terça-feira, 13 de outubro de 2009

PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO - PET

PARA LIBERAÇÃO DE DENTRADA EM ESPAÇOS CONFINADOS, DEVE SER ELABORADO (PELO SUPERVISOR DE ENTRADA, DEVIDAMENTE TREINADO) UM DOCUMENTO - PET (PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO).
NA PET DEVEM CONSTAR AS SEGUINTES INFORMAÇÕES:

Nome da Empresa

Local do espaço confinado (empresa deve identificar seus espaços confinados)

Espaço confinado nº. (empresa deve identificar seus espaços confinados)

Data e horário da emissão (preencher no início das atividades)

Data e horário do término (só será terminado ao término da atividade)

Trabalho a ser realizado (a fim de levantar riscos adicionais e indicar demais medidas de controle, as atividades devem ser relatadas passo a passo assim como se faz na análise preliminar de risco comum)
TRABALHADORES AUTORIZADOS (trabalhadores autorizados são aqueles que possuem treinamento de entrada em espaços confinados (16h), e demais treinamentos e qualificações pertinentes a suas atividades, porém NR33 é impressindível)
NOME (listar nomes completos e assinatura de TODOS os entrantes
ASSINATURA

VIGIA (trabalhador com treinamento de vigia em espaços confinados, NR33 16h, proibida a entrada em espaços confinados, deve portar instrumentos de medição para controle do ambiente. O vigia não pode sair da entrada do espaço confinado, salvo se substituído por outro vigia, ou um supervisor de entrada, mas nunca pode entrar no espaço)
SUPERVISOR DE ENTRADA (trabalhadr autorizado, responsável pela elaboração da PET, medições iniciais, definições de medidas de controle pertinentes a espaços confinados - ventilação, respiradores etc)
EQUIPE DE RESGATE (deve-se definir e treinar equipe de resgate exclusiva para atividades em espaços confinados, pois durante a atividade de espaços confinados esta equipe deverá ter dedicação exclusiva, e deve saber resgatar vítimas dentro desses espaços)

PROCEDIMENTOS QUE DEVEM SER PROVIDENCIADOS ANTES DA ENTRADA
1- Isolamento
S ( ) N ( )
2-Teste inicial da atmosfera (deve ser feita a medição antes do início das atividades, pelo supervisor de entrada, com equipamento correto e calibrado)
Data
Horário

OxigêniO _____ %O2
Inflamáveis ___ %LIE
H2S ____ ppm
CO ____ Ppm

NOME LEGÍVEL DO SUPERVISOR QUE REALIZOU OS TESTES
ASSINATURA

3- Bloqueios, travamento e etiquetagem
N/A ( ) S ( ) N ( )
4- Purga e/ou lavagem
N/A ( ) S ( ) N ( )
5- Ventilação/ exaustão - tipo, equipamento e tempo
N/A ( ) S ( ) N ( )
6- Teste após ventilação e isolamento: (deve ser realizado pelo supervidor de entrada antes da entrada, para assegurar a devida ventilação das áreas)
Data
Horário

Oxigênio ____ % O2 > 19,5% ou 23,0 %
Inflamáveis ___ %LIE <10%
H2S ____ Ppm
CO ____ Ppm

NOME LEGÍVEL DO SUPERVISOR QUE REALIZOU OS TESTES
ASSINATURA

7- Iluminação geral
N/A ( ) S ( ) N ( )
8- Procedimentos de comunicação:
N/A ( ) S ( ) N ( )
9- Procedimentos de resgate:
N/A ( ) S ( ) N ( )
10- Procedimentos e proteção de movimentação vertical:
N/A ( ) S ( ) N ( )
11- Treinamento de todos os trabalhadores? É atual?
N/A ( ) S ( ) N ( )
12- Equipamentos:

