com suas ferramentas manuais ou motorizadas e sabendo como usá-las, você pode eliminar os riscos e se proteger contra ferimentos.

Segurança com prensa/furadeira para metal

  • Use apenas ferramentas adequadamente afiadas.
  • Verifique se soquetes e encaixes estão em boas condições.
  • Prenda a peça de trabalho no apoio e fixe-o na mesa da prensa.
  • Nenhum trabalho deve ser feito segurando a peça manualmente enquanto perfura.
  • Não aperte a morsa ou braçadeira enquanto a máquina estiver em movimento ou quando a máquina estiver sendo lubrificada ou ajustada.
  • Use um capacete justo para manter o cabelo afastado das peças móveis.
  • Não use roupas folgadas ou jóias - elas podem ser presas por peças rotativas.
  • Não use luvas, gravatas, camisas ou blusões abertos.
  • Use óculos de segurança que impedirão lascas ou outras partículas voadoras de atingir seus olhos.
  • Use também calçados de segurança.
  • Remova as partículas metálicas da mesa e da área de trabalho com uma escova ou instrumento apropriado.
  • Não use ar comprimido ou as mãos para fazer este tipo de trabalho.
  • Não opere furadeiras com velocidades maiores do que as especificações do fabricante para os materiais que estiverem sendo furados.
  • Mantenha a mesa livre de ferramentas e de outros itens soltos.
  • Mantenha o piso em volta da prensa livre de objetos que possam causar tropeções.
  • Antes de começar a trabalhar com a máquina, certifique-se de que a peça de trabalho esteja firmemente presa; de que as brocas, soquetes e encaixes estejam em boas condições e se estão firmes no lugar.
  • Verifique se a máquina foi lubrificada apropriadamente e se todas as condições estão corretas para utilização segura e se as chaves de trava foram removidas.
  • Antes de deixar a máquina, desligue-a e certifique-se de que ela tenha parado.
  • Relate qualquer condição insegura imediatamente.

Segurança com prensas de punção

Você já parou para pensar quantas maneiras diferentes existem para alguém se machucar no trabalho?
As estatísticas de ferimentos indicam que existem pelo menos 20 maneiras diferentes para ser ferido enquanto se trabalha com prensas. Pelo menos, este é o número de categorias registradas para 651 acidentes com prensas durante um ano em apenas um estado.
Os principais tipos de ferimentos são as amputações, lacerações e esmagamentos. As principais categorias são “prensamento de partes do corpo” e “falta de proteção”.
Mas, em vez de considerarmos as muitas formas diferentes de nos ferirmos, discutiremos as muitas formas que temos para não nos ferir. Em outras palavras, vejamos os cuidados de segurança com os quais todos devem estar familiarizados.
Existem várias regras básicas de segurança que se aplicam a todo trabalho. O trabalho de operador de prensa de puncionamento não é exceção à regra.
Só para começar, nunca opere uma prensa que não esteja equipada com as proteções adequadas, ou com dispositivos de segurança. Não ajuste ou remova as proteções e os dispositivos de segurança, ou faça reparos em sua prensa sem a autorização de seu supervisor. Relate todo barulho incomum ou peças soltas em sua prensa.
Estas regras são valiosas, não apenas porque enfatizam a segurança mas também porque reforçam a importância de manter seu supervisor informado sobre tudo que está relacionado com seu trabalho.
A prontidão mental é importante em qualquer trabalho, particularmente se este trabalho precisar ser feito com segurança.
Assim sendo, dê plena atenção a seu trabalho e não se distraia enquanto estiver trabalhando.
A evidência da necessidade de manter uma comunicação estreita com seu supervisor é vista nas seguintes medidas de segurança: não use luvas enquanto estiver operando uma prensa, a menos que seja absolutamente necessário e apenas após obter a permissão de seu supervisor. Diga a seu supervisor se os controles estão agarrando ou se estão frouxos, ou se atuam quando movimentam uma quantidade menor do que a
especificada pelo fabricante.
A organização segura do local de trabalho é um outro principio básico importante para todas as tarefas. Mantenha as ferramentas e outros materiais afastados de sua prensa e mantenha a área de trabalho limpa e livre de objetos que possam provocar uma queda. Além disto avise ao seu supervisor se sua área de trabalho ou ponto de operação estiver mal iluminado.
Alguns outros pontos que devem ser lembrados: veja se sua prensa está lubrificada e se suas peças estão em boas condições de trabalho. Se você usar uma ferramenta, verifique-a regularmente para certificar-se de que esteja firme no lugar e que não vai inclinar inesperadamente.
Resumindo tudo, fique alerta no trabalho e não tente ajustar ou reparar uma prensa sem a permissão de seu supervisor.
Muitos ferimentos sérios são provocados por disfunções mecânicas.
Assim sendo, é importante ter uma pessoa competente fazendo a manutenção da prensa.
Esta é uma grande lista de cuidados, mas não significa muito em si mesma. Porém, junte a ela a sabedoria e o bom senso de um bom operador de prensa. Com isto você obterá segurança.

