quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ruído

Em nossa vida diária, seja em casa, no trabalho, seja viajando ou nos divertindo, existem inúmeras situações nas quais estamos expostos ao barulho.
O trabalho, na maioria das vezes se apresenta como situação mais perigosa em função das muitas máquinas e equipamentos ruidosos e do tempo considerável que passamos sob estas condições.
O barulho é um som prejudicial à saúde humana porque causa sensação desagradável e irritante, que depende de alguns fatores:
1. Depende da freqüência e intensidade – a freqüência em Hertz e a intensidade em decibéis;
2. Tempo de exposição – quanto maior o tempo exposto, maior perigo;
3. Tipo de barulho – contínuo (sem parar); intermitente (ocorre de vez em quando) ou de impacto (ocorre de repente);
4. Distância da fonte – quanto mais próximo, maior risco;
5. Sensibilidade Individual – varia em função da idade e das resistência do organismo de cada pessoa;
6. Lesões no ouvido – problemas anteriores no ouvido (infecções e inflamações).

EFEITO DO BARULHO À SAÚDE:

Efeitos no trabalho:
problemas de comunicação; baixa concentração; desconforto; cansaço; nervosismo; irritação; baixo rendimento; perdas de reflexo.

Efeitos ao organismo:
estreitamento dos vasos sangüíneos; aumento da pressão arterial; ansiedade; tensão; insônia; problemas digestivos (úlceras, gastrite); problemas cardíacos.

Efeitos à audição:
Trauma acústico – é a perda auditiva repentina causada por barulhos de impacto como explosões;
Perda auditiva temporária – ocorre após exposição a barulho intenso, mesmo por curto período de tempo. A audição volta ao normal após algum tempo;
Perda auditiva permanente – ocorre pela exposição repetida, durante longos períodos, à barulhos de alta intensidade. É irreversível, porque destrói as células auditivas.

SINAIS DE PERDA AUDITIVA

  • Zumbidos ou sons estranhos no ouvido. São notados, geralmente depois do período de
  • trabalho, em ambientes silenciosos ou ao dormir.
  • Incapacidade de ouvir sons baixos ou de alta freqüência.
  • Dificuldade em ouvir e entender uma conversa ou falar ao telefone.
  • Os sons são ouvidos de forma abafada.
COMO PREVENIR
  • De imediato, fazer uso contínuo de EPI – Protetor auricular.
  • Demais procedimentos devem haver considerações técnicas.

As mãos

A mão, composta de um grande número de ossículos (27), de tendões, de nervos, compreende uma rica rede sangüínea necessária ao seu alto nível de atividade.
Todos esses elementos formam um conjunto bem definido que contribui para harmonia de seu movimento, de sua sensibilidade e de sua destreza.
O contato permanente com o mundo exterior e o grande número de agentes agressivos a que é submetida e sua diversidade de ação, torna-a frágil e vulnerável, advindo daí um grande
número de acidentes.
Qualquer que seja a causa de um acidente, sua gravidade não é somente função... mas também, infelizmente, da profissão do indivíduo, pois a perda de uma certa sensibilidade ou de uma certa destreza pode causar uma simples dificuldade ou trazer sérias conseqüências a exemplo de amputações.
Apesar de toda a técnica desenvolvida para substituir o homem pela máquina e de mecanizar ao máximo as operações manuais, o homem e suas mãos continuarão todavia sendo indispensáveis, expondo-se, portanto, a inúmeros riscos, como podemos destacar: golpes, cortes, abrasões, substâncias químicas, queimaduras, choque elétrico.
Por isso é importante protegê-las.
Após um grave acidente não há segunda chance.
As mãos são os olhos dos cegos e a voz dos mudos.
Elas servem para trabalhar, para julgar e expressar emoções, sem as mãos as atividades humanas estariam limitadas em grande parte, mais do que poderíamos imaginar.
Como poderíamos escovar os dentes?
Como abriríamos uma porta?
Como poderíamos amarrar os cordões dos nossos calçados, abotoar a camisa, tocar um instrumento musical, digitar um computador, ou aplaudir uma acontecimento que mereça?
Difícil, não?
É claro que nem todas as lesões na mão implicam em uma amputação total, mas mesmo a imobilização temporária de um dos dedos já traz certa dificuldade.
Alguns procedimentos que merecem a nossa atenção:
  1. Não opere nenhuma máquina e equipamento sem conhecêla
    bem;
  2. Verifique se a máquina possui proteções necessárias para
    proteção de nossa integridade física;
  3. Engrenagens, polias, correias e o próprio ponto de operação
    representam perigo;
  4. Às vezes, a proteção foi retirada e esqueceram de recolocar
    no lugar. Providencie sua reposição;
  5. Antes de lubrificar, engraxar, limpar, ou ajustar, certifiquese
    de que esteja desligada e travada;
  6. Os anéis, relógios e pulseiras são um perigo junto à máquina,
    quando estiver manipulando materiais;
  7. Nunca limpe as limalhas com as mãos, use uma escova;
  8. Mantenha os seus dedos, fora de perigo ao deixar objetos
    pesados;

PENSE NA IMPORTÂNCIA DE SUAS MÃOS E PROTEJA-AS.

Os pés

Os pés são um ponto bastante vulnerável e bastante propício aos acidentes do trabalho.
O chão sobre o qual eles se deslocam freqüentemente é irregular.
Sua superfície pode ser áspera ou lisa e escorregadia.
Pode estar seca ou molhada. E quase sempre existem objetos pérfuro-cortantes (pregos, rebarbas metálicas, etc.).
Com relação às superfícies de trabalho, deve-se escolher um calçado que tenha um solado adequado, isto é, projetado de maneira a impedir que algum dano possa afetar o usuário, como por ex., um solado de PVC com um desenho antiderrapante para tarefas em locais escorregadios.
O ponto crítico da proteção dos pés, no entanto é a biqueira do calçado de segurança, a grande maioria dos acidentes com os pés ocorre por choque contra obstáculos, na parte dianteira dos calçados que podem ocorrer devido:
a) Surgimento de um obstáculo imprevisto à frente do trabalhor-degrau, canto vivo, etc.;
b) Queda de um corpo sobre o pé – martelo, uma carga, etc.;
c) Pressão estática sobre o pé, como a passagem de uma roda de vagão, locomotiva, caminhão ou empilhadeira, etc..
Portanto, a biqueira deve ser resistente.
Sendo de aço, este material deverá ser temperado de forma que ofereça uma rigidez que suporte elevadas cargas, mas, ao mesmo tempo, flexibilidade para resistir a um choque dinâmico sem romper-se e sem deformar-se, de maneira a por em risco a segurança do usuário.
É importante, ainda que o calçado de segurança seja confortável.
A grande maioria dos empregados trabalha em pé e uma forma anatômica, que permita a liberdade de movimentos, sem pontos de tensão e compressão é fundamental para permitir um desempenho satisfatório do trabalhador durante a jornada de trabalho.
Observe as condições do seu calçado, pois estando em mau estado, logicamente maltratam seus pés.
Dê uma olhada em seu calçado, verifique se está com a sola gasta (perigo de escorregar), a sola furada ou as laterais tortas.
Se estiver, requisite um novo para a proteção dos seus pés.
Lembre-se que os sapatos são testados para durar no mínimo 6 meses.
Mas caso de não durarem, procure o técnico de segurança.
Ele autorizará a retirada de um novo.
Calçados limpos dão uma melhor aparência.
Tenha-os bem engraxados para proteger o couro.
Caso venha a molhar, enxugue-os longe do calor.
Procure cuidar dos seus pés.
Qualquer anormalidade, procure um médico porque os seus pés trabalham com você.
Lembre-se, existem muitas maneiras de destruirmos nossos pés e artelhos.
Mas, só existe uma maneira excelente de protegê-los, USANDO CALÇADOS DE SEGURANÇA.

CAT comunicação de acidente de trabalho

Quando um empregado é acidentado, é responsabilidade da Empresa providenciar para que ele receba imediatamente socorro de urgência.
A empresa comunica o acidente ao INSS por meio de um impresso “Comunicação de Acidente do Trabalho “ C.A.T.
O seu preenchimento é obrigatório por Lei, até o primeiro dia útil após o acidente.
Se ocorrer a morte do funcionário, a comunicação deve ser feita também a autoridade policial.
A frente do CAT deve ser preenchida corretamente, pela Empresa.

Aspecto humano do acidente do trabalho

O acidente prejudica a integridade física do trabalhador.
As conseqüências dos acidentes, quando envolvem o trabalhador, são muito mais desastrosas e evidentes, pois, dependendo de seu grau de intensidade, por mínimos que eles sejam, sempre requerem cuidados especiais no tocante a readaptação do homem ao trabalho e, num sentido mais amplo, dependendo do tipo da lesão física, a sua reintegração na própria sociedade.

ASPECTO SOCIAL

Em referência a este aspecto, deve-se cogitar das conseqüências que, advindas dos acidentes do trabalho, se constituem num agravante dos problemas sociais já existentes.
Como o objeto desta análise é o acidente de trabalho e suas conseqüências sociais, deve-se estudar o mesmo visando dois aspectos:
- o acidente do trabalho como efeito;
- o acidente do trabalho como causa.

QUANDO CONSIDERAR O ACIDENTE DE TRABALHO COMO EFEITO?

Quando ele resulta de uma ação imprudente ou de condições inadequadas, isto é, quando resulta da inobservância das normas de Segurança.

QUANDO CONSIDERAR O ACIDENTE DE TRABALHO COMO CAUSA?

Quando se tem em vista as conseqüências dele advindas.

E NO ASPECTO SOCIAL COMO SE ENQUADRA O ACIDENTE DO TRABALHO?

No que diz respeito ao aspecto social, o acidente do trabalho se constitui causa ou uma das causas agravantes dos problemas sociais já existentes, uma vez que suas conseqüências aumentam o índice de pessoas marginalizadas na sociedade.
Por exemplo, vários acidentados portadores de lesões que os tornaram permanentemente incapacitados para qualquer tipo de trabalho e agravaram um problema social.
Esse fato dá origem a outro problema, a redução dos vencimentos, o que obriga a baixar o padrão de vida mantido até então.
Esse acontecimento poderá originar tipos de comportamento desajustado das pessoas da família do acidentado, na ação dirigida para manter o padrão de vida a que estavam acostumados ou, mesmo, na luta pela sobrevivência.
Tais comportamentos, dependendo de sua proporção, passam a ser consideradas com um problema social.
A extensão e proporção das conseqüências não tem dimensões.
Mas, o importante para todos nós aqui reunidos é que devemos inteirar dessa realidade, interessando-se pela aplicação correta das medidas de prevenção do acidente, para não tornarmos vítimas desta realidade.

O que é acidente de trabalho

Para entendermos o que é acidente do trabalho, necessário se faz compreender primeiramente o que é, simplesmente, acidente.

O QUE VEM A SER ACIDENTE?

Numa conceituação mais ampla, ACIDENTE é toda ocorrência não desejada que modifica ou põe fim ao andamento normal de qualquer tipo de atividade.
Pode-se qualificar como acidente uma interrupção no fornecimento de energia elétrica.

O QUE VOCÊ CONCLUI?

Portanto, o acidente pode ocorrer em qualquer lugar: em casa, na rua, na prática de esportes, numa viagem e, principalmente, no trabalho ou em função deste.
Para que possa ficar bem entendido, em termos de acidente dentro da empresa, existe um amparo legal, que é definido na lei n.º 8.213, “ACIDENTE TRABALHO É AQUELE QUE OCORRER PELO EXERCÍCIO DO TRABALHO A SERVIÇO DA EMPRESA, PROVOCANDO LESÃO CORPORAL OU PERTURBAÇÃO FUNCIONAL QUE CAUSE A MORTE OU PERDA OU REDUÇÃO, PERMANENTE OU TEMPORÁRIA DA CAPACIDADE PARA O TRABALHO”.
COMO INTERPRETAR?
O acidente do trabalho é considerado como tal quando ocorrer nas seguintes circunstâncias: pelo exercício do trabalho a serviço da empresa.
Lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou perda, ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho?
No caso, lesão corporal ou perturbação funcional refere-se aos efeitos de qualquer tipo de acidente que prejudique a integridade física ou mental do trabalhador e que possa causar a
perda, ou redução permanente, ou temporária, de sua capacidade para o trabalho, que exercia normalmente antes do acidente.