13- Equipamento de monitoramento contínuo de gases aprovados e certificados por um Organismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas de leitura direta com alarmes em condições: (equipamento utilizado para medições iniciais pelo supervisor de entrada e posteriormente, medições contínuas pelos vigias, outro equipamento de medição deve ser portado pelos entrantes e deve ser um equipamento com segurança intrinseca)
S ( ) N ( )
Lanternas
N/A ( ) S ( ) N ( )
Roupa de proteção
N/A ( ) S ( ) N ( )
Extintores de incêndio
N/A ( ) S ( ) N ( )
Capacetes, botas e luvas
N/A ( ) S ( ) N ( )
Equipamentos de proteção respiratória/ autônomo ou sistemas de ar mandado com cilindro de escape
N/A ( ) S ( ) N ( )
Cinto de segurança e linhas de vida para os trabalhadores autorizados
S ( ) N ( )
Cinto de segurança e linhas de vida para a equipe de resgate
N/A ( ) S ( ) N ( )
Escada
N/A ( ) S ( ) N ( )
Equipamentos de movimentação vertical/ suportes externos
N/A ( ) S ( ) N ( )
Equipamentos de comunicação eletrônicos aprovados e certificados por um Organismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas ____________________ (equipamentos com proteção intrinseca, ou a prova de explosão, equipamentos EX___)
N/A ( ) S ( ) N ( )
Equipamento de proteção respiratório autônomo ou sistema de ar mandado com cilindro de escape para a equipe de resgate ________________________________
S ( ) N ( )
Equipamentos elétricos e eletrônicos aprovados e certificados por um Organismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas________________
N/A ( ) S ( ) N ( )

Legenda: N/A - "não se aplica"; N- "não"; S- "sim".

Procedimentos que devem ser completados durante o desenvolvimento dos trabalhos
(relatar demais procedimentos)
Permissão de trabalhos a quente
N/A ( ) S ( ) N ( )
Procedimentos de Emergência de Resgate (deve existir procedimento específico emergências resgate em espaços confinados e todos os envolvidos devem ter conhecimento/treinamento do mesmo)
Telefones e contatos: (números de telefones/rádios, de contatos, de todos os envolvidos, entrantes, vigias, supervisores, equipe de resgate, departamento de segurança)
Ambulância do resgate: (telefone/rádio da ambulância de palntão, para atendimento a emergências)
Bombeiros: (telefone do corpo de bombeiros)
Segurança: (telefone/rádio do departamento de segurança)

Obs.:
* A entrada não pode ser permitida se algum campo não for preenchido ou contiver a marca na coluna "não".
* A falta de movimento contínuo da atmosfera no interior do espaço confinado, alarme, ordem do Vigia ou qualquer situação de risco à segurança dos trabalhadores, implica no abandono imediato da área
* Qualquer saída de toda equipe por qualquer motivo implica a emissão de nova permissão de entrada. Esta permissão de entrada deverá ficar exposta no local de trabalho até o seu término. Após o trabalho, esta permissão deverá ser arquivada.
(deverá ser cancelada imediatamente a PET, para qualquer saída do espaço confinado, pois após o retorno, as características desse espaço confinado podem ter mudado, exemplo intervalo de almoço, idas ao banheiro, etc)

Definição de Espaços Confinados

Espaço confinado, de maneira geral, é qualquer área não projetada para ocupação humana contínua e que possua meios limitados de entrada e saída.

A ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e ou tem deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolverem.

Introdução
Conforme a Nr 33 Espaço Confinado équalquer área que contiver um destes itens ou conjunto deles:
  1. qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua;
  2. que possua meios limitados de entrada e saída;
  3. cuja ventilaçao existente é insuficiente para remover contaminantes
  4. ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimeto de oxigênio.

Nos trabalhos em áreas confinadas são uma das maiores causas de acidentes graves em funcionários.

Seja por ocorrência de explosão, por incêndio ou asfixia, estes acidentes em muitos casos têm conseqüências fatais.

Pesquisas realizadas pela OSHA (Norm Americana) revela que 90% do acidentes são causados por falta de oxigênio, ou seja por riscos atmosféricos.

A fim de minimizar e, se possível, eliminar tais acidentes, o trabalho em áreas confinadas foi normatizado através da ABNT 14.787 que, entre outras providências, exige a adequada ventilação dos espaços confinados.

A exaustão e/ou insuflamento dos ambientes confinados tem como objetivo principal reduzir a concentração de substâncias tóxicas e/ou perigosas presentes na atmosfera do ambiente confinado, seja antes do início dos trabalhos seja no decorrer destes.

Vale salientar que a ventilação é mais eficiente do que a exaustão, no caso deste segundo deve-se aplicar na fonte geradora, por exemplo em um serviço com solda, enquanto isso a ventilação fará a retirada deum todo no espaço, par es caso chamamos de sistemas combinados.