Esmeril

Os homens de antigamente afiavam suas ferramentas e armas, roçando-as contra uma pedra. O homem moderno usa o mesmo princípio para afiar ferramentas na indústria.
O esmeril é uma das ferramentas mais comuns e úteis que temos. Sem o esmeril, nossos altos níveis de eficiência industrial e de produção nunca seriam possíveis.
Como todos os melhoramentos modernos dos antigos processos, o esmeril elétrico de hoje não é só uma bênção.
Caso práticas seguras não sejam seguidas, e salvaguardas apropriadas não sejam adotadas, podem ocorrer muitos ferimentos graves.
Trabalhadores qualificados, como os fabricantes de ferramentas e operadores de esmeril sofrem o maior número de ferimentos causados por esmeril. Estes ferimentos são os mais severos dentre a maioria.
É claro que os cuidados sensatos não estão sendo seguidos, porque a maioria destes ferimentos não precisaria acontecer.
Um estudo sobre ferimentos provocados por esmeril revelou dois fatos altamente significativos: oito em dez ferimentos ocorrem no ponto de operação ou próximo dele e cinco em dez ferimentos atingem os olhos.
O fato de a metade de todos os ferimentos com esmeril ser nos olhos enfatiza o quão importante é usar proteções adequadas para os olhos. A falha em usar óculos de segurança pode ser desastrosa. Uma partícula arremessada pode cegar um olho desprotegido.
Óculos mal usados e a utilização de óculos errados representam outros fatores importantes nos ferimentos provocados por esmeril. Assim sendo, os óculos de segurança devem encaixar bem e devem ser do tipo certo para o trabalho em questão.
Porém, o mais importante: eles devem ser usados. Eles não poderão salvar seus olhos se estiverem no armário ou no bolso.
A maioria dos esmeris são projetados para ficarem presos entre flanges. Não opere um esmeril que não esteja montado em flanges apropriados e adequados. Coloque faces de material compressivo entre o esmeril e seu flange.
Não use esmeril defeituoso. O esmeril que foi desativado nunca deve ser usado novamente para esmerilhar qualquer coisa.
Antes de montar o esmeril, inspecione-o cuidadosamente quanto a trincas ou marcas que indiquem danos. Além disto, faça o teste de circularidade. Teste a pedra tocando-a gentilmente com um martelo de madeira ou cabo de uma chave de fenda. Se a roda não estiver com defeito, um círculo perfeito será traçado.
Salvaguardas apropriadas fazem parte das operações seguras de esmerilhamento. As práticas seguras representam a outra parte. Se umas poucas práticas seguras forem totalmente observadas, os ferimentos por esmeril serão poucos e muito menos severos.
Antes de iniciar, verifique a pedra quanto a flanges trincados ou quebrados. Certifique-se também de que a pedra não está trincada ou quebrada.
Verifique se a pedra é do tamanho correto, assim como suas especificações para o trabalho a ser feito.
Pedras excêntricas ou desbalanceadas são altamente perigosas.
Um grande esforço é imposto se uma lateral da pedra estiver mais desgastada do que a outra ou se a pedra estiver montada fora de centro. Nestas condições, a pedra pode explodir em pedaços.
Apoio de trabalho (ou ferramentas) mal ajustadas causam muitos acidentes e ferimentos. Os apoios de trabalho devem ser mantidos firmemente ancorados no lugar, não a mais do que 3 mm da pedra.
Quando a pedra estiver perigosamente desgastada, os apoios de trabalho devem ser reparados ou substituídos.
Pedras com velocidade excessivamente altas representam outra das principais causas de ferimentos. Uma pedra de esmeril não deve ser operada acima da velocidade recomendada pelo fabricante. Conheça o limite seguro de velocidade da pedra que você utiliza. Acima de tudo, não monte uma pedra que você usa em outra máquina que possa exceder o limite seguro de velocidade para a pedra em questão.

Segurança com máquinas operatrizes em oficinas

Não opere máquinas operatrizes a menos que você seja qualificado e autorizado para operá-las.
Não remova proteções nem as torne inúteis.
Use proteção para os olhos, para a cabeça e outros dispositivos de proteção (onde houver uma probabilidade razoável de que sejam evitados ferimentos por eles) quando trabalhando com ou perto de máquinas ou ferramentas elétricas.
Use vestuário na sua medida exata.
Não use anéis, jóias frouxas, luvas largas, vestuário folgado,gravatas e cabelos excessivamente longos quando estiver trabalhando com máquinas operatrizes.
Use a ferramenta correta e adequadamente presa para trabalhar em furações, modelagem, etc.
Não limpe ou lubrifique máquinas enquanto em movimento.
Não pare as máquinas colocando as mãos em correias ou outras peças móveis.
Inspecione todas as ferramentas regularmente para ver se estão em boas condições.
Limpe moldes metálicos e outras partículas metálicas das máquinas diariamente (ou conforme necessário, se a máquina não for usada muito freqüentemente).
Aplique meios para manter o piso da oficina seco.
Antes de montar uma pedra de esmeril numa lixadeira, teste sua circularidade.
Mantenha o apoio da ferramenta a 3 mm da pedra de esmeril em bancadas e em pedestais e a proteção a 6 mm.

terça-feira, 2 de março de 2010

Como minimizar os custos com a Segurança do Trabalho?

Como minimizar os custos com a Segurança do Trabalho?
A melhor maneira de minimizar os custos da empresa é investir na prevenção de acidentes. Muitos empresários tem a idéia errônea que devem diminuir seus investimentos em equipamentos de proteção individual, contratação de pessoal de segurança do trabalho e medidas de segurança. O custo de um acidente pode trazer inúmeros prejuízos à empresa.
O acidente leva a encargos com advogados, perdas de tempo e materiais e na produção. Sabem-se casos de empresas que tiveram que fechar suas portas devido à indenização por acidentes de trabalho. Com certeza seria muito mais simples investir em prevenção e em regularização da segurança nesta empresa, evitando futuras complicações legais.
Na minha empresa nunca teve acidente de trabalho. Acho que investir em Segurança atualmente é perda de tempo.
Isso não é correto. Investir em segurança também vai aumentar o grau de conscientização dos empregados. Fazer treinamento de segurança vai melhorar o relacionamento entre eles. Se nunca aconteceu acidente não quer dizer que nunca vai acontecer. Já diz a Bíblia, "Vigiai e orai, pois não sabeis o dia nem a hora" . Nunca sabermos a hora que um acidente pode acontecer, por isso devemos estar sempre prevenidos.
Acho que meu dever como administrador de empresas e ou dono da empresa é contratar o serviço de segurança do trabalho da empresa e ponto final.
Errado. Em uma campanha de segurança da empresa toda a diretoria deve estar envolvida. De nada adianta treinar os funcionários, fazer campanhas, se a diretoria, a maior responsável pela empresa, não estiver envolvida e engajada com a Segurança do Trabalho. Se isso acontecer a empresa fica sendo acéfala, isto é, sem cabeça, sem coordenação, perdendo-se tudo o que foi feito, caindo a Segurança do Trabalho no esquecimento em poucos meses.
O que fazer então se, sendo da diretoria da empresa, não sou profissional da área de segurança?
A primeira coisa a fazer é manter a mente aberta, conversar com os empregados, com o pessoal da área de segurança, participar do processo. Também é de muita valia assistir palestras e seminários, fazer cursos de atualização sobre gerenciamento, qualidade e meio ambiente. Em muitos desses cursos são ministradas tópicos envolvendo Segurança do Trabalho, que vem somar-se ao conhecimento necessário para fazer a empresa mais eficiente, segura, organizada e produtiva.