O QUE É REDUÇÃO PERMANENTE DA CAPACIDADE DE TRABALHO?

Ocorre quando o trabalhador , devido a uma lesão grave, tem reduzida, para sempre, sua capacidade de trabalho no desempenho de sua antiga função ou quando, ainda, devido ao tipo
da lesão, ele se torna incapacitado para qualquer outro tipo de trabalho: Ex. Perda das duas vistas, de um braço, mão etc.

E A REDUÇÃO TEMPORÁRIA DA CAPACIDADE DE TRABALHO?

Consiste na perda da capacidade para o trabalho por um tempo determinado (menos de um ano), permanecendo afastado de sua função, segundo orientação médica. Ex.: Queimou o braço e afastou-se por 2O dias.

RESUMINDO - para ser considerado ACIDENTE DE TRABALHO, O TRABALHADOR DEVE: Estar exercendo um trabalho, a serviço da empresa, e ocorrer uma lesão que o afaste por algum tempo ou para sempre de sua antiga função.

O que os olhos não vêem... o pulmão aspira

Nas muitas atividades de trabalho, existem inúmeros a microscópios contaminantes que ficam suspensos no ar.
Muitas vezes , eles são tóxicos, e, consequentemente, prejudiciais à saúde.

QUAIS OS CONTAMINANTES PRESENTES NAS INDÚSTRIAIS?

O ar que respiramos é composto de 21% de oxigênio, 78 % de nitrogênio e 1% de outros gases. Certo? Já não foi falado a esse respeito?
Nesta combinação, estes gases mantêm a vida.
Porém, quando outras substâncias estiverem presentes, o trabalhador estará sujeito a irritação, intoxicação, asfixia, narcose, podendo levá-lo à morte.

QUAIS SÃO OS AGENTES QUE PODEM REPRESENTAR ESTAS CONDIÇÕES DE RISCOS PARA O NOSSO APARELHO RESPIRATÓRIO?

  • POEIRAS - São formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado.
  • FUMOS - ocorrem em operações de fusão em altas temperaturas, com materiais plásticos ou metálicos, como soldagem e fundição.
  • NEBLINAS ou NÉVOAS - são encontradas em operações de pintura quando os líquidos são pulverizados.
  • GASES E VAPORES - São contaminantes presentes no ar, que por serem minúsculas partículas, passam pelos pulmões, depositam-se na corrente sangüínea e podem chegar ao cérebro, rins e outros órgãos. Os vapores ocorrem através da evaporação de líquidos ou sólidos, tais como: Gasolina, querosene, solvente de tintas, etc.


COMO SE PROTEGER DESTES CONTAMINANTES - Através de EPI, respiradores, máscaras com filtros adequados que atraem e retém os contaminantes suspensos no ambiente de trabalho.

COMO IDENTIFICAR UM BOM RESPIRADOR:

  • CONFORTO - Considerando que o trabalhador poderá utilizar o respirador até 8 horas por dia, é de fundamental importância que seja leve, sem machucar o rosto do usuário;
  • SELAGEM - Deve ajustar bem a face do usuário, protegendo contra as partículas a gases tóxicos que podem estar presentes no ambiente;
  • FÁCIL UTILIZAÇÃO - Respiradores de manuseio complicado desestimulam e dificultam a utilização freqüente;
  • DIFICULDADE NA MANUTENÇÃO - Respiradores compostos de muitos elementos e peças reposicionáveis necessitam de cuidados freqüentes e prejudicam a qualidade e eficiência do EPI, se a manutenção não for bem feita;
  • FÁCIL COMUNICAÇÃO - Um bom respirador permite, durante sua utilização uma clara e fácil comunicação, sem que seja necessário retirá-lo do rosto.
  • EFICIÊNCIA - A qualidade do elemento filtrante é muito importante para que ocorra a proteção respiratória, bem como o uso do respirador apropriado para cada situação e contaminante.

CUIDADOS:

  • Não suje, nem danifique a parte interna, a qual ficará diretamente em contato com a boca e o nariz;
  • Não deixe sobre equipamentos e lugares sujeitos a poeiras ou sujeiras;
  • No intervalo ou ao final do trabalho, guarde o respirador em saco plástico e coloque-o em lugar apropriado (gaveta, armário, etc);
  • Quando sentir dificuldades na respiração, cheiro ou gosto do produto com que estiver trabalhando, isto indica que é hora de trocar o respirador;
  • Para qualquer dúvida ou informação adicional, procure o técnico de segurança.

MANUSEIO DE MATERIAIS COM SEGURANÇA

Mesmo com auxílio mecânico para içamento, encontramos certas coisas que precisam ser levantadas manualmente.
Para evitar distensões de mau jeito nas costas, temos que levantar o peso corretamente.
Isto já foi dito várias vezes no passado, mas ainda ocorrem muitas lesão por levantamento de peso.
Consideremos algumas coisas que temos que levantar manualmente.
O que pesa mais? O que é mais difícil de manusear?
Pense nisto enquanto falamos nos principais pontos sobre levantamento de peso com segurança.
A proteção das mãos é de máxima importância.
Quando levantar materiais com bordas cortantes ou superfície áspera, use luvas para proteger suas mãos.
Devemos evitar o pinçamento de dedos e corte nas mãos.
Mesmo que você esteja usando luvas, deve certificar-se de que suas mãos não correm riscos.
Muitas cargas caem quando as mãos são atingidas por alguma projeção no momento em que a carga está sendo levantada.
Nestes casos, são os pés que normalmente são atingidos.
A firmeza nos pés é essencial para se tentar levantar um objeto de qualquer peso substancial.
Muitas distensões resultam da perda de equilíbrio.
Com isto, o peso da carga é lançado sobre os músculos das costas.
A posição dos pés determina se você está ou não bem equilibrado.
Eles devem ficar separados um do outro.
Pegar corretamente a carga é necessário para firmá-la bem.
Segure-a primeiro com as mãos, antes de começar a levantá-la.
Se estiver levantando uma caixa, pegue-a pelos cantos diagonalmente opostos.
Manter a carga perto do corpo é importante para evitar esforço excessivo.
Antes de levantá-la, avalie seu tamanho para certificar-se de que é capaz de erguê-la próxima a seu corpo.
Desta maneira, é mais fácil manter seu equilíbrio.
Assim você distribui o peso uniformemente sobre todo seu corpo.
Dobrar os joelhos para levantar o peso com os músculos das pernas é o requisito básico do levantamento de carga com segurança.
Abaixe com seus joelho dobrados.
A carga deve ficar entre seus joelhos de forma que fique perto do seu corpo quando erguê-la.
As costas devem ser mantidas retas enquanto levanta a carga.
Se seus joelhos estiverem dobrados e suas costas estiverem retas, a carga pode ser levantada. Nesta posição, toda a carga é lançada sobre os pés.
Levantar lentamente é outra recomendação básica para segurança.
Coloque lentamente sua força no levantamento.
Levante lentamente esticando suas pernas, mantendo suas costas rentes e a caixa próxima a seu corpo.
Você saberá se a carga é pesada para você.
Se for muito pesada, dobre os joelhos para colocá-la de volta ao chão.
Peça ajuda quando precisar.
Este é outro ponto essencial.
Se qualquer carga for muito pesada para você, não hesite em pedir ajuda.
As botas de segurança previnem ferimentos nos pés no caso de quedas de carga.
O levantamento de pesos representa muitos problemas no trabalho.
Certamente é um problema nacional.
Cerca de um afastamento por hora ocorre devido ao manuseio manual de cargas.
Podemos eliminar os problemas de levantamento em nosso departamento apenas observando os cuidados de segurança para levantamento de carga. Assim sendo, lembre-se de levantar com as pernas e não com as costas.
Peça ajuda para cargas muito pesadas!

Lesões nas costas

Lesões repetidas nas costas podem se tomar crônicas se afetarem um empregado no trabalho e em casa.
Uma lesão nas costas pode causar anos de sofrimento, encurtar os anos produtivos do trabalhador e provavelmente acabar com a alegria da aposentadoria durante muitos anos.
Podemos evitar estas lesões nas costas?
SIM... se reconhecermos algumas de suas causas.
Uma revisão das experiências do passado indica que a maioria resulta
das seguintes causas:
  1. Levantamento de cargas com o corpo em posição errada.
  2. Levantamento de objetos abaixo do nível do solo.
  3. Tentativa de levantar pesos acima da capacidade da pessoa.
  4. Escorregões quando transportando objetos ou operando ferramentas pesadas.
  5. Giro do corpo nos calcanhares quando se levanta ou carrega objetos.

A maioria de nós sabe como levantar um peso corretamente.
Sabemos como ficar na posição correta quando estamos levantando um peso.

Se ficarmos alerta e observarmos as orientações dadas aqui, podemos evitar muitas das lesões causadas por métodos incorretos de se levantar peso.

Tenha ajuda ao levantar objetos que, por causa de suas posições, são difíceis de agarrar.

Consiga ajuda para todos os objetos difíceis de segurar.

Peça ajuda para objetos pesados.

Todos nós temos nossas limitações.

Conheça as suas.

Sua condição física, constituição e estatura têm muito a ver com sua capacidade de levantar
objetos pesados.

Não faça mais do que dá conta.

Tenha cuidado especial quando levantar ou transportar objetos em terrenos irregulares ou onde houver perigo de perder o apoio dos pés sobre pedras, tábuas ou outros objetos.

Mantenha sua área de trabalho e passarelas limpas e desobstruídas.

Nunca torça seu corpo quando levantar ou transportar um peso.

Se tiver que mudar de posição, mude a posição dos pés sem torcer o corpo, para obter o efeito desejado.

ROUPAS DE PROTEÇÃO CONTRA FOGO

As roupas de verão, feitas de material sintético, são preferidas pelas pessoas que precisam trabalhar perto de fontes de calor ou sob o sol.

Porém, o conforto não compensa o maior risco a que estão sujeitas.

Às pessoas envolvidas em combate a incêndio aconselha-se não usar roupas que não podem ser passadas a ferro porque podem derreter sob extremo calor.

Esses materiais, sob calor intenso, podem fundir numa massa incandescente, grudando na pele e provocando sérias queimaduras.

Mesmo os materiais sintéticos tratados com retardantes de chamas serão fundidos e derretidos se expostos a calor intenso ou a chama.

Os sintéticos para o inverno também são suspeitos e os testes de materiais de isolamento térmico usados em jaquetas e camisetas mostraram que tendem a derreter sob calor extremo.

Os pesquisadores descobriram que a espuma de borracha e almofadas feitas de fibras de polipropileno pegam fogo e se queimam após aquecimento artificial num secador de roupas.

Todos os tecidos podem queimar, naturalmente, se houver as condições adequadas.

O grau de inflamabilidade depende do peso das fibras e do tipo de tecido, sua superfície e desenho ou estilo da roupa.

Eis aqui alguns pontos importantes que devem ser lembrados na escolha de roupas apropriadas para o trabalho perto de calor ou chama:
  1. Tecidos pesados de lã prensada pegam fogo mais lentamente
    do que tecidos leves feitos de lã não prensada.
  2. Tecidos que têm superfície lisa e maior densidade são menos
    prováveis de queimar do que outros tecidos.
  3. O vestuário justo no corpo é mais seguro perto de calor ou
    chama do que roupas frouxas.

Dentre as fibras básicas, a lã prensada é comparativamente mais resistente a chamas.

Ela pega fogo, mas queimase lentamente e o fogo geralmente se apaga quando a fonte de calor for removida.

Se a lã for combinada com outro tecido, contudo, ela deixa de ser resistente ao fogo.
O algodão e o nailon se queimam facilmente, mas podem ser tratados com produtos químicos para torná-los mais resistentes ao fogo.

Os tecidos de fibra de vidro e algumas outras fibras artificiais são resistentes ao fogo, mas algumas vezes são misturados ou tratados com acabamentos que os tornam menos resistentes ao fogo.

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

PROTETOR AURICULAR (Abafador de Ruído)
Tem como finalidade diminuir o nível de ruído recebido pelo trabalhador.
Deve ser usado nas áreas próximas aos equipamentos ruidosos e locais barulhentos.
O não uso deste equipamento pode causar: stress, insônia, dificuldade de comunicação, surdez profissional.

CREMES
Têm como finalidade proteger a pele contra produtos químicos agressivos.
Devem ser usados em todas as atividades onde houver contato com produtos químicos.
A falta do creme pode causar doenças na pele, alergias, dermatites.