Outras definições de Espaço confinado, porém a titulo de conhecimento, por não constar da nossa norma em vigência, segue abaixo:

a) seja grande o suficiente e configurado de forma que o empregado possa entrar e executar um trabalho;

b) possua meios limitados ou restritos para entrada ou saída (por exemplo, tanques atmosféricos, vasos de pressão, torres de processo, reatores, silos, caixas de passagem, tanques de carga e lastro, fornos, entre outros);

c) não seja projetado para a permanência contínua de pessoas.

d) contém, conteve, ou tem o potencial armazenado para desencadear um risco, entre eles, o mais grave, é o risco atmosférico.

Os Riscos Atmosféricos dividem-se em atmosferas tóxicas, inflamáveis, deficiente de O2 e enriquecida de O2.

Critérios gerais

Todos os espaços confinados devem ser considerados inseguros para entrada, até que sejam providos de condições mínimas de segurança e saúde.

Nesses espaços só é permitida a entrada após emissão de uma permissão para trabalho por escrito.

Deve ser previsto treinamento para os trabalhadores quanto aos riscos a que estão submetidos, a forma de preveni-los e o procedimento a ser adotado em situação de risco, conforme norma ABNT NBR 14787.

O Ministério do Trabalho e Emprego possui Norma Regulamentadora específica para espaços confinados, a NR 33.

Deve existir sinalização (placa de advertência) com informação clara e permanente, proibindo a entrada de pessoas não autorizadas no interior do espaço confinado.

Quando os trabalhos estiverem paralisados, além da sinalização de advertência, devem ser previstos dispositivos para impedimento da entrada no espaço confinado.

Os trabalhos devem não só começar de maneira segura, mas devem sobretudo permanecer de maneira segura, e para isso, torna-se primordial uma boa APR (análise preliminar de riscos) que dará subsídio para a emissão da PET (permissão de Entrada e Trabalho) em espaços confinados.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Espa%C3%A7o_confinado"

Ventilação em Espaços Confinados

Trabalhos em áreas confinadas são uma das maiores causas de acidentes graves.
Seja por ocorrência de explosão, incêndio ou asfixia, estes acidentes em muitos casos têm conseqüências fatais.
A fim de minimizar e, se possível, eliminar tais acidentes, o trabalho em áreas confinadas é regulamentado no Brasil pelas normas NBR-14787 e NR-33.
A ventilação em espaços confinados tem como objetivo principal reduzir a concentração de substâncias tóxicas e/ou perigosas presentes na atmosfera do ambiente confinado, seja antes do início dos trabalhos seja no decorrer destes.
Só devemos nos atentar para que seja feita de maneira efetiva, não causando somente a movimentação dos produtos contidos no espaço confinado.
Atenção especial á:
  1. Gases e/ou vapores mais pesados que o ar, podem se acumular em um canto na parte inferior onde a ventilação não foi efetiva.
  2. Usar exaustão, ventilação ou os dois conciliados, deve ser bem avaliado.
  3. Poeiras conbustíveis, quando agitadas podem gerar eletricidade estática e explodir.

Cadastro da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT

A Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT foi prevista inicialmente na Lei n º 5.316/67, com todas as alterações ocorridas posteriormente até a Lei n º 9.032/95, regulamentada pelo Decreto n º 2.172/97.
A Lei n º 8.213/91 não determina seu artigo 22 que todo acidente do trabalho ou doença profissional Deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de omissão.
Cabe ressaltar uma comunicação da importância, principalmente o completo e exato preenchimento do Formulário, TENDO em vista as informações contidas nele, não apenas do ponto de vista previdenciário, estatístico e epidemiológico, mas também trabalhista e social.