profissional de segurança do trabalho

Onde atua o profissional de Segurança do Trabalho?
O profissional de Segurança do Trabalho tem uma área de atuação bastante ampla. Ele atua em todas as esferas da sociedade onde houver trabalhadores. Em geral ele atua em fábricas de alimentos, construção civil, hospitais, empresas comerciais e industriais, grandes empresas estatais, mineradoras e de extração. Também pode atuar na área rural em empresas agro-industriais.
O que faz o profissional de Segurança do Trabalho?
O profissional de Segurança do Trabalho atua conforme sua formação, quer seja ele médico, técnico, enfermeiro ou engenheiro.O campo de atuação é muito vasto. Em geral o engenheiro e o técnico de segurança atuam em empresas organizando programas de prevenção de acidentes, orientando a CIPA, os trabalhadores quanto ao uso de equipamentos de proteção individual, elaborando planos de prevenção de riscos ambientais, fazendo inspeção de segurança, laudos técnicos e ainda organizando e dando palestras e treinamento. Muitas vezes esse profissional também é responsável pela implementação de programas de meio ambiente e ecologia na empresa.
O médico e o enfermeiro do trabalho dedicam-se a parte de saúde ocupacional, prevenindo doenças, fazendo consultas, tratando ferimentos, ministrando vacinas, fazendo exames de admissão e periódicos nos empregados.
O que exatamente faz cada um dos profissionais de Segurança do Trabalho?
A seguir a descrição das atividades dos profissinais de Saúde e Segurança do Trabalho, de acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO.
Engenheiro de Segurança do Trabalho - CBO 0-28.40
• assessora empresas industriais e de outro gênero em assuntos relativos à segurança e higiene do trabalho, examinando locais e condições de trabalho, instalações em geral e material, métodos e processos de fabricação adotados pelo trabalhador, para determinar as necessidades dessas empresas no campo da prevenção de acidentes;
• inspeciona estabelecimentos fabris, comerciais e de outro gênero, verificando se existem riscos de incêndios, desmoronamentos ou outros perigos, para fornecer indicações quanto às precauções a serem tomadas;
• promove a aplicação de dispositivos especiais de segurança, como óculos de proteção, cintos de segurança, vestuário especial, máscara e outros, determinando aspectos técnicos funcionais e demais características, para prevenir ou diminuir a possibilidade de acidentes;
• adapta os recursos técnicos e humanos, estudando a adequação da máquina ao homem e do homem à máquina, para proporcionar maior segurança ao trabalhador;
• executa campanhas educativas sobre prevenção de acidentes, organizando palestras e divulgações nos meios de comunicação, distribuindo publicações e outro material informativo, para conscientizar os trabalhadores e o público, em geral;
• estuda as ocupações encontradas num estabelecimento fabril, comercial ou de outro gênero, analisando suas características, para avaliar a insalubridade ou periculosidade de tarefas ou operações ligadas à execução do trabalho;
• realiza estudos sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais, consultando técnicos de diversos campos, bibliografia especializada, visitando fábricas e outros estabelecimentos, para determinar as causas desses acidentes e elaborar recomendações de segurança.
Técnico de Segurança do Trabalho - CBO 0-39.45
• inspeciona locais, instalações e equipamentos da empresa, observando as condições de trabalho, para determinar fatores e riscos de acidentes; estabelece normas e dispositivos de segurança, sugerindo eventuais modificações nos equipamentos e instalações e verificando sua observância, para prevenir acidentes;
• inspeciona os postos de combate a incêndios, examinando as mangueiras, hidrantes, extintores e equipamentos de proteção contra incêndios, para certificar-se de suas perfeitas condições de funcionamento;
• comunica os resultados de suas inspeções, elaborando relatórios, para propor a reparação ou renovação do equipamento de extinção de incêndios e outras medidas de segurança;
• investiga acidentes ocorridos, examinando as condições da ocorrência, para identificar suas causas e propor as providências cabíveis;
• mantém contatos com os serviços médico e social da empresa ou de outra instituição, utilizando os meios de comunicação oficiais, para facilitar o atendimento necessário aos acidentados;
• registra irregularidades ocorridas, anotando-as em formulários próprios e elaborando estatísticas de acidentes, para obter subsídios destinados à melhoria das medidas de segurança;
• instrui os funcionários da empresa sobre normas de segurança, combate a incêndios e demais medidas de prevenção de acidentes, ministrando palestras e treinamento, para que possam agir acertadamente em casos de emergência;
• coordena a publicação de matéria sobre segurança no trabalho, preparando instruções e orientando a confecção de cartazes e avisos, para divulgar e desenvolver hábitos de prevenção de acidentes;
• participa de reuniões sobre segurança no trabalho, fornecendo dados relativos ao assunto, apresentando sugestões e analisando a viabilidade de medidas de segurança propostas, para aperfeiçoar o sistema existente.
Médico do Trabalho - CBO - 0-61.22
• executa exames periódicos de todos os empregados ou em especial daqueles expostos a maior risco de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais, fazendo o exame clínico e/ou interpretando os resultados de exames complementares, para controlar as condições de saúde dos mesmos a assegurar a continuidade operacional e a produtividade;
• executa exames médicos especiais em trabalhadores do sexo feminino, menores, idosos ou portadores de subnormalidades, fazendo anamnese, exame clínico e/ou interpretando os resultados de exames complementares, para detectar prováveis danos à saúde em decorrência do trabalho que executam e instruir a administração da empresa para possíveis mudanças de atividades;
• faz tratamento de urgência em casos de acidentes de trabalho ou alterações agudas da saúde, orientando e/ou executando a terapêutica adequada, para prevenir conseqüências mais graves ao trabalhador;
• avalia, juntamente com outros profissionais, condições de insegurança, visitando periodicamente os locais de trabalho, para sugerir à direção da empresa medidas destinadas a remover ou atenuar os riscos existentes;
• participa, juntamente com outros profissionais, da elaboração e execução de programas de proteção à saúde dos trabalhadores, analisando em conjunto os riscos, as condições de trabalho, os fatores de insalubridade, de fadiga e outros, para obter a redução de absenteísmo e a renovação da mão-de-obra;
• participa do planejamento e execução dos programas de treinamento das equipes de atendimento de emergências, avaliando as necessidades e ministrando aulas, para capacitar o pessoal incumbido de prestar primeiros socorros em casos de acidentes graves e catástrofes;
• participa de inquéritos sanitários, levantamentos de doenças profissionais, lesões traumáticas e estudos epidemiológicos, elaborando e/ou preenchendo formulários próprios e estudando os dados estatísticos, para estabelecer medidas destinadas a reduzir a morbidade e mortalidade decorrentes de acidentes do trabalho, doenças profissionais e doenças de natureza não-ocupacional;
• participa de atividades de prevenção de acidentes, comparecendo a reuniões e assessorando em estudos e programas, para reduzir as ocorrências de acidentes do trabalho;
• participa dos programas de vacinação, orientando a seleção da população trabalhadora e o tipo de vacina a ser aplicada, para prevenir moléstias transmissíveis;
• participa de estudos das atividades realizadas pela empresa, analisando as exigências psicossomáticas de cada atividade, para elaboração das análises profissiográficas;
• procede aos exames médicos destinados à seleção ou orientação de candidatos a emprego em ocupações definidas, baseando-se nas exigências psicossomáticas das mesmas, para possibilitar o aproveitamento dos mais aptos;
• participa da inspeção das instalações destinadas ao bem-estar dos trabalhadores, visitando, juntamente com o nutricionista, em geral (0-68.10), e o enfermeiro de higiene do trabalho (0-71.40) e/ou outros profissionais indicados, o restaurante, a cozinha, a creche e as instalações sanitárias, para observar as condições de higiene e orientar a correção das possíveis falhas existentes. Pode participar do planejamento, instalação e funcionamento dos serviços médicos da empresa. Pode elaborar laudos periciais sobre acidentes do trabalho, doenças profissionais e condições de insalubridade. Pode participar de reuniões de órgãos comunitários governamentais ou privados, interessados na saúde e bem-estar dos trabalhadores. Pode participar de congressos médicos ou de prevenção de acidentes e divulgar pesquisas sobre saúde ocupacional.
Enfermeiro do Trabalho CBO - 0-71.40
• Estuda as condições de segurança e periculosidade da empresa, efetuando observações nos locais de trabalho e discutindo-as em equipe, para identificar as necessidades no campo da segurança, higiene e melhoria do trabalho;
• Elabora e executa planos e programas de proteção à saúde dos empregados, participando de grupos que realizam inquéritos sanitários, estudam as causas de absenteísmo, fazem levantamentos de doenças profissionais e lesões traumáticas, procedem a estudos epidemiológicos, coletam dados estatísticos de morbidade e mortalidade de trabalhadores, investigando possíveis relações com as atividades funcionais, para obter a continuidade operacional e aumento da produtividade;
• Executa e avalia programas de prevenções de acidentes e de doenças profissionais ou não-profissionais, fazendo análise da fadiga, dos fatores de insalubridade, dos riscos e das condições de trabalho do menor e da mulher, para propiciar a preservação de integridade física e mental do trabalhador;
• Presta primeiros socorros no local de trabalho, em caso de acidente ou doença, fazendo curativos ou imobilizações especiais, administrando medicamentos e tratamentos e providenciando o posterior atendimento médico adequado, para atenuar consequências e proporcionar apoio e conforto ao paciente;
• Elabora e executa ou supervisiona e avalia as atividades de assistência de enfermagem aos trabalhadores, proporcionando-lhes atendimento ambulatorial, no local de trabalho, controlando sinais vitais, aplicando medicamentos prescritos, curativos, instalações e teses, coletando material para exame laboratorial, vacinações e outros tratamentos, para reduzir o absenteísmo profissional; organiza e administra o setor de enfermagem da empresa, provendo pessoal e material necessários, treinando e supervisionando auxiliares de enfermagem do trabalho, atendentes e outros, para promover o atendimento adequado às necessidades de saúde do trabalhador;
• Treina trabalhadores, instruindo-os sobre o uso de roupas e material adequado ao tipo de trabalho, para reduzir a incidência de acidentes;
• Planeja e executa programas de educação sanitária, divulgando conhecimentos e estimulando a aquisição de hábitos sadios, para prevenir doenças profissionais, mantendo cadastros atualizados, a fim de preparar informes para subsídios processuais nos pedidos de indenização e orientar em problemas de prevenção de doenças profissionais.
Auxiliar de Enfermagem do trabalho
• desempenha tarefas similares às que realiza o auxiliar de enfermagem, em geral (5-72.10), porém atua em dependências de fábricas, indústrias ou outros estabelecimentos que justifiquem sua presença.
Fonte: Código Brasileiro de Ocupação - CBO
7. Como minimizar os custos com a Segurança do Trabalho?
A melhor maneira de minimizar os custos da empresa é investir na prevenção de acidentes. Muitos empresários tem a idéia errônea que devem diminuir seus investimentos em equipamentos de proteção individual, contratação de pessoal de segurança do trabalho e medidas de segurança. O custo de um acidente pode trazer inúmeros prejuízos à empresa.
O acidente leva a encargos com advogados, perdas de tempo e materiais e na produção. Sabem-se casos de empresas que tiveram que fechar suas portas devido à indenização por acidentes de trabalho. Com certeza seria muito mais simples investir em prevenção e em regularização da segurança nesta empresa, evitando futuras complicações legais.