MÁSCARA CONTRA POEIRA E GASES
Protege as vias respiratórias, deve ser usada em atividades onde haja concentração de poeiras ou gases.
A falta de máscara pode causar doenças do sistema respiratório.

Fatos sobre ferimentos nos olhos

ocê sabia que a cada 30 segundos algum trabalhador sofre ferimento nos olhos?
Você sabia que 36.680 trabalhadores são afastados do trabalho, diariamente, por causa de ferimentos nos olhos e os brasileiros estão ficando cegos ao ritmo de 60 por dia?
Você sabia que 80% de suas ações são orientadas por sua visão e que 85% do seu conhecimento vem através dela?
Embora os ferimentos nos olhos custem à indústria mais de 200 milhões de reais por ano, fazendo os trabalhadores perderem cerca de 3 milhões de dias de trabalho anualmente, o maior custo ainda é a perda de visão da vítima.
O Conselho Nacional de Segurança do Trabalho, nos Estados Unidos, classifica as causas de acidentes com a visão da seguinte maneira:

  1. 80% Partículas arremessadas;
  2. 8% Ferramentas de maquinário;
  3. 7% Respingo de líquidos;
  4. 2,5% Explosões;
  5. 2% Quedas;
  6. 0,5% Infecção.

Não há uma resposta única, com relação a equipamento de proteção, existente na indústria, para todos os riscos relativos à visão. Diferentes riscos requerem tipos distintos de equipamento.
Tenha o tipo certo de equipamento de proteção para seu trabalho e use-o.
Você não pode comprar um bom olho com todo o dinheiro do mundo. Se seu trabalho for do tipo que pode provocar sérios ferimentos em seus olhos, então você deve tomar todos os cuidados necessários para sua visão, usando equipamento de proteção.
Lembre-se de que um cego não deseja outra coisa no mundo a não ser sua visão.

O problema com os anéis e alianças

Um anel não é apenas um círculo de metal usado no dedo de alguém – em muitas situações, representa também a causa de ferimentos sérios para quem o usa.
Muitos desses ferimentos ocorrem no dia-a-dia das pessoas.
As vítimas mais comuns são representadas por alguém que pula fora da traseira de uma camioneta e prende sua mão numa projeção, ou por uma mulher que se estica para alcançar alguma coisa numa prateleira alta e fica presa num prego que não está à vista.
Um cirurgião plástico tratou cerca de vinte e um casos de avulsão anelar (avulsão é o ato de rasgar uma parte do corpo).
Este cirurgião enfatiza a seriedade de tal ferimento, explicando que a destruição de tecido mole pode ser tão extensiva que os pequenos vasos sangüíneos que alimentam os tendões, osso e unha não podem ser restaurados.
Um outro cirurgião explica que os procedimentos cirúrgicos necessários para restaurar um dedo severamente danificado incluem o enxerto de osso e enxerto de pele. O resultado pode ser um dedo esticado e duro, muitas vezes pouco atraentes para o paciente.
Uma boa forma de evitar os ferimentos provocados por anéis é usar daqueles tipos que se abrem sob esforço e que saem do dedo. Qualquer joalheiro, ou alguém com habilidade necessária e uma serra de joalheiro, pode fazer uma abertura. Eis aqui como:
1. A partir da parte interna, faça um pequeno corte na posição de seis horas (a pedra ou a jóia fica na posição de doze horas).
2. Também a partir da parte interna, faça ranhuras com dois terços de espessura em profundidade, nas posições de nove e duas horas. Em caso de agarramento severo, o anel será
aberto na posição de seis horas, com as duas partes inferiores dobrando nas posições de nove e duas horas. O dedo será solto sem ferimento. Contudo, é importante lembrar que os cortes parciais do anel são necessários, assim como o corte completo. O anel poderá não se abrir apropriadamente sem algum dos três cortes.
Algumas pessoas são relutantes, provavelmente por razões afetivas em relação ao anel, em fazer as alterações necessárias para evitar ferimentos. Porém, um anel pode ser reparado a um custo razoável, enquanto a restauração de um dedo pode ficar muito cara. Naturalmente, você também não poderá usar um anel ou aliança num dedo que esteja faltando.
De acordo com um cirurgião plástico, que tratou muitas avulsões anelares, uma alternativa possível aos cortes no anel é usar anéis dobráveis que podem ser obtidos em joalheiros. Embora
projetados, a princípio, para pessoas com as juntas alargadas eles podem salvar um dedo, se forem submetidos a um grande esforço.
Naturalmente, a melhor forma de evitar um ferimento por anel é não usá-lo. Porém, se você usa um, altere-o conforme descrito anteriormente ou use um de projeto alternativo (como para o caso de pessoas com artrites).

segunda-feira, 15 de junho de 2009

PROTEJA SUAS MÃOS II

Dois dos instrumentos de projeto mais complicados com os quais trabalhamos são nossas mãos. Provavelmente não poderíamos usar qualquer outro dispositivo capaz de substituir nossas mãos e ainda mantermos a precisão e a capacidade de manobra delas.
Como a maioria das coisas com as quais estamos acostumados, costumamos não nos lembrar de nossas próprias mãos – exceto quando uma porta prende um de nossos dedos.
Aí sim, lembramos que nossas mãos são sensíveis.
Infelizmente, logo nos esquecemos desta experiência e deixamos nossas
mãos de lado.
Você ficaria surpreso ao saber que os ferimentos nas mãos representam um terço dos dois milhões de acidentes incapacitantes que ocorrem no trabalho a cada ano.
A maioria desses ferimentos é causada por pontos de pinçamento – 80% deles, na verdade.
Os pontos de pinçamento têm o mau hábito de nos pegar quando não estamos prestando atenção. Podemos evitá-los, ficando atentos em relação a sua existência e, então, tomar os
cuidados adequados.
Um bom cuidado é usar luvas adequadas, quando estivermos manuseando materiais ásperos, ou quando estivermos levantando ou movimentando objetos.
Outras medidas de segurança incluem tirar um tempo para remover ou dobrar pontas
protuberantes, bordas cortantes, etc.
Naturalmente, as proteções das máquinas e as ferramentas especiais dadas a você para executar uma determinada tarefa devem ser usadas.
Quando você não toma cuidado com o maquinário com o qual terá que trabalhar, ou quando você
remove uma proteção e não coloca no lugar novamente, você estará aumentando as chances de ser ferido.
Apostar em você nestas situações é perder na certa.
As proteções para as mãos não são nada de novo.
Elas têm sido consideradas importantes há anos.
Na idade média, os espadachins usavam luvas de proteção especialmente confeccionadas.
Apesar dos cuidados que tomamos, nossas mãos receberão pequenos ferimentos de tempos em tempos.
Faça o tratamento desses cortes e aranhões, pois podem se transformar
em coisas mais sérias.
Para não arrancar a pele de suas mãos, dê uma olhada antes por onde elas devem passar.
Por exemplo: se estiver movimentando um objeto, ou transportando-o, certifique-se de que as portas e corredores sejam largos o suficiente para passar com segurança, antes de iniciar o trabalho.
Certifique-se de que haja espaço suficiente para suas mãos e seja igualmente cuidadoso ao depositar sua carga em algum ponto.
Mantenha suas mãos livres de graxa e óleo.
Mãos escorregadias podem trazer problemas para você. Assim, se estiver com graxa nas mãos, limpe-as rapidamente.
Aqueles que são casados, provavelmente alguma vez já brincaram, dizendo que todos os seus problemas começaram, quando colocaram uma aliança no dedo.
Isto realmente pode ser verdade – pelo menos no que diz respeito ao trabalho.
Por razões de segurança, não use alianças ou anéis quando estiver trabalhando.
Esses objetos podem se prender facilmente no maquinário e em outros objetos, provocando um corte grave no dedo, ou o pior, uma amputação.
Polias e correias formam pontos de pinçamento e devem ser cobertas com proteções.
Se você precisar recolher vidro quebrado, pregos ou outros objetos cortantes ou pontiagudos, use luvas para a tarefa, ou varra o material.
Nunca tente manusear estas coisas com as mãos nuas.
Uma boa coisa a ser lembrada é o fato de que suas mãos não sentem medo.
Elas vão aonde você mandar e se comportarão conforme seus donos mandarem.

PROTEJA SUAS MÃOS I

A maioria dos ferimentos ocorridos no trabalho envolvem os dedos e as mãos.
Suas mãos são essenciais para o seu trabalho e seu bem estar.
Como qualquer outra coisa de grande valor, elas devem ser adequadamente protegidas.
Eis aqui alguns procedimentos sensatos para ajudar a evitar ferimentos em suas mãos:
  1. Lembre-se de que o uso de luvas corretas pode ajudar você a prevenir muitos ferimentos nas mãos e nos dedos.
  2. Mantenha suas mãos e luvas livres de graxa e de óleo.
  3. Não fique com as mãos ou dedos em lugares onde possam ser esmagados ou apertados.
  4. Antes de manusear qualquer material, verifique a existência de bordas cortantes e mantenha suas mãos afastadas das extremidades destes materiais.
  5. Certifique-se de que as proteções para mãos e dedos e outros dispositivos de segurança nas ferramentas, equipamentos e maquinários estão no lugar e se são operantes.
  6. Não faça “bypass” em chaves e controles de segurança – por exemplo: a chave de “homem morto” em ferramentas e equipamentos.
  7. O acionamento de prensas por duas botoeiras simultâneas. Muitos destes dispositivos de segurança são especialmente projetados para manter suas mãos afastadas
    de peças móveis.
  8. Tenha cuidado ao manusear metais líquidos quentes. Você não será capaz de determinar a temperatura de uma peça, apenas olhando para ela.
  9. Não pegue em metais com temperatura abaixo do ponto de congelamento; isto poderá ferir a área da pele em contato com o metal.

TESTE DE EPI´S

Uma parte do nosso trabalho envolve lidar com circuitos energizados.
A segurança do trabalho em equipamentos e circuitos energizados depende de como estamos protegidos.
Como qualquer outro equipamento, o EPI se desgasta e, o que é pior, quebra-se.
Para afastar as falhas de EPI, devemos tomar alguns cuidados.

COMO VERIFICAR NOSSAS LUVAS?
1. Alta tensão pode entrar através de pequenos furos e o choque pode matar você.
2. Os vazamentos em pequenos furos podem deixar que o suor passe para fora (especialmente em dias quentes) colocando você em perigo.

COM QUE FREQÜÊNCIA AS LUVAS DEVEM SER TESTADAS POR UMA INSTALAÇÃO DE
TESTES?
Pelo menos a cada sessenta dias.
Teste de segurança para os equipamentos de proteção individual

QUANDO FOREM ENCONTRADAS LUVAS COM DEFEITOS, O QUE DEVE SER FEITOS
COM ELAS?
1. Desfazer-se delas.
2. Entregá-las para o supervisor ou encarregado.
3. Nunca colocar luvas defeituosas de volta ao lugar onde são guardadas, porque alguém poderia voltar a usá-las.