Legislação específica:
PORTARIA N º 5,051, de 26 de fevereiro de 1,999

Cuidados com Eletricidade

Ter contato com eletricidade, quando se desconhecem os seus Princípios, suas causas, seus efeitos e seus perigos é tarefa que pode ocasionar severos riscos pessoais e materiais.
A eletricidade é conduzida Através de condutores (fios) e consumida em nossas casas por eletrodomésticos, na iluminação, etc
Ao fuir, a energia elétrica se desloca de um ponto a outro do circuito, da mesma forma que a água se desloca nos canos: ela é pressionada Através dos fios como a água nos canos e os condutores resistem à passagem da corrente da mesma forma que os canos resistem a passagem de água.
A quantidade de energia que se desloca é medida em unidades que chamamos de ampères.
A pressão com que flui uma energia nos condutores é medida em unidades que chamamos de Volts.
A resistência que se opõe à energia da Passagem nenhum condutor é chamada de resistência ôhmica e é medida em Ohms.
Existe uma relação entre estes valores Através da Lei de Ohm, que é de fundamental Importância para que se entenda o choque elétrico, a causa mais freqüente de acidentes com eletricidade uma.
Nosso corpo, embora não seja um excelente condutor de eletricidade, apresenta características de condutor.
Quando uma corrente passa Através do corpo humano, provoca os efeitos que chamamos de "choque elétrico".
A intensidade do mesmo terá uma gravidade que depende dos seguintes fatores:
  1. Intensidade da corrente;
  2. Tempo de exposição da pessoa à corrente;
  3. Freqüência da corrente;
  4. Percurso da Corrente sem corpo;
  5. Sensibilidade individual.
Os efeitos que vão desde o formigamento, passam pela lesão muscular, queimaduras e vão até causar a morte, também são influenciados pela condições ambientais, como umidade, suor, isolamento, etc
Ao analisarmos as causas dos acidentes com eletricidade, vemos que na maioria das vezes Ocorre uma condição insegura eo desconhecimento ou negligência aos Princípios Fundamentais sobre os fenômenos elétricos.
Entre as Condições inseguras citamos os contatos acidentais que causam choques e curto-circuitos.
Ocorrem por emendas mal feitas, fios sem isolamento; fios soltos sobre as superfícies de trânsito, equipamentos de baixa qualidade; equipamentos não protegidos.
Os contatos defeituosos dificultam uma passagem da corrente elétrica e São Geralmente causados por Soldas feitas deterioradas ou mal amarrados, fios sem cuidados.
As sobrecargas geram calor, CAUSADAS Geralmente Excessivo nos circuitos e são, pela ligação de diversos aparelhos em um mesmo circuito.

Para evitarmos atos inseguros devemos praticar atos seguros:
  1. Evitar tocar em fios sem saber se estão ligados na rede elétrica, muito menos desencapados se estiverem;
  2. Aterrar os equipamentos de maior potência, como geladeira, forno de microondas e ar condicionado:
  3. qualquer defeito nenhum circuito elétrico pode Conduzir corrente para uma carcaça choque, causando;
  4. Revisar as instalações elétricas da casa REGULARMENTE por pessoa habilitada;
  5. Evitar benjamins e não ligar vários aparelhos na mesma tomada;
  6. Usar sapatos em casa, de preferência com solado de material isolante, como borracha;
  7. Colocar protetores nas Tomadas para prevenir choques em crianças;
  8. Desligar disjuntores sempre que for mexer na rede elétrica da casa, mesmo para trocar uma lâmpada;
  9. Nunca tentar consertar aparelhos elétricos e eletrônicos em casa;
  10. Nunca Conexões em mexer e fios de extensão ligados na tomada;
  11. Isolar o material combustível como fazer instalações;
  12. Não usar Fusíveis de Capacidade acima da indicada;
  13. Colocar ou nao Arames moedas no lugar de Fusíveis;
  14. Nunca DEVE haver qualquer aparelho elétrico ao alcance de quem se encontra imerso em uma banheira ou piscina ou em banho de chuveiro;
  15. Com as mãos, roupas ou calçados molhados, não mexer em eletricidade;
  16. Crianças não Devem soltar pandorgas perto de fios de eletricidade;
  17. Não deixe ventiladores ligados ao alcance de crianças;
  18. Ao sair de casa Verifique se eletrodomésticos, tais como rádios, ar condicionado, aparelhos de som e aquecedores elétricos estão desligados;
  19. Nunca use um fio Diretamente ligado na tomada sem uma flecha;
  20. Nunca puxe pelo fio ao desligar aparelho da tomada.
  21. A fiação elétrica DEVE letrodutos ser embutida em (conduites) ou DEVE estar fora do alcance de pessoas.

Fonte: Site do MTE

referencias eletricidade estática

Para mais informações sobre os riscos da eletricidade estática, consultar as seguintes referências:
IEC 61340-5-1 Protection of electronic devices from electrostatic phenomena ? General Requirements
IEC 61340-5-2 Protection of electronic devices from electrostatic phenomena ?
User Guide CONCEITOS BÁSICOS PARA PROTEÇÃO CONTRA ELETRICIDADE ESTÁTICA (Alexandre Pinhel Soares)
Este artigo foi escrito especialmente para Noticiário de Equipamentos Industriais-NEI por Vitor Manoel Gonçalves Pereira, Gerente de Qualidade da Siemens Ltda.
O autor participa do comitê da ABNT que elabora as normas referentes à ESD no Brasil.
É engenheiro eletrônico graduado pelo CEFET-PR em 1989 e com pós-graduação em Telecomunicações pela PUC-PR.