acidente de trabalho

Que é acidente de trabalho?
Acidente de trabalho é aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional podendo causar morte, perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Equiparam-se aos acidentes de trabalho:
1. o acidente que acontece quando você está prestando serviços por ordem da empresa
fora do local de trabalho
2. o acidente que acontece quando você estiver em viagem a serviço da empresa
3. o acidente que ocorre no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para casa.
4. doença profissional (as doenças provocadas pelo tipo de trabalho.
5. doença do trabalho (as doenças causadas pelas condiçoes do trabalho.
O acidente de trabalho deve-se principalmente a duas causas:
I. ato inseguro
é o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que está fazendo, que está contra as normas de segurança. São exemplos de atos inseguros: subir em telhado sem cinto de segurança contra quedas, ligar tomadas de aparelhos elétricos com as mãos molhadas e dirigir a altas velocidades.
II. Condição Insegura
é a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e ou risco ao trabalhador. São exemplos de condições inseguras: instalação elétrica com fios desencapados, máquinas em estado precário de manutenção, andaime de obras de construção civil feitos com materiais inadequados.
Eliminando-se as condições inseguras e os atos inseguros é possível reduzir os acidentes e as doenças ocupacionais. Esse é o papel da Segurança do Trabalho.

Equipe de segurança do trabalho

Porque minha empresa precisa contituir equipe de Segurança do Trabalho?
Porque é exigido por lei. Por outro lado, a Segurança do Trabalho faz com que a empresa se organize, aumentando a produtividade e a qualidade dos produtos, melhorando as relações humanas no trabalho.