SE UM EMPREGADO ESTIVER USANDO SUAS PRÓPRIAS LUVAS, SEU PRÓPRIO CINTO
DE SEGURANÇA, ETC., AINDA ASSIM ELE ESTARÁ SUJEITO A SER INSPECIONADO
PELO SUPERVISOR? POR QUÊ?
Sim. O supervisor é o responsável pela segurança de todos, não apenas dos empregados que estiverem usando equipamento fornecido pela empresa.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

A empresa se utiliza de vários recursos para proteger suas propriedades.
Existem dispositivos de combate a incêndio e vigilantes.
Porém, existem outros recursos projetados para proteger você.
Pegue por exemplo um par de óculos ou uma proteção facial.
Esses dispositivos não impedem que um ladrão roube propriedade da empresa nem podem ser usados para combater ou impedir um incêndio; muito menos impedir danos em
equipamentos.
É isto mesmo! A proteção para a face e para os olhos serve apenas para uma coisa: impedir que algum material arremessado atinja sua vista.
Ela foi projetada para proteger você.
Entretanto, ela protegerá você apenas se você quiser.
Não há nenhum dispositivo automático para proteção dos olhos.
Os óculos e outras proteções têm valor apenas quando você os utiliza da forma como foram projetados para serem usados.
Com o capacete de segurança é a mesma coisa – proteção para sua cabeça.
Ele só vai protegê-lo se você usá-lo.
As botas de segurança protegerão seus pés, não o meu pé ou o pé do presidente da empresa... apenas os seus.
Assim sendo, quando lhe dizemos para usar o equipamento de proteção individual, não estamos pedindo um favor para a empresa.
Não estamos estabelecendo uma porção de regras só para o nosso benefício.
Não estamos querendo amolar você com restrições sem sentido.
Nós estamos apenas tentando fazer o que é certo e o que é bom para você; somente tentando ajudá-lo a se ver livre de acidentes que podem feri-lo, cegá-lo e até matá-lo.
Estamos contentes em ajudar de diferentes maneiras.
Nós aprendemos, a partir de experiências próprias, quais são os tipos de equipamento de proteção necessários em diferentes tarefas e passamos esta experiência para você, antes de colocá-lo para trabalhar.
O uso de alguns tipos de equipamento é exigido por normas internas.
Outros tipos são apenas recomendados, mas não exigidos.
Esperamos que você faça uso do bom senso e use também aqueles considerados recomendados.
Mas, vamos deixar uma coisa bem clara.
Não podemos usar o equipamento por você.
Não estaremos o tempo todo ao lado de cada um de vocês, dizendo:
- “Use este equipamento agora!”.
Isto é com você e assim que deve ser, porque o equipamento de proteção individual foi projetado para sua própria segurança e saúde.
Algumas vezes parece ser muito complicado gastar alguns segundos para colocar e tirar o equipamento de proteção para realizar uma tarefa que levará apenas alguns segundos
– como um trabalho rápido no esmeril.
Porém, pare um minuto para pensar sobre o assunto.
Quanto tempo leva um “besouro” de uma peça de aço ou pedaço de esmeril para atingir seus olhos?
Levar apenas uma fração mínima de segundo, podendo acontecer tanto em um trabalho que vai levar 10 segundos como num trabalho que dure o dia inteiro.
Não usar os óculos de segurança, guardando-os o tempo todo no bolso, é uma estupidez tão grande quanto uma caixa de supermercado dizer: - “Estou saindo para almoçar só por meia hora. Acho que posso deixar a registradora aberta enquanto isto.
Não tem a menor chance de alguém passar por aqui e apanhar o dinheiro”.
Na realidade, não usar os óculos de segurança é uma estupidez maior.
O pior que poderia acontecer com o caixa é que algum dinheiro fosse roubado e ele fosse demitido por isto.
Entretanto, ele ainda teria seu olhos.
Por outro lado, se você não usar seus óculos de segurança, você estará correndo
o risco de perder a sua visão.
Assim, pegue o equipamento de segurança exigido para o seu trabalho e use-o sempre que você estiver trabalhando.
Mantenha trancadas as portas dos acidentes que poderiam acontecer com você.

VIDROS QUEBRADOS

É impossível eliminar todos os riscos à nossa volta.
O melhor que podemos fazer é eliminar alguns e minimizar outros.
Uma pessoa que tenha que dirigir em estradas escorregadias em dias chuvosos, não pode eliminar os riscos devidos à tração deficiente ou má visibilidade, mas pode minimizá-los.
Em primeiro lugar, não usará pneus lisos ou colocará correntes.
Ela verificará os limpadores de pára-brisa e outros acessórios quanto à boa condição de operação.
Quando chegar à estrada, ela manterá uma velocidade mais baixa, ou quase parando, se necessário.
Ela abaixará as janelas com freqüência para diminuir o embaçamento dos vidros.
Ela ficará a uma distância maior de outros veículos.
No geral, o que ela faz é intensificar suas táticas de direção defensiva, esperando pelo pior, mas dando o melhor de si para evitar um acidente.
O que tudo isto tem a ver com a preparação de áreas seguras de trabalho?
Tem tudo a ver. É exatamente isto o que é a proteção de áreas de trabalho – eliminação ou minimização dos riscos.
Na verdade, o programa inteiro de prevenção de acidentes é apenas isto.
Eis aqui um outro exemplo comum.
Uma escada numa loja de dois andares é essencial, por razões óbvias.
Porém, ela é também altamente perigosa.
Muitas pessoas são feridas todos os anos em quedas de escadas.
Naturalmente, a escada não pode ser eliminada, mas seus riscos podem ser minimizados. Podemos instalar carpetes e revestimentos para evitar escorregões em pisos encerados ou
polidos, colocar corrimão e iluminação apropriada.
Além disto, devemos treinar as crianças para usar escadas com segurança,
subir e descer um degrau de cada vez, usar o corrimão e não correr.
Agora a escada pode ser usada com segurança relativa.
Suas condições de risco foram minimizadas e o treinamento apropriado das crianças deve eliminar os atos inseguros.
Vejamos como estes princípios se aplicam ao nosso trabalho.
Suponha que temos um projeto que exija de nós reparos em instalações subterrâneas num cruzamento movimentado.
A quebra do asfalto e a abertura de um buraco certamente apresentam muitos riscos que não podem ser eliminados.
Mesmo que seja um trabalho de emergência, ele deve ser planejado e avaliado antes de ser iniciado.
Todos os membros da equipe de trabalho são responsáveis pela identificação e
análise dos riscos da tarefa.
O público e as propriedades públicas, assim como os membros da equipe e equipamentos,
devem ser protegidos ao máximo possível.
Como nosso trabalho irá interferir no tráfego de veículos e pedestres, temos de iniciar definindo a área de trabalho.
Os motoristas devem ser alertados ao máximo e antecipadamente de que há um trabalho sendo executado à frente.
Como não podemos eliminar os riscos do tráfego, o melhor que podemos fazer é torná-lo mais lento.
Reduzir a velocidade do movimento contínuo dos veículos não apenas permite a continuidade
do trabalho e melhora a segurança, como também contribui para boas relações públicas.
Sinais de alerta, lanternas, bandeiras mostradas em vários níveis (mas sem obstruir a visibilidade dos motoristas) e cones ajudam a minimizar os riscos de tráfego.
Um ou mais sinaleiros gentis usando sinais facilmente compreensíveis podem
conduzir o tráfego com segurança, em volta e através da área de trabalho.
O movimento seguro do tráfego não é nosso único problema neste cruzamento movimentado.
Os pedestres também devem ser considerados.
Proteções devem ser colocadas ao longo da área de trabalho.
Devem ser colocadas passarelas temporárias em trincheiras abertas, para permitir o movimento
de pedestres através da área, de forma segura.
Após estabelecermos um padrão para um fluxo seguro de tráfego, termos dado proteção aos pedestres e colocado barricadas adequadas em nossa área de trabalho, ainda assim teremos de lidar com os riscos envolvidos na quebra do pavimento, escavação do buraco e na execução dos reparos.
Muitos riscos com os quais nos defrontamos podem ser eliminados; outros podem ser minimizados.
A utilização de equipamento de proteção, como luvas, óculos, protetores faciais, respiradores e máscaras, praticamente eliminarão o perigo de poeira, gás, vapores, pedras arremessadas e concreto.
A utilização de proteção para os dedos dos pés, sapatos e botas de segurança, capacetes,
reduzirão mais ainda a possibilidade de ferimentos.
Porém, todo o aparato de proteção do mundo não impedirá atos inseguros.
Cada um de nós é responsável por seu próprio desempenho em segurança do trabalho.

Um bom desempenho em segurança inclui o seguinte:

  1. a manutenção de uma barreira a uma distância segura da borda da trincheira,
  2. verificação se ferramentas ou rochas podem rolar para dentro do buraco,
  3. termos cuidado para não trabalhar muito perto uns dos outros e nunca fumar em áreas de risco.

SEGURANÇA NO ESCRITÓRIO

Muitos trabalhadores pensam que, num escritório, não estarão expostos a riscos.
Isto os leva a um falso sentimento de segurança.
Com isto, eles tendem a negligenciar quando estão no escritório.
Porém, uma verificação mais apurada dos hábitos no escritório mostram que condições
de risco existem.
As quedas representam os acidentes mais comuns nos escritórios e causam a maioria dos ferimentos incapacitantes.
Na realidade, os trabalhadores de escritórios estão duas vezes mais sujeitos a sofrer quedas do que os outros.
As pessoas caem enquanto estão andando, subindo escadas e mesmo quando sentadas em suas cadeiras.
Elas tropeçam em fios elétricos e de telefone, gavetas de arquivos e de mesas abertas e em
equipamentos e pacotes deixados por onde andam.
Uma boa arrumação é essencial para evitar as quedas.
Não suje o piso e enxugue qualquer líquido derramado imediatamente.
Recolha pedaços de papel, clipes, borrachas, lápis e outros objetos, assim que encontrá-los.
Os arquivos representam outra fonte de muitos acidentes em escritórios.
Tome cuidado quando abrir mais de uma gaveta ao mesmo tempo e não armazene muito material na gaveta superior.
Estas duas situações sobrecarregam o topo do arquivo, inclinando-o e fazendo com que caia. Use apenas uma gaveta de cada vez.
Abra-a somente a quantidade necessária, fechando-a assim que a tarefa for concluída.
Não bata as gavetas para fechá-las. Muitos dedos já foram esmagados por isto.
Nunca corra pelo chão enquanto estiver sentado em cadeiras com rodinhas, nunca se incline na cadeira para pegar objetos no chão, ou incline para trás para colocar os pés na mesa. Naturalmente, o hábito mais perigoso é subir numa cadeira – especialmente as equipadas com rodinhas – para alcançar um objeto mais alto.
Eis aqui algumas práticas que lhe ajudarão a manter sua segurança no escritório:
  1. Observe o caminho.
  2. Não leia e caminhe ao mesmo tempo.
  3. Não permaneça em frente a portas que abram na sua direção.
  4. Não jogue fósforos ou cigarros em cestas de lixo.
  5. Saiba onde estão os extintores de incêndio e como usá-los.
Um acidente em escritório é tão doloroso e caro quanto um na fábrica ou no campo.
Todos nós gastamos uma parte do dia no escritório.
Assim sendo, devemos desenvolver e seguir práticas seguras de trabalho nele também.

CREDO SMS

Cremos que todo homem tem dentro de si a responsabilidade incontestável de afastar-se dos caminhos inseguros. Este é seu dever para consigo mesmo, sua família, seus colegas e seu trabalho.
Cremos que nenhum homem vive ou trabalha completamente só. Ele se envolve com todos, é influenciado pelas realizações e marcado pelos fracassos com o próximo/seus companheiros.
Cada homem que fracassa com o próximo, falha consigo mesmo e partilhará o peso do fracasso. O verdadeiro horror de um acidente é constatar que o homem fracassou. E, mais, que seus companheiros também fracassaram.
Cremos que os acidentes são gerados por práticas inseguras, nascem nos momentos de ações impensadas e cessarão.
Credo da segurança somente quando a prática segura for suficientemente forte para preceder a ação, quando a prática correta criar o hábito que controla o ato.
Cremos que a prevenção de acidentes é um objetivo que se encontra em todo e qualquer nível hierárquico, organização e procedimento.
Cremos que se livrar dos riscos não é um privilégio, mas a meta a ser atingida e perpetuada, por todos, dia a dia.
Cremos que a eliminação do sofrimento ocasionado por acidentes é um dever moral, cuja medida adequada depende
diretamente do nosso desempenho.

O MEIO AMBIENTE DE TRABALHO

Aprenda a sorrir de coração para todos, de tal forma que bastea sua presença para que a alegria penetre no coração daspessoas que lhe chegam perto e verifique a felicidade que istolhe causará.
Controle o tom de sua voz.Já verificou como é desagradável quando alguém se dirige avocê em tom áspero ?
Pois faça aos outros o que gosta que os outros façam a você.
Mesmo quando repreender, chamar a atenção, faça-o com vozcalma e educada, como gostaria que o repreendessem quandovocê erra.
Procure colaborar com todos, sem fazer críticas e sobretudo,procure corrigir os outros através do seu próprio exemplo.
Lembre-se que, em geral, podemos ser odiados e amados deacordo com o tom de voz que empregamos e teremos assim oambiente que você mesmo criou; o trabalho será agradável ounão conforme a atitude quer você tomar.