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A electricidade nos diversos materiais

A eletricidade estática é o fenômeno de acumulação de cargas elétricas em um material qualquer, condutor, semicondutor ou isolante.
No material isolante, este efeito é facilmente detectado devido à dificuldade de deslocamento de cargas; quando o material isolante é eletrizado, ou seja, de alguma forma sofre um desequilíbrio entre cargas positivas e negativas, a natureza tende a reestabelecer o equilíbrio, mas isso leva algum tempo, e durante esse intervalo o material é capaz de atrair ou repelir outros isolantes devido à força columbiana.
Nos condutores, o desequilíbrio de cargas altera o potencial elétrico do material, isso faz com que surja uma diferença de potencial entre o material condutor eletricamente carregado e a Terra, cujo potencial é considerado absoluto (V = 0).
Em conseqüência dessa diferença de potencial, podem ocorrer descargas elétricas a fim de reestabelecer o equilíbrio, só que nesse caso o deslocamento de cargas ocorre num tempo muito curto, podendo causar choques, faíscas, ruídos e outros fenômenos físicos capazes de provocar acidentes.
Caminhões de produtos químicos precisam geralmente deseletrizar a carroceria com o auxílio de uma corrente jogada no chão, para que não ocorram acidentes devidos à eletricidade estática.
Em semicondutores, as cargas acumuladas em um corpo podem alterar abruptamente a condutividade do material; em dispositivos semicondutores, esse efeito pode causar a queima do componente.
Esse fato era muito comum antigamente nos componentes CMOS, mas esse problema já foi contornado.

Âmbar
O âmbar é uma resina semi-transparente fossilizada cuja cor é amarelada. Presume-se que seja proveniente de uma espécie já extinta de pinheiro.
Os Paleontólogos freqüentemente encontram insetos pré-históricos quase intactos conservados dentro de pedaços de âmbar.
Quando posto em combustão, o âmbar exala um agradável aroma almiscarado.
Os gregos desde o século VI antes de Cristo esfregavam bastões de âmbar em tecido para atrair objetos leves tais como pequenos pedaços de palha, algodão entre outros. Tales de Mileto é tido como o primeiro a fazer experiências científicas com o âmbar no sentido de tentar explicar o fenômeno da atração.
William Gilbert (1544-1603), médico da rainha da Inglaterra Isabel I, foi quem introduziu a palavra “eletricidade”, esta foi derivada da palavra grega “elektron” que era o nome que os gregos davam ao âmbar.
Du Fay, em 1733, descobriu duas formas de eletricidade diferentes. vítrea (gerada a partir de substâncias, como o vidro), resinosa (originada de substâncias, como o âmbar).Em 1753, John Canton, descobriu que o vidro produz as duas formas de eletricidade.
Sua geração dependia do material onde o vidro era friccionado.
Em função da descoberta as designações vítrea e resinosa ficaram obsoletas e foram substituídas por eletricidade positiva e eletricidade negativa.

Geração
Quando se fricciona o vidro com lã, este fica eletrizado positivamente.
Quando o atritamos com flanela, sua polarização se torna negativa.
No caso da resina, ao friccioná-la com lã, sua polaridade se torna negativa, atritando-a com uma folha metálica, a sua carga fica positiva.A carga elétrica é uma propriedade da matéria.
Todo átomo contém um núcleo, este é constituído de prótons cuja carga elétrica é positiva, e nêutrons, estes não possuem carga.
Orbitante em torno do núcleo atômico está uma nuvem de elétrons de carga elétrica negativa.
Em função das polaridades opostas foram atribuídos sinais positivo e negativo às cargas elétricas.
Aquelas que possuem o mesmo sinal de polarização se repelem, as de sinais diferentes se atraem.
Todos os corpos possuem cargas elétricas (positivas e negativas).
Se um determinado material está em equilíbrio, é considerado sem carga, ou neutro.
Assim, considera-se material eletrizado aquele que possui mais cargas de uma determinada polaridade do que outra.