Pense em segurança quando usar andaimes

Quando for usar andaimes, siga as seguintes dicas:
- Antes de usar, inspecione o andaime no qual você vai trabalhar.
- Se você precisar subir escadas para alcançar o andaime, preste atenção nos degraus. Observe todas as regras de segurança relativas a andaimes.
- Segure nos corrimãos da escada quando subir e descer da plataforma de trabalho do andaime e não transporte material ao subir ou descer a escada.
- Mantenha o andaime livre de material não usado ou desnecessário que possa causar um tropeção ou um acidente por queda.
- Certifique-se de que os corrimãos e as chapas de piso estejam presas.
- Verifique se os pranchões do andaime não se projetam mais de 15 cm além das barras transversais. Se forem muito largos, eles podem inclinar.
- Nunca pule de um andaime ao chão.
- Nunca fique num andaime enquanto ele estiver sendo movimentado.
- Certifique-se de aplicar os freios e calçar os roletes nos andaimes móveis antes subir neles para trabalhar.
Para eliminar os riscos de queda de objetos, siga as seguintes regras:
1. Observe as boas regras de arrumação e ordenação nas plataformas do andaime.
2. Certifique-se de que as tábuas estejam no lugar para evitar que o material possa ser chutado.
3. Não deixe ferramentas ou material solto na plataforma do andaime. Limpe a plataforma ao final de cada turno de trabalho.
4. Se alguém estiver trabalhando acima de você, certifique-se de que haja proteção acima da sua cabeça - use capacete de segurança.
5. Nunca arremesse uma ferramenta ou outro objeto para uma outra pessoa.
6. Sempre passe o material que deve ser entregue de pessoa a pessoa; se os materiais ou as ferramentas forem levantados ou abaixados, use uma corda com um cesto ou sacola de lona.
7. Certifique-se de que uma pessoa ao nível do solo, que está içando uma carga com a corda manual, ou que esteja abaixando uma carga de uma plataforma do andaime, permaneça afastada para o caso de a corda romper e deixar a carga
cair.
8. Se estiver sendo feito algum trabalho de demolição ou de alvenaria, coloque uma tela de arame no espaço entre a plataforma e o corrimão superior.
9. Certifique-se de usar as plataformas presas.
10. Mantenha à disposição uma boa escada.
11. Certifique-se de que a plataforma possua proteção lateral e chapas de piso.
12. Desça sempre que movimentar o andaime.
13. Certifique-se de que nada possa cair.
Se mantivermos estes pontos em mente, estaremos razoavelmente certos de que não haverá acidentes envolvendo a utilização do andaime.

Práticas de segurança na utilização de escadas

Nosso trabalho exige que utilizemos vários tipos de escadas. Se elas não forem usadas corretamente, tornam-se perigosas e podem causar acidentes sérios e até
fatais.
Por serem instrumentos de trabalho comuns, os riscos associados a elas normalmente não são levados muito em conta.
Para eliminar estes riscos e reduzir os acidentes, recomendamos as seguintes práticas:
1. Use sempre a escada certa para o trabalho. Não improvise usando uma escada muito longa ou muito curta.
2. Inspecione todas as escadas periodicamente quanto à ferrugem, trincas, partes quebradas e corrimão enfraquecido.
3. Mantenha todas as escadas com a ferragem bem firme e verifique quanto a empenamento ou peças quebradas.
4. Quando possível, providencie um local de armazenamento adequado para as escadas. Considere os fatores: calor, umidade e possíveis danos por ferramentas e máquinas.
5. Remova as lascas que aparecerem. Lixe estas áreas e pinte novamente.
6. Rotule as escadas identificando o comprimento e o local onde elas devem ser guardadas ou usadas.
7. Mantenha todos os cabos que forem usados com escadas em boas condições.
8. Providencie apoio suficiente para manter as escadas presas quando transportadas em veículos. Prenda-as numa posição que minimize os efeitos dos choques nas estradas.
9. Mantenha as escadas livres de graxa.
10. Posicione-as corretamente. Mantenha um quarto do comprimento da escada afastado do pé da parede.
11. Quando em uso, amarre a parte superior da escada ou mantenha-a no lugar, com a ajuda de alguém segurando na base.
12. Nunca use escadas de metal para trabalhos em circuitos elétricos. Essas escadas podem ser energizadas.
13. Coloque sinais de alerta ou barricadas, nas bases das escadas quando estiverem sendo usadas em áreas de trabalho intenso, locais públicos ou onde possam atrapalhar as pessoas, movendo máquinas e equipamentos.
14. Remova do serviço todas as escadas defeituosas, até que tenham sido reparadas ou substituídas.

Esteja alerta aos riscos com baterias

As baterias comuns de automóveis parecem bastante inofensivas. Porém, isto pode representar seu maior perigo, porque muitas pessoas que trabalham com elas ou próximas delas parecem desatentas em relação a seus riscos em potencial. O resultado é um crescente número de ferimentos no trabalho, relacionados com o mal uso ou abuso
das baterias.
Muitos destes acidentes podem ser evitados se respeitarmos os principais riscos da bateria.
- O elemento eletrolítico nas células das baterias é ácido sulfúrico diluído que pode queimar a pele e os olhos. Mesmo a borra corrosiva que se forma devido a ácido derramado émuito prejudicial para a pele e os olhos.
- Quando uma bateria está carregada, o hidrogênio pode se acumular no espaço vazio próximo da tampa de cada célula e, a menos que o gás possa escapar, uma centelha pode inflamar o gás aprisionado e explodir a bateria.
O controle desses riscos é bastante simples. Quando você estiver trabalhando sob o capô do compartimento do motor do veículo ou debaixo do motor, use ferramentas metálicas com muito cuidado. Isto é especialmente importante se você estiver perto da bateria, porque uma centelha provocada pelo impacto de metal com metal, ou devido a um aterramento elétrico acidental de uma ferramenta, pode inflamar o hidrogênio da bateria. Pelo mesmo motivo, nunca acenda um fósforo ou fume perto de uma bateria.
Ao abastecer a bateria com ácido, não encha em excesso ou derrame o eletrólito. Se derramar um pouco, limpe-o imediatamente, tomando cuidado para proteger os olhos e a pele exposta, assim como para jogar fora o pano ou papel usado para que outras pessoas não fiquem expostas ao ácido.
Nunca instale uma bateria veicular até que esta tenha sido totalmente inspecionada quanto à pólos enfraquecidos, laterais partidas ou células vazando. A estrutura de suporte da bateria no veículo não deve ser excessivamente rígida. Caso contrário, as paredes da bateria podem ser enfraquecidas, permitindo o vazamento do ácido.
Nunca trabalhe em torno de uma bateria que possua um acúmulo de ácido na forma de pó ou massa seca até que o acúmulo tenha sido removido. O pó é tão potencialmente prejudicial quanto o eletrólito e pode se deslocar e ser soprado contra seus olhos e face ou cair sobre qualquer um que estiver trabalhando sob o veículo.
Óculos de segurança ou outros tipos de protetores para os olhos podem proteger contra esta poeira ácida ou eletrólito quando você precisar ficar perto destas substâncias perigosas.
Um curto entre placas pode eventualmente causar vazamentos de ácido e vazamentos de hidrogênio que encurtam sua vida e que possam ser perigosos para qualquer um que
esteja trabalhando perto de uma bateria defeituosa.
O recarregamento da bateria provoca o acúmulo de hidrogênio que é altamente inflamável. Assim faça o recarregamento ao ar livre ou numa área bem ventilada, com as tampas da bateria removidas. Primeiro, ligue os conectores tipo jacaré do carregador nos terminais da bateria e ligue depois o carregador na tomada de alimentação.
Qualquer fonte de centelhas durante ou imediatamente após o recarga pode causar uma explosão. Fique atento, especialmente em relação ao centelhamento quando se tentar
jumpear uma bateria descarregada. Estas pontes (jumpers) podem provocar um arco voltaico e centelhas que podem inflamar o hidrogênio.
Sempre que tentar dar partida num veículo usando fios pontes, siga os seguintes passos:
SE O CARRO COM PROBLEMA TIVER UM TERRA NEGATIVO:
- Ligue uma extremidade do cabo ponte ao pólo positivo da bateria descarregada;
- Ligue a outra extremidade deste mesmo cabo ao pólo positivo da bateria boa;
- Ligue uma extremidade do outro cabo ao pólo negativo da bateria boa;
- Ligue a outra extremidade do mesmo cabo ao chassi com problema.
NUNCA LIGUE CABOS PONTES DOS TERMINAIS POSITIVOS AOS TERMINAIS NEGATIVOS.
Ao fazer isto, os componentes elétricos serão queimados se for feita uma tentativa de dar partida no veículo.
Nunca ligue os terminais da bateria com cabos pontes enquanto o motor estiver funcionando. A colocação dos terminais em curto pode criar centelhas que podem inflamar o hidrogênio criado pelo carregamento.
Finalmente, nunca verifique uma bateria colocando-a em curto com uma chave de fendas ou qualquer metal. As centelhas podem inflamar o hidrogênio na bateria.