O TRABALHO

Trabalho é sinônimo de nobreza.
Não desdenhe do trabalho que lhe coube realizar na vida.
O trabalho enobrece aquele que o faz com entusiasmo e amor.
Não existem trabalhos humildes, só se distinguem por serem bem ou mal realizados.
Dê valor ao seu trabalho, fazendo-o com todo amor e carinho, e estará desta maneira dando valor a si mesmo.
Por isso, cada dia é mais uma nova etapa de trabalho; faça diariamente, ao despertar, afirmações positivas de alegria, procurando construir em torno de si um ambiente de serenidade e de harmonia, preparando-se para executar as suas tarefas do dia de que está encarregado, com alegria e boa vontade.
Não deixe de agradecer, o trabalho que lhe proporciona o pão de cada dia, e procure executá-lo da melhor forma que for capaz.
O trabalho bem executado traz-nos a alegria do dever cumprido.

Os 10 Mandamentos das Relações Humanas

1. Fale com as pessoas. Nada há tão agradável e animado quanto uma palavra de saudação, particularmente hoje em dia quando precisamos mais de “sorrisos amáveis.”
2. Sorria para as pessoas. Lembre-se que acionamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir.
3. Chame as pessoas pelo nome. A música mais suave para muitos ainda é seu próprio nome.
4. Seja amigo e prestativo. Se você quiser ter amigos, seja amigo.
5. Seja cordial. Fale e aja com toda sinceridade: tudo o que você fizer, faça-o com prazer. Os 10 Mandamentos das Relações Humanas
6. Interesse-se sinceramente pelos outros. Lembre-se que você sabe o que sabe, porém não sabe o que os outros sabem. Seja sinceramente interessado pelos outros.
7. Seja generoso em elogios e cauteloso em críticas. Os líderes elogiam, sabem encorajar, dar confiança e elevar os outros.
8. Saiba considerar os sentimentos dos outros. Existem 3 lados numa controvérsia: o seu lado, o lado daquele que está próximo a você e o lado que está certo.
9. Preocupe-se com a opinião dos outros. Três comportamentos de um verdadeiro líder: ouvir, aprender e saber elogiar.
10. Procure apresentar um excelente serviço. O que realmente vale em nossa vida é aquilo que fazemos para os outros.

Acidentes podem acontecer em qualquer lugar

Acidentes podem acontecer em qualquer lugar... em casa...no trabalho...numa área de lazer...mesmo numa igreja!
Você trabalha num escritório. É um lugar seguro, não é?
Não necessariamente.
Acidentes podem acontecer a qualquer pessoa que aja de maneira inadequada ou que seja exposta a uma condição insegura.
Abaixo estão relacionados acidentes reais que provocaram ferimentos e tomaram tempo de empregados de escritório; pessoas como você ou eu:
1. Um empregado de escritório estava voltando do almoço, escorregou e caiu numa escada. Os degraus estavam molhados.
2. Uma bibliotecária queimou seu braço esquerdo e o lado do corpo, quando estava desligando uma cafeteira. A cafeteira inclinou e derramou café sobre ela.
3. Um arquivista apanhou um jeito nas costas quando um companheiro caiu sobre ele tentando pegar alguns cartões numa gaveta de arquivo.
4. Uma empregada de escritório tropeçou num fio elétrico exposto e caiu, atingindo o solo com as mãos. Ela quebrou o braço e torceu o punho.
5. Uma secretária puxou a cadeira de uma mesa de almoço.
Ela prendeu seu dedo mínimo num arame ao fundo da cadeira, quebrando o dedo.
6. Um empregado de escritório estava passando por uma porta giratória quando alguém empurrou a porta mais rápido.
A porta o atingiu no calcanhar e nas pernas, provocando um sangramento em uma delas.
7. Um empregado deslocou seu braço quando o moveu subitamente, enquanto jogava cartas num intervalo de almoço.
8. Um empregado estava tentando abrir uma janela no escritório. Ele estava empurrando contra o vidro, quando a janela quebrou e sua mão passou pelo vidro quebrado. Sofreu
um corte no punho.
9. Uma recepcionista escorregou num salão de refeições que havia sido encerado recentemente e caiu, causando escoriações nas suas costas.
10. Um empregado de escritório estava correndo pelo estacionamento da empresa, tropeçou numa pedra e caiu. Sofreu uma contusão na região lombar.
11. Empregados de uma transportadora trouxeram uma mesa nova para uma empregada. Ela não ficou satisfeita com a posição da mesma. Tentou mudar sua posição, empurrando-a, e teve lesão de um disco na coluna.
12. Uma recepcionista deu um grito no trabalho. Sua mandíbula saiu de posição.
13. Uma secretária saiu de sua mesa para ir até a sala de arquivos, tropeçou numa caixa de telefones instalada no piso e teve uma torção lombar.
14. Um empregado deixou um copo de café em sua mesa.
Quando se virou para pegá-lo, não viu que havia uma abelha dentro dele. A abelha ferroou a parte interna de seu lábio superior.
15. Um empregado de escritório correu para pegar um elevador. Assim que pisou dentro do elevador, caiu e fraturou seu tornozelo direito. O elevador tinha parado abaixo do nível do piso de fora.
16. Uma recepcionista se sentou num sofá que precisava de reparos. Ela caiu através do estofamento até o chão, machucando suas costas.
17. Uma secretária se levantou para ir de uma mesa a outra. Tropeçou numa gaveta que tinha sido deixada aberta e contundiu sua região lombar.
Lembre-se de que qualquer destes acidentes poderia ter acontecido com você ou comigo. Assim, se você vir alguém agindo de maneira insegura, fale com a pessoa sobre isto. Se
você vir uma condição insegura, relate a situação. Segurança é responsabilidade de todos.

ACABE COM OS ACIDENTES!

A CULPA É DE QUEM?

Tentamos fazer um bom trabalho de verificação das inspeções de risco e seguimos as recomendações que saem destas inspeções.

Tentamos fazer um trabalho completo de investigação das causas de todos os acidentes. Não fazemos isto para colocar alguém na berlinda ou para culpar alguém.

Fazemos isto apenas por um motivo: evitar acidentes. Talvez alguns de vocês estejam pensando: “Nenhuma investigação impediu o acidente que está sendo investigado.”

Se é isto que estão pensando, vocês estão completamente certos.

Porém, boas investigações podem, e muito, ajudar na prevenção do próximo acidente. Todos os acidentes são provocados – eles não acontecem por acaso. Se descobrirmos a causa do acidente, podemos fazer alguma coisa para eliminála e impedir que outro acidente como aquele aconteça.

Mas se apenas dermos de ombros, se apenas dissermos: “Foi uma coisa desagradável, o que podemos fazer? Estas coisas acontecem...”, então podemos estar certos de que outros acidentes
como aquele acontecerão.

A maioria dos acidentes apresenta mais de uma causa.

Por exemplo: um homem perde o equilíbrio e cai de uma escada.

Se escrevermos no relatório: “O operário não teve cuidado”, ou “A proteção da máquina não estava no lugar”, estamos parando uma investigação sem termos esgotado todas as possibilidades.

Peguemos o caso mais simples: o homem que perdeu o equilíbrio e caiu da escada. Antes de tudo, queremos saber o que fez com que ele perdesse o equilíbrio.

  1. A escada estava com defeito?
  2. E se estava, por que ela estava sendo usada?
  3. O homem sabia que a escada não era boa e relatou isto?
  4. Se não sabia, ele foi instruído corretamente como e o que inspecionar numa escada, ou a escada estava em boas condições mas foi usada de maneira inadequada?
  5. Ela foi colocada num corredor, onde um passante poderia esbarrar?
  6. Se foi, por que não tinha uma pessoa ao pé da escada para manter as outras pessoas afastadas?
  7. Ela deveria ter sido presa no topo?
  8. Ela tinha o tamanho correto para o local?
  9. Ela foi posicionada com o ângulo certo em relação à parede, ou foi o próprio homem que fez algo inseguro?
  10. Ele estava subindo com alguma coisa pesada que poderia ter sido içada por uma corda?
  11. Se estava, foi dito a ele para usar uma corda?
  12. Ele tentou descer a escada virado de costas para ela?
  13. Ele tentou pegar algo que foi jogado para Ninguém deseja culpar ninguém ele e perdeu o equilíbrio?
  14. Ele soltou as duas mãos da escada simultaneamente para fazer algum trabalho?

Estas são, acreditem ou não, apenas algumas perguntas que podem ser feitas sobre um acidente muito simples. Se tudo que soubermos foi que o homem caiu, realmente não sabemos nada.

Mas, se investigarmos fundo em busca da causa ou causas fundamentais, então será provável que descobriremos algo para evitar outros acidentes.

Se se ficar satisfeito com um relatório de acidente que diz apenas: “O trabalhador foi descuidado”, o problema foi resolvido rápido.

Mas a segurança quer saber:

  1. “Sem cuidado de que maneira?”
  2. “Esta foi a primeira vez em que houve falta de cuidado deste tipo?”.
  3. Caso contrário, “O que foi feito para corrigir esta situação?”

Acima de tudo, a segurança quer saber se foi totalmente uma questão de falta de cuidado, ou se existiam outras condições que ajudaram a provocar o acidente.

A investigação de acidente real, sólida, consistente e profunda e que atinja todas as circunstâncias que envolvem o acidente, é um dos melhores instrumentos que precisamos dominar para trabalhar com segurança.

Todo mundo sai lucrando com as investigações feitas em outras áreas da empresa.

A mesma coisa acontece com as inspeções e acompanhamentos.

As inspeções e os acompanhamentos das recomendações de inspeção são preparadas para identificar e eliminar condições muito perigosas, todos os maus hábitos de trabalho, todas as
peças defeituosas do equipamento, antes que alguém se machuque.

Lembre-se, não estamos atrás da cabeça de ninguém.

Não estamos querendo colocar alguém na berlinda.

Apenas queremos impedir acidentes antes que algum de nós se machuque.

QUASE ACIDENTES

Muitos incidentes quase viram acidentes...
São aqueles que não provocam ferimentos apenas por que ninguém se encontrava numa posição de se machucar.
Provavelmente, se nós tivéssemos conhecimento dos fatos, descobriríamos que existem muito mais incidentes que não causam ferimentos do que os que os provocam.
Você deixa algo pesado cair e não acerta o próprio pé. Isto é um incidente, mas sem ferimento.
Você sabe o que geralmente faz com que um quase acidente não seja um acidente com ferimentos?
Geralmente é uma fração de segundo ou uma fração de espaço. Pense bem.
Menos de um segundo ou um centímetro separa você ou um amigo de ser atropelado por um carro.
Esta diferença é apenas uma questão de sorte? Nem sempre.
Suponha que você esteja voltando para casa à noite e por pouco não tenha atropelado uma criança correndo atrás de uma bola na rua.
Foi apenas sorte você ter conseguido frear no último segundo?
Não. Um outro motorista talvez tivesse atropelado a criança.
Neste caso, seus reflexos podem ter sido mais rápidos, ou talvez você estivesse mais alerta ou mais cuidadoso.
Seu carro pode ter freios melhores, melhores faróis ou melhores pneus.
De qualquer maneira, não se trata de sorte apenas o que faz com que um quase acidente não se
torne um acidente real.
Quando acontece algo como no caso da criança quase atropelada, certamente você reduzirá a velocidade sempre que passar novamente pelo mesmo local.
Você sabe que existem crianças brincando nas calçadas e que, de repente, elas podem
correr para a rua.
No trabalho, um quase acidente deve servir como aviso da mesma maneira.
A condição que quase causa um acidente pode facilmente provocar um acidente real da próxima vez em que você não estiver tão alerta ou quando seus reflexos não estiverem atuando tão bem.
Tome, por exemplo, uma mancha de óleo no chão.
Uma pessoa passa, vê e dá a volta; nada acontece. A próxima pessoa a passar não percebe o óleo, escorrega e quase cai.
Depois de dizer algumas coisas, ela também continua seu caminho. Infelizmente, a terceira pessoa que passa escorrega, perde o equilíbrio e cai – bate com a cabeça ou esfola as costas.
Tome um outro exemplo: uma pilha de material não travada.
Ela cai, quase pegando alguém que esteja passando por perto.
Pelo fato de não ter atingido esta pessoa, ela apenas se refaz do susto e diz: - “Puxa, esta passou por perto !”
Quase acidentes são sinais de alerta.
Mas se a pilha cai em cima de alguém que não conseguiu ser rápido o bastante para sair do caminho e se machuca, faz-se um barulho enorme e investiga-se o acidente.
A conclusão é mais do que óbvia. Nós devemos estar em alerta para os quase acidentes.
Assim evitamos ser pegos por um acidente de verdade.
Lembre-se de que os quase acidentes são sinais claros de que algo está errado.
Por exemplo: nosso empilhamento de material pode estar mal feito; a arrumação do nosso local de trabalho, do nosso material e de nossas ferramentas podem estar mal feitas ou em más condições e as proteções no local podem não estar funcionando bem.
Assim, vamos ficar de olhos abertos para as pequenas coisas que possam estar erradas.
Façamos alguma coisa para corrigi-las.
Relate e corrija estas situações.
Vamos tratar os quase acidentes como se fossem um acidente grave – vamos descobrir suas causas fundamentais enquanto temos chance.
Não podemos deixar de lado o aviso dos quase acidentes.