Eletrização
Quando os objetos estão carregados, não importa a polaridade, estão eletrizados.
A eletrização pode ocorrer por indução, contato e posterior separação entre dois materiais, ou atrito.
Para se criar eletricidade estática em laboratório, um bom exemplo é o conhecido Gerador Eletrostático de Van de Graaff.
Casualmente podemos gerar eletricidade estática ao atritar um cobertor, roupa de lã, etc ao nosso corpo, também no caminhar, o contato e separação da sola de nossos calçados com o piso gera eletricidade estática.
É o processo pelo qual um corpo elétricamente neutro, adquire cargas elétricas.
Eletrização por Atrito
Pode-se eletrizar um corpo atritando-o á outro, fazendo com que um deles perca elétrons, e consequentemente deixando-o com carga elétrica (positiva ou negativa).
A carga dos corpos eletrizados desse modo possuem carga de sinais opostos.
Um exemplo é quando passamos um pente várias vezes no cabelo , o pente fica carregado,podemos perceber isso aproximando-o a pequenas particulas de papel. funciona com qualquer coisa de plástico que se esfrega no cabelo.

Eletrização por Contato
Ao se pegar um corpo eletrizado e encostá-lo em um neutro, este cede uma parte de sua carga ao corpo neutro, deixando-o com carga de mesmo sinal que o primeiro.
Suponhamos que uma das esferas seja a esfera "A" e a outra, esfera "B", digamos que a esfera "A" está eletrizada negativamente e a esfera "B" está neutro, ao entrarem em contato, os elétrons em excesso na esfera "A", espalham-se pelo conjunto.
Assim, "A" continua negativa, mas com um menor número de elétrons em excesso e "B", que estava neutro inicialmente, eletriza-se negativamente.
Logo, como as duas esferas estão eletrizadas com cargas de mesmo sinal elas se repelem saindo do contato.
Mas, se considerarmos as esferas "A" e "B" como condutores de mesmas dimensões, após o contato eles terão cargas iguais.(QA + QB)/2

Eletrização por Indução
Aproximando um corpo eletrizado de um corpo positivo, as cargas de sinais diferentes na área eletrizada se afastarão e o corpo ficará com suas cargas juntas pela sua área.
O corpo fica neutro, porém se analisada cada área separadamente elas estarão com predominância de uma carga enquanto o corpo eletrizado estiver próximo.
A indução eletrostática é o fenômeno de separaçaõ da cargas elétricas de sinais contrarios em um mesmo corpo.
A induçaõ é facilmesnte explicada quando se trata de um corpo condutor de elétricidade pois nele o elétorn se mobiliza com facilidade.

Eletrização por Aquecimento ou Piroeletrização
Ao aquecermos determinados corpos, estes adquirem algum dos tipos possíveis de carga.
A este tipo possível de eletrização chamamos Piroeletrização.

Geração
Um exemplo típico de geração casual de eletricidade estática em nosso corpo ocorre quando vestimos roupas de lã, etc.
Um fator importante na geração de eletricidade estática é a umidade, pois quanto mais seco estiver o ar, mais facilmente a carga se desenvolve.
Influência em máquinas e equipamentos
Na aviação, a eletricidade estática é fator relevante à segurança das aeronaves.
Um avião, por exemplo, após aterrissar necessita ser descarregado estaticamente, pois a tensão desenvolvida pode facilmente ultrapassar 250.000 volts.
Os helicópteros também precisam ser descarregados eletricamente, pois a carga eletrostática acumulada na fuselagem pode provocar centelhas e, conseqüentemente, explosões ao se aproximarem do local de aterrissagem.
Nos automóveis também ocorre a eletrização, quando estes são submetidos a grandes velocidades ao ar seco, podendo seus ocupantes ao sair ou entrar no veículo tomarem uma descarga elétrica.
Há relatos de acidentes com incêndios em postos de abastecimento causados por centelhas devidas a descargas eletrostaticas durante o manuseio da bomba de combustível.
Em eletrônica, a eletricidade estática é objeto de estudo e pesquisa, pois muitos são os danos causados pela eletrização dos corpos e sua conseqüente descarga em equipamentos e componentes sensíveis, como por exemplo, placas-mãe de computadores, módulos de memória, etc.
Recentemente (2003), ocorreu um acidente que, presume-se, foi causado por uma centelha devida a uma descarga eletrostática num foguete brasileiro na base aeroespacial de Alcântara, cuja explosão causou a morte de diversos técnicos e engenheiros.