Cabos tensionados

Vamos rever alguns dos perigos com cabos em situações que qualquer um de nós pode encontrar.
Sabemos do efeito chicote se um cabo tensionado for solto subitamente. Ele chicoteia com grande velocidade e força.
Qualquer um que estiver na sua trajetória pode ser ferido gravemente. Fique atento ao cabos tensionados. Uma ruptura do cabo ou de qualquer de suas conexões significa perigo para todos à volta.
Suspeite de todos os cabos tensionados. Fique fora da área em que poderia ocorrer o chicoteamento, caso ele se parta subitamente. Observe também quanto à presença de laçadas ao longo do cabo. Elas geralmente ocorrem em cabos no chão devido a alguma obstrução, como uma pedra ou tronco de árvore. Quando um cabo pula livre, ocorre uma violenta chicotada lateral.
A melhor forma de evitar ferir-se é ficar a uma distância segura da área de perigo. Nunca se aproxime de um cabo tensionado nem o cruze.
Uma liberação súbita pode ocorrer em um cabo tensionado, devido à deterioração ou sobrecarga.
Geralmente, os cabos fixos são instalados enquanto dura o trabalho e se destinam a suportar uma carga. Entretanto, verifique-os para certificar-se de que suas resistências sejam mantidas. É uma boa idéia verificar escoras, cabos de ancoramento e todos os outros cabos fixos, sempre que precisar aproximar-se deles.
Os ferimentos causados por cabos geralmente acontecem, porque a vítima se expõe a riscos. Portanto, não seja a vítima de sua própria negligência e advirta qualquer um que estiver aproximando-se de um cabo de trabalho.

Segurança com cabos de aço

Os cabos de aço são amplamente usados em vez das cordas de fibras, porque possuem maior resistência para o mesmo diâmetro e peso. Sua resistência é constante, molhado ou seco. Sua resistência permanece a mesma sob condições climáticas variáveis e possuem maior durabilidade.
Inspecione os cabos de aço diariamente quanto a desgaste, arames partidos e dobras. Uma inspeção completa deve cobrir os seguintes pontos:
- Há evidências de corrosão, desgaste ou dobraduras? Um cabo que foi dobrado não pode ser reparado.
- Existem arames quebrados? Se houver, substitua o cabo de aço, se o mesmo não satisfizer os padrões de segurança estabelecidos.
- O cabo foi lubrificado corretamente? O cabo deve ser mantido adequadamente lubrificado para evitar a corrosão.
- Qual é a condição das emendas e conexões? Qualquer observação de danos exige a substituição imediata.
- Existem proteções para os olhais, onde necessário?
- O fator de segurança correto é sempre observado?
- Há evidência de que o cabo de aço tenha sido esmagado, achatado ou aberto formando gaiolas ou apresenta qualquer outro dano causando sua torção? Se houver, o cabo deve ser removido do serviço.
Quando não estiverem sendo usados, guarde-os corretamente para protegê-los contra sujeira, para permitir o pronto acesso a eles e de maneira a permitir uma inspeção visual completa e precisa. Manuseie os cabos de aço de maneira a evitar dobraduras ou torções.
A importância da lubrificação periódica deve ser enfatizada.
Um cabo de aço é uma máquina que possui muitas pegas móveis.
Toda vez que um cabo é dobrado e esticado, os arames nas pernas do cabo devem deslizar uns contra os outros.
Conseqüentemente, deve haver uma camada de lubrificante em cada peça móvel.
Um segundo motivo importante para lubrificação do cabo de aço é evitar a corrosão dos arames e a deterioração do núcleo ou alma. Um cabo enferrujado é um perigo, porque nenhuma inspeção visual é capaz de determinar a resistência remanescente de um cabo corroído. Nestas condições ele é muito perigoso, pois a ferrugem reduz a área de corte transversal do aço bom restante. Com isto, ele pode partir sem aviso prévio.
O lubrificante pode ser aplicado com uma lata de óleo, escova ou qualquer outro método conveniente. O objetivo é aplicar uma camada uniforme na extensão total do cabo.
Para instalar os clipes nas laçadas de extremidades dos cabos de aço, utilize o seguinte método:
- Aplique o primeiro clipe a uma distância da extremidade morta do cabo, com o parafuso “U” sobre a extremidade morta e com a extremidade viva se apoiando na sela do clipe. Aperte as porcas uniformemente com o torque recomendado.
- Aplique o segundo clipe o mais próximo possível da laçada, com o parafuso “U” sobre a extremidade morta. Gire as porcas até que fiquem firmes no lugar; não aperte.
- Espace todos os outros clipes igualmente entre os dois primeiros - eles não devem ficar separados numa distância superior à largura da base do clipe. Gire as porcas, tire a folga do cabo e aperte as porcas uniformemente com o torque recomendado.
Todas as sapatas dos clipes devem assentar na extremidade do cabo e ter o tamanho adequado para o diâmetro do cabo. A distância entre os clipes num cabo de aço deve ser igual a seis diâmetros do cabo.