Os malefícios do cigarro

Quem já ouviu essa frase?

“Fumar mata devagarzinho, por isso que eu fumo bastante para não morrer de repente.”

Essa frase é muito boa para dar risadas, mas com certeza não contribui para a sua saúde. O Cigarro considerado uma das drogas lícitas, pois, é permitido por nossa legislação, possui mais de 4.000 substâncias que causam danos a nossa saúde. Muitos tipos de câncer estão associados ao cigarro, como por exemplo: Boca, garganta, laringe, faringe, estômago, bexiga e o mais mortal deles, o Câncer de Pulmão, além do enfisema Pulmonar, que é uma doença obstrutiva crônica causadora de muitas mortes.

O cigarro também causa derrames e a trombose, lesando veias e artérias do seu organismo que acabam perdendo a capacidade funcional, levando a amputação de membros.

Já se foi o tempo em que fumar era chique e símbolo de status. Hoje o cigarro tornou-se um caso de saúde pública no mundo todo. O cigarro não faz bem nem para a indústria do Tabaco que em outros países já sofrem revezes violentos através de processos milionários movidos por fumantes ou seus familiares e por governos preocupados com os altos custos no tratamento aos usuários de cigarro.

Deixar o vício, além de muita força de vontade, requer o apoio da empresa, dos amigos e principalmente da família. Parar de fumar é um problema que o fumante precisa encarar não como um sacrifício, mas um benefício para si e todos que estão a sua volta, pois quem fuma, involuntariamente obriga as pessoas que estão perto de si a fumarem juntas, são os chamados fumantes passivos que padecem das mesmas doenças que o fumante ativo.

Apesar dos inúmeros tratamentos a base de medicamentos e acompanhamentos psicológicos, deixar o vício é uma tarefa dolorosa e difícil para o usuário do cigarro, muitos acabam por retornar ao vício. A proibição de propagandas de cigarros também foi um avanço significativo na batalha contra o tabagismo, mas isso ainda não foi suficiente para diminuir o uso do cigarro. Leis restringindo o consumo de cigarros em espaços públicos vieram em boa hora livrando os frequentadores não-fumantes de serem fumantes passivos. É necessário atuar firme na conscientização dos usuários do cigarro para que diminuam o consumo ou parem com o vício de fumar.

A conscientização sobre o tabagismo deve ser feita nas escolas públicas e particulares de todo o Brasil desde a tenra infância. Um trabalho sério com professores preparados e utilizando didáticas atuais focada no esclarecimento dos males causados pelo cigarro, ajudaria substancialmente no combate ao fumo. É importante manter este trabalho de conscientização no jovem, porque são eles que manterão o vício por mais tempo, então cabe aos governos de todas as esferas investirem na educação para que os jovens não tenham experiências com o cigarro.

O fumante só tem a "consciência real" dos males do cigarro quando alguma doença associada ao fumo prejudica a sua saúde. Nem todas as campanhas de alerta sobre os efeitos do fumo no organismo são suficientes, porque o prazer de fumar supera toda e qualquer estratégia de convencimento contrário. Felizmente alguns acordam a tempo e conseguem deixar de fumar, porém a maioria continua com o vício e só conseguem diminuir ou parar de vez, quando o corpo já padece das doenças provocadas pelo cigarro.

Fumar em locais que existam crianças é uma verdadeira crueldade, pois os pequeninos estão passando por um processo de transformação, no qual ainda são seres frágeis e totalmente vulneráveis as ações prejudiciais e danosas do cigarro.

Se você parar de fumar hoje, certamente irá sentir os benefícios dessa atitude já nas próximas horas e dias, respirando melhor, dormindo melhor, sentido o cheiro e gosto dos alimentos.


PARE DE FUMAR, A SUA SAÚDE AGRADECE!


Por: Valdeci T. Ribeiro - Téc. em Segurança do Trabalho
http://www.liveseg.com/artigos_o_fumo_mata.html

Assédio moral pode causar acidente de trabalho

Há casos em que os verdadeiros motivos que levaram o indivíduo a provocar ou sofrer um acidente de trabalho passam despercebidos, e um deles pode estar ligado ao assédio moral. Muitos trabalhadores são discriminados na empresa sem que os seus empregadores ou chefes saibam, ou acabam sabendo, mas são coniventes. Ser conivente com o assédio moral não significa só o fato de concordar ou não com a agressão, mas fazer vista grossa para o que ocorre nas dependências da empresa. O assédio moral é um mal que deve ser combatido inclusive com advertências e dependendo da gravidade, é motivo de suspensão ou demissão dos agressores. Uma brincadeira que começa “inocente” pode terminar em sofrimento, provocar brigas, desavenças ou até resultar em tragédia para quem sofre com o problema.

Um trabalhador pode ser vítima de assédio moral porque á alta de mais, baixa demais, gorda, magra, porque fuma, bebe, usa óculos, ou simplesmente porque possui alguma dificuldade motora, enfim, tudo é motivo para piadas de mau gosto que dependendo da agressão pode levar o indivíduo durante o exercício de sua função perder a concentração no que estiver fazendo e provocar ou sofrer um acidente de trabalho. Um acidente de trabalho ocorrido nessas condições é difícil de determinar a causa se o envolvido no acidente deixar de relatar o fato por vergonha de expor o verdadeiro motivo temendo ser alvo de mais perseguições. O assédio moral também pode vir através do abuso de autoridade por chefes de setores contra seus subordinados ou humilhações e cobranças de favores sexuais em troca de alguma promoção, ou seja, é uma verdadeira tortura para as vítimas que se sentem acuadas, causando estresse e afetando o seu desempenho no trabalho.

Uma das fases da investigação de um acidente de trabalho é justamente uma entrevista prévia com os envolvidos para tentar chegar aos motivos que antecederam o evento e se a vítima não mencionar o fato de que o assédio moral teve participação decisiva, a investigação embora produza resultados, não revela a causa principal.

Muitos empregados têm vergonha da perseguição que sofrem e ocultam o máximo possível a sua presença, para no mínimo tentar passar incógnitos na empresa, imaginando assim estarem livres de qualquer atenção que possam despertar. Se você profissional de Segurança do Trabalho ouvir falar que fulano é “moita ou turista” fique atento, pode ser que ele não seja um mau funcionário e queira tirar proveito de uma situação, mas sim esteja sofrendo alguma espécie de assédio moral e acaba utilizando essa tática de desaparecer dentro da empresa para preservar a sua integridade moral das agressões que sofre.

Para as vítimas, quanto menos tocarem no tema, mais elas se sentirão protegidas dos agressores, então a iniciativa deve ser da empresa, primeiramente pelo fato de ser ela a responsável pelo bem estar físico e mental de seus empregados e segundo porque é uma atitude que ajudará no resgate da dignidade e auto-estima das vítimas que sofrem de agressões. Sabendo que a empresa condena essas atitudes, as vítimas sentem-se mais valorizadas ajudando na superação e conseqüente integração na empresa. Quando a empresa deixa de combater o assédio moral, está preparando um terreno que pode no futuro gerar processos trabalhistas ou de reparação por danos pessoais sofridos pelas vítimas.

Uma empresa é uma comunidade de pessoas com direitos e obrigações e para que funcione harmoniosamente, é necessário que todas as pessoas que façam parte dessa comunidade estejam imbuídas em um bem comum de convivência pacífica e de respeito entre todos. Viver com pessoas tão diferentes e com comportamentos tão adversos representa um desafio para qualquer indivíduo, e quando os problemas aparecem, as coisas podem se tornar insustentáveis. A empresa tem que estar atenta e antes que aconteça algo grave, os seus representantes têm a obrigação de abordar o tema e fazer um trabalho sério de conscientização sobre o assédio moral e suas conseqüências.

Você pode e deve tornar o ambiente de trabalho o mais agradável possível. Gestos de amizades e respeito para com os colegas são fundamentais para que o dia de trabalho se torne produtivo. Não participar de “chacrinhas” e fofocas durante o expediente torna o ambiente mais seguro e menos propensos a acidentes. Os funcionários também devem fazer parte do combate ao assédio moral, denunciando os casos na empresa e ajudando a erradicar os agressores dos quadros de funcionários da empresa.


Por: Valdeci T. Ribeiro - Téc. em Segurança do Trabalho

Assédio moral pode causar acidente de trabalho



Há casos em que os verdadeiros motivos que levaram o indivíduo a provocar ou sofrer um acidente de trabalho passam despercebidos, e um deles pode estar ligado ao assédio moral. Muitos trabalhadores são discriminados na empresa sem que os seus empregadores ou chefes saibam, ou acabam sabendo, mas são coniventes. Ser conivente com o assédio moral não significa só o fato de concordar ou não com a agressão, mas fazer vista grossa para o que ocorre nas dependências da empresa. O assédio moral é um mal que deve ser combatido inclusive com advertências e dependendo da gravidade, é motivo de suspensão ou demissão dos agressores. Uma brincadeira que começa “inocente” pode terminar em sofrimento, provocar brigas, desavenças ou até resultar em tragédia para quem sofre com o problema.

Um trabalhador pode ser vítima de assédio moral porque á alta de mais, baixa demais, gorda, magra, porque fuma, bebe, usa óculos, ou simplesmente porque possui alguma dificuldade motora, enfim, tudo é motivo para piadas de mau gosto que dependendo da agressão pode levar o indivíduo durante o exercício de sua função perder a concentração no que estiver fazendo e provocar ou sofrer um acidente de trabalho. Um acidente de trabalho ocorrido nessas condições é difícil de determinar a causa se o envolvido no acidente deixar de relatar o fato por vergonha de expor o verdadeiro motivo temendo ser alvo de mais perseguições. O assédio moral também pode vir através do abuso de autoridade por chefes de setores contra seus subordinados ou humilhações e cobranças de favores sexuais em troca de alguma promoção, ou seja, é uma verdadeira tortura para as vítimas que se sentem acuadas, causando estresse e afetando o seu desempenho no trabalho.

Uma das fases da investigação de um acidente de trabalho é justamente uma entrevista prévia com os envolvidos para tentar chegar aos motivos que antecederam o evento e se a vítima não mencionar o fato de que o assédio moral teve participação decisiva, a investigação embora produza resultados, não revela a causa principal.

Muitos empregados têm vergonha da perseguição que sofrem e ocultam o máximo possível a sua presença, para no mínimo tentar passar incógnitos na empresa, imaginando assim estarem livres de qualquer atenção que possam despertar. Se você profissional de Segurança do Trabalho ouvir falar que fulano é “moita ou turista” fique atento, pode ser que ele não seja um mau funcionário e queira tirar proveito de uma situação, mas sim esteja sofrendo alguma espécie de assédio moral e acaba utilizando essa tática de desaparecer dentro da empresa para preservar a sua integridade moral das agressões que sofre.

Para as vítimas, quanto menos tocarem no tema, mais elas se sentirão protegidas dos agressores, então a iniciativa deve ser da empresa, primeiramente pelo fato de ser ela a responsável pelo bem estar físico e mental de seus empregados e segundo porque é uma atitude que ajudará no resgate da dignidade e auto-estima das vítimas que sofrem de agressões. Sabendo que a empresa condena essas atitudes, as vítimas sentem-se mais valorizadas ajudando na superação e conseqüente integração na empresa. Quando a empresa deixa de combater o assédio moral, está preparando um terreno que pode no futuro gerar processos trabalhistas ou de reparação por danos pessoais sofridos pelas vítimas.

Uma empresa é uma comunidade de pessoas com direitos e obrigações e para que funcione harmoniosamente, é necessário que todas as pessoas que façam parte dessa comunidade estejam imbuídas em um bem comum de convivência pacífica e de respeito entre todos. Viver com pessoas tão diferentes e com comportamentos tão adversos representa um desafio para qualquer indivíduo, e quando os problemas aparecem, as coisas podem se tornar insustentáveis. A empresa tem que estar atenta e antes que aconteça algo grave, os seus representantes têm a obrigação de abordar o tema e fazer um trabalho sério de conscientização sobre o assédio moral e suas conseqüências.

