segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Arrumação, limpeza e ordenação são bons hábitos

Todos os empregados têm suas tarefas para fazer.
Os 5S (arrumação, limpeza, ordenação, asseio e disciplina) fazem parte de suas obrigações.

Mas o que é isto afinal?
“Arrumação, limpeza, ordenação, asseio e disciplina” significa manter as coisas arrumadas e ordenadas, o chão limpo, sem papel, óleo e assim por diante. É o empilhamento correto de materiais e a eliminação de “armadilhas” perigosas. É a condição das áreas escondidas, a posição e a condição de “pallets”, estrados e recipientes.
A boa arrumação significa ter livre acesso a primeiros socorros e a equipamentos de combate a incêndio. Significa também máquinas, ferramentas e equipamentos limpos. Significa muitas coisas, mas a definição mais curta é: “Um lugar apropriado para cada coisa e cada coisa em seu devido lugar.”
Todos os empregados podem ajudar no esforço de arrumação, fazendo o seguinte:

  • Manter pisos, corredores e áreas de trabalho razoavelmente livre de itens desnecessários, incluindo óleo excessivo e outros líquidos. Manter tudo dentro das linhas marcadas nos corredores.
  • Confinar resíduos em geral em áreas e em recipientes designados.
  • Colocar toalhas, luvas, trapos e semelhantes em recipientes fornecidos, em vez de deixá-los nas máquinas.

O que mais indica uma área desorganizada, desarrumada e suja, são os copos de papel, restos de lanches espalhados em bordas, em cima de material empilhado, dentro de recipientes de peças, em bancadas de trabalho, em passarelas e assim por diante. Os recipientes para lixo estão espalhados por todos os lugares. Use-os!
A boa “arrumação, ordenação, limpeza, asseio e disciplina”
não é obtida por mutirões de limpeza. Ela é o resultado de
um esforço diário. Se cada empregado arrumasse pelo menos
uma coisa todos os dias, os resultados seriam surpreendentes.
A hora de fazer limpeza é toda hora.
UMA OFICINA LIMPA É UMA OFICINA SEGURA
Todos nós já ouvimos algum dia que uma oficina limpa é uma oficina segura. Mas como podemos manter nossa oficina limpa e segura? É só uma questão de um pouco de atenção com a arrumação, com cada um de nós fazendo a sua parte.
Uma faxina geral é uma boa idéia. Toda oficina ou casa precisa de uma faxina geral ocasionalmente. Entretanto, “arrumação, ordenação, limpeza, asseio e disciplina” é mais do que
isto.
5S significa limpeza e ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Significa também recolher e limpar tudo depois de cada tarefa. Se uma tarefa provocar muita bagunça,
tente manter a mesma a nível mínimo, tomando um pouco de cuidado.
Todos nós temos muito a ganhar mantendo uma oficina limpa. Uma oficina suja é um convite ao incêndio. Se mantivermos nossa área de trabalho limpa, o risco de incêndio será
mínimo.
Lixo e óleo incendeiam facilmente. Podem até ser fonte de ignição espontânea e ajudam a aumentar o fogo de outras áreas. Um incêndio sério pode acabar com o nosso negócio.
Sujeira é apenas material fora do lugar. O óleo que derramou tinha um papel a cumprir na máquina. No chão é apenas mais uma fonte de risco. Limpe-o ou cubra a mancha com absorvente de óleo, de forma que não se espalhe pela área toda. Use os coletores de óleo sempre que posível. Com isto, você pode estar evitando que alguém tenha um tombo feio – esse alguém pode ser você mesmo.
Recolha as coisas espalhadas e mantenha os corredores limpos. Use latas de lixo, caixas para resíduos metálicos e recipientes para resíduos oleosos de diferentes tipos. Observe
onde você deixa ferramentas ou materiais. Nunca os coloque num chassi de máquina ou numa peça móvel da máquina. Mantenha- os longe de escadas e bordas.

Não empilhe coisas em cima de armários.
Observe os espaços sob as bancadas e escadas, em armários, vestiários e lanchonetes. Mantenha estes lugares livres de refugos e entulhos.
A estocagem de material deve ser bem ordenada! Sem pilhas inseguras ou projeção de bordas. Mantenha portas, corredores e equipamentos contra fogo livres de obstruções.
O verdadeiro segredo de uma oficina limpa e segura é nunca deixar para depois o trabalho de limpeza e arrumação, fazendo-o imediatamente enquanto dá pouco trabalho. Vá fazendo a limpeza a e coleta de coisas espalhadas enquanto for saindo do local de trabalho, quando concluir uma tarefa ou quando seu turno estiver terminado.