Empilhe da maneira correta

Gastamos uma boa parte de nosso trabalho empilhando coisas e depois desfazendo estas pilhas, quando precisamos novamente do material empilhado. Isso é uma coisa tão natural de fazer que algumas vezes nos esquecemos de que estamos empilhando muito alto, tornando a pilha um perigo para nós e para outras pessoas.
Suponha que esteja empilhando material do jeito antigo.
Você joga as coisas grandes sobre as pequenas; você deixa partes enfiadas ou penduradas. Algumas vezes as coisas caem enquanto você está empilhando, mas se você não se importar de levantar algumas coisas duas ou três vezes, em vez de uma vez só, você consegue fazer o serviço do jeito mais desleixado.
Mas o que pode acontecer depois disto? Provavelmente, quando você estiver passando por esse “amontoado de coisas”, elas simplesmente venham abaixo sobre você, ou sobre alguma outra pessoa que não tem nada a ver com a arrumação de uma pilha tão mal feita - verdadeiro trabalho de lambão. Ou, o que mais provavelmente pode acontecer é, alguém precisar de algo que está naquela pilha. Começa então a tirar e a pilha inteira cai no chão. É uma situação muito engraçada com coisas leves, mas coisas pesadas certamente provocarão pés esmagados e alguns ossos quebrados. Existe uma outra forma de empilhar errado: deixar o material amontoado em corredores e em locais
de trabalho. Em seguida, alguém vem passando e tropeça ou bate com a cabeça naquela coisa toda.
Agora podemos listar a forma certa de empilhar material.
Diferentes materiais tem que ser empilhados de diferentes maneiras.
Existem diferentes formas de empilhar caixas de papelão, barris, tubos e outros materiais. Assim, vamos aprender a melhor forma de empilhar o que temos para empilhar. Vamos definir o local de empilhar e então fazer o empilhamento da forma que sabemos ser a correta.
Porém, há alguns pontos que se aplicam a diferentes casos de empilhamento. Primeiro, faça travamentos cruzados sempre que possível. Isto se aplica a caixas, barris e muitas outras coisas de formas regulares. Em segundo lugar, certifique-se de que esteja empilhando sobre uma fundação sólida. Em terceiro lugar, empilhe o que for mais pesado embaixo. Nunca empilhe objetos pesados sobre os mais leves. Se você se encrencar e a pilha começar a se desfazer, ou a se inclinar, ou se os objetos não se encaixarem ou ficarem difíceis de tirar sem derrubar a pilha, refaça a pilha da maneira correta, não importa quanto tempo vai levar.
Não deixe uma pilha mal feita. Não vá embora pensando que voltará depois para consertá-la. Conserte-a na hora. Cada minuto em que a pilha ficar mal arrumada, será como uma bomba pronta para explodir e ferir ou matar alguém.
Nosso principal interesse está em boas práticas de empilhamento. Elas podem evitar acidentes. Porém, existe um outro argumento a nosso favor. O bom empilhamento ajuda a
obter eficiência. Ele torna mais fácil conseguirmos o que queremos quando precisarmos, com o menor esforço. Assim sendo, para tornarmos nosso trabalho mais seguro e mais fácil, devemos seguir as regras abaixo:
- Empilhe material no lugar certo e não o deixe amontoado em corredores e em locais de trabalho;
- Siga as regras corretas de empilhamento para o tipo de material que você está arrumando;
- Não abandone uma pilha instável ou mal arrumada, sem antes corrigi-la;
- Faça a pilha de forma que os itens no topo possam ser removidos sem ter que puxar os itens que estão embaixo.

Olhe para cima e para baixo

Objetos que caem e acertam pessoas embaixo representam uma das causas mais sérias de acidentes industriais e são responsáveis por muitas fatalidades todos os anos.
Vejamos a questão sobre como evitar objetos que caem.
Primeiramente, o trabalho está sendo realizado em locais elevados?
Como os acidentes podem ser evitados? Eis aqui alguns cuidados básicos a serem seguidos:
- Alerte os que estão abaixo de que você vai começar um trabalho acima de suas cabeças, sinalizando, fazendo barricadas e adotando bons meios de comunicação;
- Não carregue ferramentas ou materiais ao subir escadas.
Use um cabo ou corda, recipientes ou balde para içar o material;
- Antes de içar as ferramentas ou materiais com uma corda ou um cabo guincho, esteja absolutamente ciente de que estejam bem presos e que não possam deslizar;
- Quando empilhar materiais em andaimes, certifique-se de que o andaime e as plataformas estejam equipados com chapas de piso laterais (10cm) para impedir a queda de objetos;
- Nunca arremesse materiais ou ferramentas;
- Certifique-se de que a carga que está sendo içada por corda ou andaime esteja equilibrada e que não há qualquer pessoa sob a carga que está sendo içada;
- Mantenha as ferramentas e materiais afastados das bordas das plataformas e escadas e de aberturas;
- Não coloque ferramentas nos bolsos, porque, quando se curvar, elas podem cair;
- Pratique a boa arrumação e ordenação em locais elevados e mantenha as ferramentas e materiais que não estão sendo usados reunidos e guardados adequadamente;
- Se a natureza do trabalho em locais elevados envolver o perigo de queda de objetos, proteja a área embaixo e coloque placas de advertência no local. Isole a área com uma corda.
É muito importante que as pessoas embaixo estejam atentas para o trabalho que está sendo feito acima de suas cabeças e que obedeçam às placas de advertência e às barricadas.
Um outro problema do mau empilhamento em armazéns, pátios, caminhões ou no local de trabalho. Os materiais devem ser empilhados somente a uma altura razoável e com a
base plana. O melhor é fazer travamentos cruzados e cobrir os materiais para proteção adicional e maior segurança.
Nem todos os objetos em queda vêm de grandes alturas.
Provavelmente, os objetos que caem de pequenas alturas sejam os que mais atingem pessoas.
O trabalhador não prevê o peso do objeto e o deixa cair - geralmente sobre suas pernas ou sobre os pés.
Uma outra situação comum de queda de objetos causando ferimentos ocorre quando dois trabalhadores estão transportando um pedaço de tubulação ou algum outro objeto pesado.
A sinalização é inadequada e um dos trabalhadores deixa cair seu lado da carga. Você adivinhou: são pés que serão castigados pela falha.
Um outro exemplo: alguém apoia um pedaço de aço ou de tubo contra uma parede e vai embora. Quando outra pessoa se aproxima, o objeto escorrega e cai. Nesta situação o
objeto poderá atingir qualquer parte do corpo.
Tais ferimentos são evitáveis se usarmos nossos capacetes e botas de segurança e se aplicarmos procedimentos corretos de içamento e de manuseio de carga, além de usarmos os sinais corretos e trabalharmos em equipe. Além disto tudo, esses
acidentes poderão ser evitados se guardarmos as ferramentas e materiais que não estão sendo usados no local apropriado.
Se você estiver trabalhando em local elevado, ou sob ele, você pode eliminar a queda de objetos como fonte de perigo.
Tudo que sobe tem que descer... mais cedo ou mais tarde.
Devemos nos assegurar de que descerão em segurança.