Você pode e deve tornar o ambiente de trabalho o mais agradável possível. Gestos de amizades e respeito para com os colegas são fundamentais para que o dia de trabalho se torne produtivo. Não participar de “chacrinhas” e fofocas durante o expediente torna o ambiente mais seguro e menos propensos a acidentes. Os funcionários também devem fazer parte do combate ao assédio moral, denunciando os casos na empresa e ajudando a erradicar os agressores dos quadros de funcionários da empresa.

Por: Valdeci T. Ribeiro - Téc. em Segurança do Trabalho


Assédio moral pode causar acidente de trabalho



Há casos em que os verdadeiros motivos que levaram o indivíduo a provocar ou sofrer um acidente de trabalho passam despercebidos, e um deles pode estar ligado ao assédio moral. Muitos trabalhadores são discriminados na empresa sem que os seus empregadores ou chefes saibam, ou acabam sabendo, mas são coniventes. Ser conivente com o assédio moral não significa só o fato de concordar ou não com a agressão, mas fazer vista grossa para o que ocorre nas dependências da empresa. O assédio moral é um mal que deve ser combatido inclusive com advertências e dependendo da gravidade, é motivo de suspensão ou demissão dos agressores. Uma brincadeira que começa “inocente” pode terminar em sofrimento, provocar brigas, desavenças ou até resultar em tragédia para quem sofre com o problema.

Um trabalhador pode ser vítima de assédio moral porque á alta de mais, baixa demais, gorda, magra, porque fuma, bebe, usa óculos, ou simplesmente porque possui alguma dificuldade motora, enfim, tudo é motivo para piadas de mau gosto que dependendo da agressão pode levar o indivíduo durante o exercício de sua função perder a concentração no que estiver fazendo e provocar ou sofrer um acidente de trabalho. Um acidente de trabalho ocorrido nessas condições é difícil de determinar a causa se o envolvido no acidente deixar de relatar o fato por vergonha de expor o verdadeiro motivo temendo ser alvo de mais perseguições. O assédio moral também pode vir através do abuso de autoridade por chefes de setores contra seus subordinados ou humilhações e cobranças de favores sexuais em troca de alguma promoção, ou seja, é uma verdadeira tortura para as vítimas que se sentem acuadas, causando estresse e afetando o seu desempenho no trabalho.

Uma das fases da investigação de um acidente de trabalho é justamente uma entrevista prévia com os envolvidos para tentar chegar aos motivos que antecederam o evento e se a vítima não mencionar o fato de que o assédio moral teve participação decisiva, a investigação embora produza resultados, não revela a causa principal.

Muitos empregados têm vergonha da perseguição que sofrem e ocultam o máximo possível a sua presença, para no mínimo tentar passar incógnitos na empresa, imaginando assim estarem livres de qualquer atenção que possam despertar. Se você profissional de Segurança do Trabalho ouvir falar que fulano é “moita ou turista” fique atento, pode ser que ele não seja um mau funcionário e queira tirar proveito de uma situação, mas sim esteja sofrendo alguma espécie de assédio moral e acaba utilizando essa tática de desaparecer dentro da empresa para preservar a sua integridade moral das agressões que sofre.

Para as vítimas, quanto menos tocarem no tema, mais elas se sentirão protegidas dos agressores, então a iniciativa deve ser da empresa, primeiramente pelo fato de ser ela a responsável pelo bem estar físico e mental de seus empregados e segundo porque é uma atitude que ajudará no resgate da dignidade e auto-estima das vítimas que sofrem de agressões. Sabendo que a empresa condena essas atitudes, as vítimas sentem-se mais valorizadas ajudando na superação e conseqüente integração na empresa. Quando a empresa deixa de combater o assédio moral, está preparando um terreno que pode no futuro gerar processos trabalhistas ou de reparação por danos pessoais sofridos pelas vítimas.

Uma empresa é uma comunidade de pessoas com direitos e obrigações e para que funcione harmoniosamente, é necessário que todas as pessoas que façam parte dessa comunidade estejam imbuídas em um bem comum de convivência pacífica e de respeito entre todos. Viver com pessoas tão diferentes e com comportamentos tão adversos representa um desafio para qualquer indivíduo, e quando os problemas aparecem, as coisas podem se tornar insustentáveis. A empresa tem que estar atenta e antes que aconteça algo grave, os seus representantes têm a obrigação de abordar o tema e fazer um trabalho sério de conscientização sobre o assédio moral e suas conseqüências.

Você pode e deve tornar o ambiente de trabalho o mais agradável possível. Gestos de amizades e respeito para com os colegas são fundamentais para que o dia de trabalho se torne produtivo. Não participar de “chacrinhas” e fofocas durante o expediente torna o ambiente mais seguro e menos propensos a acidentes. Os funcionários também devem fazer parte do combate ao assédio moral, denunciando os casos na empresa e ajudando a erradicar os agressores dos quadros de funcionários da empresa.


Por: Valdeci T. Ribeiro - Téc. em Segurança do Trabalho
http://www.liveseg.com

O perigo do cerol

A linha de pipa com cerol é um dos grandes problemas enfrentados por pessoas que usam motocicletas para o seu trabalho ou lazer. Essa brincadeira de criança que também é a diversão de muitos adultos irresponsáveis, é a causa de muitos acidentes graves que deixam seqüelas terríveis em suas vítimas que dependendo da gravidade, podem levar até a morte.

O Cerol é uma mistura de cola com caco de vidro moído que posteriormente são aplicadas às linhas de pipas com o intuito de cortar a linha de outras pipas adversárias em uma batalha para ver quem pode mais. O saldo dessa irresponsabilidade é que no final dessas brincadeiras, acabam sendo deixados pelas ruas pedaços de linhas que são praticamente invisíveis aos olhos de quem trafega conduzindo veículos ciclomotores, e quando esses condutores inadvertidamente se chocam com a linha de pipa contendo cerol, acabam sendo atingidos principalmente nas mãos, braços, tronco, pescoço e rosto. As linhas com cerol possuem uma enorme capacidade cortante e provocam cortes profundos que são potencialmente mortais quando atingem a região do pescoço.

O cerol em linhas de pipas é utilizado praticamente no ano todo, mas é na época das férias escolares que as ocorrências dos acidentes são mais comuns. Alguns aparatos foram desenvolvidos para evitar acidentes envolvendo linhas com cerol abandonadas pelas ruas e avenidas, como por exemplo, as antenas aparadoras de linhas de pipas e o protetor de pescoço que são os meios mais eficazes para proteger-se e evitar as tragédias para quem tem a infelicidade de encontrar pelo caminho essa armadilha perigosa e causadora de tanto sofrimento.

Apesar das várias campanhas alertando para o perigo dessa brincadeira, pouco tem surtido efeito, pois o cerol ainda continua sendo utilizado indiscriminadamente e fazendo suas vítimas por todo o país. É necessário que os pais tomem as rédeas dessa situação e promovam uma conscientização sobre essa prática, educando seus filhos sobre as conseqüências do uso do cerol. Se o acidente causar a morte da vítima e a pessoa que contribuiu para o acidente for identificada, poderá ir para a cadeia. Outras penalidades são previstas para quem colocar a vida de outras pessoas em risco, portanto, mesmo que não ocorra a morte, há mecanismos de punição para os pais e os adolescentes envolvidos nos acidentes.

Empinar pipas é uma diversão saudável e nos remetem a nossa infância, trazendo grandes recordações, mas não podemos transformar essa brincadeira inocente em uma arma perigosa que pode mudar a vida de outras pessoas para sempre.


Por: Valdeci T. Ribeiro - Téc. em Segurança do Trabalho
http://www.liveseg.com

O alcoolismo no trabalho

Há muito tempo o alcoolismo é considerado uma doença pela OMS – Organização Mundial da Saúde, além de ser um dos mais recorrentes e debatidos temas nas empresas, principalmente em palestras na SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho.
A empresa tem que ter sensibilidade com os funcionários que passam por esta situação, não podendo fechar os olhos e nem tentar se livrar do problema com atitudes drásticas como a demissão, por exemplo. A demissão aliás, deve ser o último recurso a ser adotado pela empresa em casos de funcionários alcoólatras. A solidariedade e o tratamento são as alternativas mais justas e humanas para as pessoas que buscam através do álcool a fuga para os seus problemas e frustrações do dia-a-dia.
O alcoolismo afeta o convívio social, a família, o rendimento no trabalho, além de acometer o indivíduo á diversos problemas de saúde. Mais do que uma doença física, o alcoolismo é um verdadeiro massacre ao indivíduo, pois, o mesmo passa a ser segregado, ocasionando a esta pessoa um profundo sentimento de culpa, dificultando a sua saída do vício. A compreensão e a ajuda familiar são fundamentais no tratamento do alcoólatra que deve aceitar a sua condição de doente para que o tratamento surta efeito.
A melhor forma de “tratar” abertamente o assunto na empresa é através das palestras periódicas, ministradas por profissionais experientes no tratamento do alcoolismo. Quando o problema do alcoolismo é identificado na empresa, a abordagem deve ser cuidadosa, sem humilhações e principalmente com muito respeito ao funcionário. Termos pejorativos relacionados aos alcoólatras devem ser veementemente combatidos por se tratar de assédio moral que prejudica e leva o alcoólatra a uma condição de extremo sofrimento e baixa auto-estima.
O indivíduo alcoólatra não aceita a condição de doente negando inclusive o problema com o vício, daí a necessidade do envolvimento familiar. Uma conversa franca e honesta, conduzido pelo psicólogo(a) da empresa ajudam na compreensão. O remanejamento temporário de funções perigosas ou que causem riscos à vida de terceiros é necessária até que o funcionário esteja apto a exercer as suas funções.
Para as empresas de transportes a atenção com alcoolismo é ainda maior, pois, motoristas doentes trafegam pelas estradas sobre o efeito do álcool causando inúmeros acidentes. A lei 11.705 conhecida como a “lei seca” apesar de muitas contestações, é um instrumento legítimo que o Estado dispõe para responsabilizar motoristas que insistem em beber antes de dirigir.
O alcoolismo é tão grave que às vezes toda a família deve ser tratada tamanho o estrago ocorrido no relacionamento e conflitos familiares devido aos longos períodos da permanência do indivíduo no vício.
Os alcoólatras não necessitam de pena e sim da nossa compreensão e solidariedade. O problema existe e não deve ser ignorado, o doente precisa ser tratado para o bem de todos, família, empresa e principalmente o alcoólatra.


Por: Valdeci T. Ribeiro - Téc. em Segurança do Trabalho

http://www.liveseg.com/artigos_alcoolismo_no_trabalho.html

Herpes DST - Conheça um pouco mais.

Herpes Genital:
Em seu início manifesta-se, por pequenas bolhas localizadas principalmente na parte externa da vagina e na ponta do pênis, que podem arder e causam coceira intensa.
As feridas desaparecem por si.
Após algum tempo reaparecem no mesmo local, com os mesmos sintomas.
Enquanto persistirem as bolhas e feridas, a pessoa infectada estará transmitindo a doença.
As DST, em sua maioria, podem ser curadas mediante o tratamento adequado.
Se você ou seu parceiro observarem algum desses sintomas, procurem ajuda médica.
Sexo seguro é sexo sem medo e fonte de saúde e prazer.

Cancro Mole DST - Conheça um pouco mais.

Cancro Mole:
Popularmente conhecido como "cavalo", manifesta-se e 2 a 5 dias após a relação sexual.
No início, surgem uma ou mais feridas pequenas, com pus, formando uma ferida úmida e bastante dolorosa, que se espalha e aumenta de tamanho.
A seguir surgem outras feridas em volta da primeira.
Após a 2a semana do início da doença pode aparecer uma íngua na virilha, dolorosa que pode abrir e expelir pus.
Nos homens, em geral as feridas localizam-se na ponta do pênis; na mulher, na parte externa do órgão sexual e no ânus, mais raramente na vagina, ressalta-se que a ferida provoca dor na relação sexual e ao evacuar.

Sífilis DST - Conheça um pouco mais.