Definição de Estática

Eletricidade estática
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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A electricidade estática PE é a carga elétrica num corpo cujos átomos apresentam um desequilíbrio em sua neutralidade.
O ramo da física que estuda os efeitos da eletricidade estática é a Eletrostática.
O fenômeno da eletricidade estática ocorre quando a quantidade de elétrons gera cargas positivas ou negativas em relação à carga elétrica dos núcleos dos átomos.
Quando existe um excesso de elétrons em relação aos prótons, diz-se que o corpo está carregado negativamente.
Quando existem menos elétrons que prótons, o corpo está carregado positivamente.
Se o número total de prótons e elétrons é equivalente, o corpo está num estado eletricamente neutro.
Existem muitas formas de "produzir" eletricidade estática, uma delas é friccionar certos corpos, por exemplo, o bastão de âmbar, para produzir o fenômeno da eletrização por fricção.

Eletricidade estática e abastecimento

Com a generalização do Autoabastecimento nos Postos de Gasolina, é preciso advertir as pessoas sobre a produção de incêndios como resultado da eletricidade estática, enquanto se abastece de gasolina, o seu carro.
Foram investigados 150 casos deste tipo de incêndios e os resultados foram muito surpreendentes.
1- Dos 150 casos, eles ocorreram menos a homens e mais a mulheres, devido ao seu costume de entrar e sair do veículo enquanto se abastece a gasolina.
2- Na maioria dos casos as pessoas haviam entrado novamente nos seus carros enquanto na mangueira ainda estava correndo o combustível (o perigo dos gatilhos nos bocais das mangueiras). Quando o reabastecimento terminou e saíram para retirarem a mangueira, o fogo começou, como resultado da eletricidade estática.
3- A maioria dos acidentados usava sapatos com sola de borracha e roupa de fibras sintéticas.
4- Nunca utilize celulares quando se abastece combustível.
5- Como sabemos é o vapor que sai da gasolina que arde e causa o fogo, quando entra em contato com cargas elétricas estáticas.
6- Em 29% dos casos analisados, as pessoas entraram novamente nos seus veículos e logo em seguida tocaram nas pistolas das mangueiras durante o reabastecimento de gasolina. Isto ocorreu em carros de variadas marcas e modelos.
7- 17 incêndios ocorreram antes, durante ou imediatamente após a retirada do tampão do depósito do carro e antes que começasse o reabastecimento de gasolina.
8- A eletricidade estática produz-se quando um passageiro fricciona as suas roupas contra o tecido dos assentos, ao entrar ou sair do veículo. Para evitá-lo, é recomendável que NINGUÉM entre ou saia do veículo enquanto se realiza o reabastecimento. Somente devem fazê-lo ANTES de começar, ou quando o reabastecimento já terminou e foi colocado o tampão do depósito.
9- REDOBRE AS PRECAUÇÕES se a gasolina se derramou ou salpicou o pavimento junto à bomba. Imediatamente se geram vapores altamente inflamáveis, que podem incendiar-se devido a chispas de eletricidade estática, por ligação de equipamentos eletrônicos (celulares, comandos à distância, etc.) ou pela ativação da chave de ignição do veículo. ANTES de por novamente em marcha o motor, a gasolina derramada deve ser recolhida ou neutralizada pelo pessoal do Posto de Gasolina.
AO ABASTECER GASOLINA.NO SEU VEÍCULO: Trave-o com o travão de mão, desligue o motor, o rádio e as luzes.
NUNCA: Nunca regresse ao seu veículo enquanto está reabastecendo de combustível.
POR PRECAUÇÃO: Acostume-se a fechar a porta do carro ao sair ou ao entrar. Assim se descarregará da eletricidade estática ao tocar algo metálico.Depois de sair do carro e logo que fechar a porta TOQUE A PARTE METÁLICA DA LATARIA, antes de tocar na pistola de combustível.
Deste modo a eletricidade estática do seu corpo descarregar-se-á para o metal do carro e não para a pistola da mangueira.
Pede-se por favor que enviem esta informação a TODOS os seus amigos e familiares, especialmente àqueles que transportam crianças nos seus carros enquanto reabastecem de combustível.
Obrigado por passar esta informação.
Fonte: Shell