Içamentos mecânicos e outros equipamentos motorizados

Os guinchos, talhas e lanças são alguns dos equipamentos de içamento que normalmente utilizamos.
O desenvolvimento destes equipamentos envolve muita experiência de campo e testes de engenharia. Quando finalmente são liberados para utilização geral, estes dispositivos serão tão seguros quanto a moderna tecnologia pode nos oferecer;
entretanto, todos eles requerem operação com inteligência e manutenção adequada para permanecer na condição de operação segura.
Devemos verificar esses equipamentos sempre antes de usá-los. Devemos verificar quanto ao abastecimento de combustível, vazamentos de óleo e de fluido hidráulico, mecanismos de embreagens emperrados ou danificados, desgaste anormal, trincas por fadiga e outras condições inseguras. Sempre que você observar uma condição insegura, relate isto e certifique-se de que seja reparado prontamente.
A utilização de guinchos e de outros equipamentos motorizados em nossos trabalhos é uma operação meticulosa.
Mesmo a maioria desses equipamentos sendo simples o bastante para que uma criança possa operá-los, somente uma pessoa habilitada, qualificada e autorizada pode fazê-lo de forma correta e com segurança.
O operador qualificado nunca abusa de seu equipamento.
Ele evita paradas e partidas rápidas, que provocam desgaste excessivo. Ele sempre faz um teste de levantamento para verificar se o gancho ou a amarração está correta e no local certo.
O operador escolhe uma pessoa para os sinais manuais necessários e aceita os sinais somente dessa pessoa indicada e apenas os claramente indicados.
Entretanto, a manutenção das distâncias de afastamento é de responsabilidade do operador. Se ele achar que há motivo para questionar o julgamento da pessoa que está sinalizando, ele mesmo deve verificar estas distâncias antes de continuar.
Ele deve dar atenção particular aos espaçamentos em relação a fios aéreos que poderiam energizar o veículo.
Se qualquer coisa sair errada, o operador deve parar o equipamento e não reiniciar até que o problema tenha sido esclarecido e um novo plano tenha sido desenvolvido.
Quando estamos trabalhando com este equipamento ou deslocando-o, temos que ter a certeza a respeito de todos os cuidados para não danificá-lo. Eis aqui algumas ações em que podem ocorrer danos facilmente:
Quando uma escada em lança é mantida ereta com o veículo movimentando-se de um local para outro. Ela pode ser danificada pelo contato com pontes, galhos de árvores e fios.
Muitos outros exemplos poderiam ser citados, mas todos mostrariam que poucos riscos, se é que existe algum, estão incorporados no projeto destes equipamentos. Os riscos normalmente são decorrentes de abusos e negligência.
Existem várias proteções que devem ser usadas, dependendo do tipo do equipamento. Em alguns casos, estas proteções são parte integrante do equipamento. Por exemplo: certas proteções, que fazem parte dos sistemas hidráulicos, permitem que uma plataforma desça suavemente, em vez de cair abruptamente quando há um vazamento hidráulico.
Os procedimentos de operação segura devem ser sempre utilizados. Por exemplo: quando há uma possibilidade de contato com fio energizado, use luvas de borracha. Este cuidado se aplica não apenas às pessoas que estejam diretamente envolvidas com o trabalho em eletricidade, mas também a todas aquelas que estejam trabalhando próximas de redes elétricas e de equipamentos que possam fazer contato com fios
energizados.
Dentre outros procedimentos de operação segura que sempre devem ser seguidos, indicamos os seguintes: fique afastado de cabos ou redes elétricas; não fique em baixo de cargas suspensas; use cabos de controle para guiar a carga. Provavelmente, você mesmo poderá se lembrar de muitas outras.
Novos equipamentos estão sendo desenvolvidos a cada dia. Entretanto, eles somente serão seguros dependendo do operador. Um bom operador testa continuamente o equipamento com o qual trabalha. Ele descobre suas limitações e nunca o força ou o danifica, exigindo dele mais do que pode fazer. O bom operador - o operador seguro - sabe que equipamentos motorizados são, na realidade, extensões de seus braços.

Quedas

Ano após ano, as quedas ficam atrás apenas dos acidentes com automóveis como causa do maior número de mortos em acidentes! Nós tendemos a associar uma queda fatal somente com quedas de locais muito altos, mas isto não é necessariamente verdadeiro: as quedas fatais ocorrem às vezes de alturas muito baixas, até inferiores a um metro. De fato, algumas ocorrem ao nível do solo. A fatalidade dependerá de como você tocará o chão em que sua cabeça vai bater e de muitos outros fatores contributivos. Algumas quedas são o resultado de uma falta de cuidado ou ato inseguro, enquanto outras são provocadas por condições inseguras ou equipamentos defeituosos.
Subir e trabalhar em posições elevadas faz parte do trabalho de muitos empregados.
Equipamentos especiais foram projetados de forma que possamos fazer este trabalho com segurança e eficiência. Porém, devemos inspecionar estes dispositivos de segurança para ter certeza de que estejam em boas condições.
Os cintos de segurança devem ser verificados quanto a defeitos em locais onde eles possam desfiar ou mostrar desgaste excessivo.
Os dispositivos de segurança para subir e para trabalho em locais altos são projetados especificamente para sua segurança pessoal. Quando em boas condições, eles podem evitar uma queda séria. Arranje tempo e inspecione regulamente esse
equipamento.
Se seu trabalho exigir uma escada, certifique-se de que esta esteja em boas condições e pegue a escada certa para o trabalho. Não improvise com qualquer outra coisa. Isto poderia provocar sua queda.
Quando você estiver executando um trabalho que envolva muitas pessoas e muitas atividades diferentes, olhe à sua volta antes de se movimentar. Tenha cuidado com ferramentas e equipamentos no chão e evite buracos, trincheiras e coisas similares.
Uma boa arrumação da área de trabalho é uma forma excelente de eliminar causas potenciais de quedas.
Lembre-se: quedas matam um número enorme de pessoas todos os anos. Não acredite ter alcançado o máximo de segurança possível. Certifique-se de que alcançou a segurança
requerida.