Sífilis:
Manifesta-se com uma pequena ferida nos órgão sexual, com ínguas nas virilhas, surgidas entre a 2a ou 3a semana após relação sexual.
A ferida e as ínguas não doem, desaparecendo após algum tempo, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada.
No entanto, isto não acontece: meses depois aparecem manchas em diversas partes do corpo, inclusive palmas das mãos e solas dos pés, que desaparecem, mas a pessoa continua doente.
Caso não ocorra o tratamento, a doença fica estacionada por meses ou anos até o momento em que surgem complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral, problemas cardíacos e, até mesmo, risco de morte.
Ressalte-se que a sífilis pode ser também por transfusão sanguínea.
Caso a mulher esteja grávida com sífilis e não faça o tratamento, sua criança pode contrair a doença e apresentar doenças sérias ao nascer.
É importante que no início da gravidez a mulher realize os exames solicitados no pré-natal, possibilitando assim o tratamento em caso positivo.

Tricomoníase DST - Conheça um pouco mais.

Tricomoníase:
Seus principais sintomas são corrimento amarelo-esverdeado, com mau cheiro, dor durante o ato sexual, ardência, dificuldade para urinar.
Na mulher, a doença pode também se localizar em partes internas do corpo.

Tricomoníase DST - Conheça um pouco mais.

Tricomoníase:
Seus principais sintomas são corrimento amarelo-esverdeado, com mau cheiro, dor durante o ato sexual, ardência, dificuldade para urinar.
Na mulher, a doença pode também se localizar em partes internas do corpo.

Candidíase DST - Conheça um pouco mais.

Candidíase:
Na mulher caracteriza-se, pelo surgimento de corrimento de cor branca e sem cheiro, acompanhado de coceiras nos órgãos sexuais e ardência ao urinar; no homem, pode causar vermelhidão e coceira no pênis, além de ardência ao urinar.
Em ambos, pode ocorrer infecção urinária.

Gonorríea DST - Conheça um pouco mais

Gonorréia:
Esta é a mais comum das DST.
Sua principal característica é, entre 2 a 8 dias após a relação sexual, o homem ou a mulher senti ardência e dificuldade em urinar.
Às vezes, pode-se notar um corrimento amarelado ou esverdeado – até mesmo com sangue – que sai do canal da urina.
Nesta, a doença é de mais difícil reconhecimento já que, manifesta-se de forma assintomática.
Caso não seja tratada pode provocar esterilidade, atacar o sistema nervoso (causando meningite), afetar os ossos e até o coração.

SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS

A segurança em laboratórios é de fundamental importância.
Devido ao avanço tecnológico, desenvolvimento de máquinas e equipamentos mais sofisticados, descobertas de novos produtos Químicos, Físicos e Biológicos, cada vez mais, há o perigo de explosão e riscos dentro dos laboratórios.
Pode-se evitar dois terços destes acidentes se os equipamentos utilizados no dia a dia forem dotados de sistema de segurança efetivos e seus usuários tiverem o mínimo de treinamento para manuseá-los.
Práticas de segurança são necessárias para não expor pessoas a situações perigosas, com risco à saúde, e prevenir perda de produção com acidentes e danos, de ordem humana e material.
Entre as causas de Acidentes em Laboratórios estão as Operações com Vidrarias, Montagem de aparelhagens de vidro e introdução de tubos em rolhas, Choques Térmicos em Vidrarias, Aquecimentos de Líquidos em Tubos de Ensaio, Transporte de Vidrarias no Laboratório, Armazenagem de produtos, Queimaduras químicas.
Todas as substâncias utilizadas em laboratório são tóxicas, portanto nunca confie no aspecto físico de uma droga.
Procure conhecer suas propriedades para manipular adequadamente.
Evite distrações e não execute ações que possam envolver riscos, quando estiver sob tensão emocional.
Em caso de queimaduras químicas enxágüe a pele por pelo menos 20 minutos em água corrente.
Remova anéis, cintos, sapatos e roupas antes que o corpo inche.
Remova a roupa contaminada e evite que o produto químico se espalhe por outras áreas.
Se os olhos forem afetados, enxágüe em água corrente.
Remova as lentes de contato imediatamente.
Procure auxílio médico imediatamente.

ESCADAS PORTÁTEIS

Toda escada a ser usada deverá estar em perfeita condição de uso, além de adequada à altura que deve ser alcançada.
Preste atenção:A escada deve estar em ângulo correto, de forma que a distância entre sua base e a parede seja ¼ do comprimento da escada.
Exemplo: Se a escada mede 4 metros de altura, deve ser posicionada com base a um metro da parede.
A base deve estar bem fixa ao solo, além disso, uma outra pessoa deve permanecer segurando-a na base, enquanto a outra sobe na escada.
Se esse procedimento não for possível, a escada deve ser amarrada no ponto de apoio superior ou inferior.
Nunca coloque a base da escada sobre caixas, recipientes, equipamentos móveis.
Se a escada não alcança altura necessária, procure outra maior.
Tenha cuidado ao subir e descer da escada, permaneça sempre de frente para ela.
Não ultrapasse os dois últimos degraus e se necessário o transporte de matérias, faça-o por meio de uma corda.
Se a escada for do tipo cavalete, deve estar aberta totalmente e apoiada sobre os quatro pés.
Se necessário o trabalho de duas pessoas, somente poderão utilizar escadas de abrir.

PREVENÇÃO CONTRA QUEDAS

As quedas ocorrem por motivos diversos e você deve ter alguns cuidados para evitar que ela ocorram dentro da empresa.
Em qualquer área da empresa o procedimento correto é “andar” e nunca “correr”, portanto, ande sempre pelos corredores.
Não corte caminho passando entre máquinas.
Se houver objetos, dispositivos ou ferramentas no caminho, retire-os, pois podem provocar tropeções e quedas.
Aberturas ou obstruções no piso devem ser protegidas, sinalizando-as de alguma forma.
Se perceber pingos de óleo ou outros líquidos no chão, remova-os imediatamente.
Ao subir escadas, use sempre o corrimão e suba os degraus um a um.
Não esqueça do “cinturão de segurança”.
Lembre-se: “Ele é obrigatório”.
Não improvise escadas com uso de caixotes, tambores, máquinas, cadeiras entre outros, pois são equipamentos inadequados.
Quando perceber qualquer condição insegura, comunique sempre o seu superior.

UTILIZAÇÃO DE CAPACETE

Ao longo dos anos, as pessoas têm dado várias desculpas para não usar o capacete de segurança:

• Ele é muito pesado

• Ele me dá dor de cabeça!

• Ele machuca meu pescoço!

• Ele é muito frio para ser usado!

• Ele é muito quente para ser usado!

• Eu não consigo enxergar quando estou usando-o.

• Não consigo ouvir direito usando-o!

Suponha que alguém acima de você deixe cair uma chave de boca.

Levará meio segundo até que esta pessoa perceba que deixou cair a chave e gritar:

“Cuidado com a cabeça!”.

Levará mais um segundo para você ouvir o grito e reagir a ele (se é que você vai ouvir).

Mesmo que você ouça o grito, você só vai saber para que lado deve mover sua cabeça depois de olhar para cima.

Isto pode levar mais meio segundo.

Se a tal chave tiver caído de uma altura de 24 metros acima do solo, ela está a um metro da sua cabeça, a uma velocidade de 60 km/h, antes que você possa vê-Ia.

Você nunca saberá que tipo de surpresa pode aguardar você acima da sua cabeça, portanto, use seu capacete de segurança.

TRABALHANDO COM ÁCIDOS

Um dos ácidos mais perigosos é o Ácido Sulfúrico (H2SO4) que é classificado como irritante primário.
Ele tem ação corrosiva sobre a pele provocando queimaduras graves e destruição dos tecidos.
Em contato com os olhos produz severa inflamação das mucosas.
Alguns cuidados na manipulação devem ser observados:
Antes de manusear qualquer tipo de ácido, busque orientações sobre seus riscos e os cuidados a serem tomados.
O local onde irá trabalhar deve ser aberto e arejado.
Use equipamentos de proteção individual como roupas adequadas, luvas e óculos de segurança, evitando assim o contato do produto com a pele ou mucosas.
Certifique-se de que haja chuveiro de emergência e lava-olhos próximo para casos de emergência.
Pessoas com problemas respiratórios, renais, de pele ou no sistema nervoso central devem ter orientação médica para a manipulação de ácidos;
Os recipientes que contém ácidos devem ser mantidos hermeticamente fechados e com rótulos de identificação.Se houver necessidade, devem ser utilizados respiradores com filtro químico, específicos para cada ácido.

PREVENIR INCÊNDIOS

Os três ingredientes fundamentais essenciais a todos os incêndios comuns são:
1.Combustível: papel, madeira, óleo, solventes, gás, etc.
2.Calor: o grau necessário para vaporizar o combustível, de acordo com sua natureza.
3.Oxigênio: normalmente, deve haver pelo menos 15% de ar para sustentar um incêndio. Quanto maior for a concentração, mais brilhante será a brasa, e mais rápida será a combustão.
Para extinguir um incêndio, é necessário remover apenas um dos itens essenciais para sua manutenção. Isto pode ser feito por:
1.Arrefecimento (controle da temperatura e do calor)
2.Sufocação (controle do oxigênio)
3.Isolamento (controle do combustível)
4.Interrupção da reação química em cadeia, em certos tipos de incêndio.
Os incêndios são classificados de acordo com o que estão queimando.
Os incêndios de classe A envolvem combustíveis em geral, como a madeira, tecidos, papel ou entulhos. Geralmente este tipo de incêndio é controlado por arrefecimento. Por exemplo:
Eis aqui algumas formas que podem ajudar a evitar incêndios:
1. Manter uma área de trabalho limpa, evitando o acúmulo de entulhos.
2. Colocar trapos sujos de óleo e tinta em recipientes metálicos tampados.
3. Observar os avisos de “NÃO FUMAR”.
4. Manter todos os materiais combustíveis afastados de fornalhas ou outras fontes de ignição.
5. Relatar qualquer risco de incêndio que estejá além do nosso controle - especialmente os riscos elétricos.

COMO MANUSEAR SOLVENTES INFLAMÁVEIS

Siga estes cuidados sempre que você precisar usar solventes inflamáveis:• Proteja os tanques de limpeza de acordo com o padrão recomendado. Isto significa instalar “esguichos (sprinklers)” automáticos, sis-temas de proteção fixos, drenos de nível superior, ventilação especial e isolamento de logo.• Use recipientes de segurança para pequenas operações manuais de limpeza.• Use esguicho ventilado para operações de limpeza onde o solvente deve ser esguichado no trabalho. Ventile o tanque de solvente para o lado externo, se necessário, equipe o respiro de ventilação com abafador de fogo.• Não use solvente inflamável em equipamento desengraxante a vapor.• Coloque, no local, extintores de incêndio para fogo em liquido inflamável. Posicione-os cm locais apropriados.• Evite fumar próximo a fontes de ignição.• Ventile para evitar a formação de misturas explosivas.• Se possível use solventes com pontos de ignição acima (até 450C e não os aqueça acima de 30C abaixo do ponto de ignição.• Mantenha a quantidade de solvente cm uso no mínimo necessário para o trabalho.• Arranje recipientes metálicos tampados para trapos de limpeza usados e remova-os do local de trabalho ao final do dia.• Use ferramentas que não soltem fagulhas (feitas de alumínio, latão ou bronze).

CONDIÇÕES INSEGURAS

São falhas ou irregularidades no meio ambiente ou nos locais de trabalho que comprometem a segurança do trabalhador, expondo-o a riscos eminentes de se acidentar.
Entre as condições inseguras podemos citar as máquinas com dispositivos de segurança defeituosos ou desprovidas deles; máquinas ou ferramentas defeituosas; ventilação imprópria ou inadequada; piso defeituoso ou escorregadio; equipamentos de proteção individual inadequados; extintor de incêndio com carga vencida; material espalhado próximo ao local de trabalho; iluminação imprópria; vidros quebrados ou trincados; escadas improvisadas; lâmpadas sem proteção; piso molhado; uso de benjamins; equipamentos geradores de calor sem placas de identificação; equipamentos sem aterramento adequado; frascos sem devidas identificações; prateleiras com excesso de peso; tampar incorretamente bombonas, tambores ou outros recipientes contendo produtos químicos, entre outras.
Qualquer situação que possa comprometer nossa segurança e também de nossos colegas, deve ser comunicado ao superior, desta forma estamos contribuindo de maneira eficiente para um ambiente de trabalho com menores índices de acidentes.