Doenças profissionais

O QUE SÃO?
São doenças causadas por, diretamente relacionadas com o trabalho, sendo a eles inerentes (ligadas).
QUAIS OS FATORES QUE DEVEM SER OBSERVADOS PARA QUE REALMENTE UM AGENTE AGRESSIVO CAUSE DANO A NOSSA SAÚDE?
Grau de Concentração – quanto maior a concentração do agente no ar, maior será a probabilidade de contaminação;
Tempo de Exposição – é o tempo em que o trabalhador fica em contato com o agente contaminante;
Via de Penetração – via digestiva (boca), via respiratória (nariz) e via cutânea (pele);
Sensibilidade Individual – cada indivíduo é diferente do outro, sendo mais sensível ou não ao agente agressivo;
O Quanto a Substância é Tóxica – é o outro fator a ser considerado, dependerá do grau de toxidade do agente presente no ar.
RELACIONAMOS ALGUMAS DOENÇAS COM O AGENTE AGRESSIVO:
  • Saturnismo – chumbo;
  • Silicose – sílica;
  • Bissinose – algodão;
  • Siderose – óxido de ferro;
  • Bagaçose – cana-de-açúcar;
  • Asbestose – asbestos (amianto);
  • Baritose – bário;
  • Estaniose – estanho;
  • Beriliose – berílio;
  • Hidrargirismo – mercúrio;
  • “Asma do Padeiro” – farinha;
  • “Mal do Caixão” – pressão anormal;
  • Surdez Profissional – ruído;
  • Catarata Térmica – luz infravermelha;
  • Fadiga Visual – iluminação;
  • Leucemia – benzeno.

MEDIDAS PREVENTIVAS:

  • Exames médicos periódicos;
  • Uso dos equipamentos de proteção individual;
  • Limitação do tempo de exposição;
  • Controle ambiental através de aparelhagem, métodos técnicos;
  • Treinamento.

Higiene corporal

A higiene do corpo é indispensável à conservação da saúde, pois a poeira e impurezas acumuladas em nossa pele favorecem o desenvolvimento de micróbios prejudiciais ao nosso organismo.
Por isso:
a) Devemos conservar o corpo asseado, tomando banho diariamente com sabonete e água limpa; o banho diário propicia bem estar;
b) Lave bem a cabeça e faça a barba, evitando assim, a procriação de piolhos e outros parasitas;
c) Use sempre toalhas limpas e individuais;
d) Limpe os ouvidos com cotonete. Apare as unhas;
e) Lave os pés todos os dias. Ande sempre calçado, pois são os pés que sustentam o corpo, estando expostos a traumatismos;
f) Troque sua roupa pelo uniforme da empresa. Retire jóias e ornamentos que atrapalham o desempenho do serviço, além de evitar preocupações com possíveis danificações de acidentes;
g) Lave suas mãos e braços antes de começar o trabalho, para retirar todos os germes aí instalados, como também, antes de qualquer refeição ou descanso;
h) Complete sua higiene corporal, usando roupas limpas e adequadas ao clima.
HIGIENE ORAL
A boca, porção inicial do aparelho digestivo, por desempenhar importante função na digestão dos alimentos, através da mastigação. Deve ser mantida limpa, exigindo especial atenção aos dentes.
A 1.ª dentição (dentes de leite) ou dentição temporária, ocorre a partir do 6.º mês de vida, devendo estar completa por volta dos dois anos. A 2ª dentição, ou dentição permanente, surge a
partir do 6.º ano de vida.
A falta de higiene na boca acarreta as cáries, gengivite (inflamação na gengiva), perda dos dentes e insuportáveis dores.
O cuidado com os dentes se constitui na:
- Limpeza dos mesmos, escovando-os ao levantar, após as refeições e antes de deitar;
- Usar o fio dental diariamente após as refeições;
- Visitas periódicas ao dentista (a cada 3 meses).
HIGIENE DA ROUPA
POR QUÊ? A higiene da roupa ajuda a proteger a saúde.
ROUPA LIMPA é aquela isenta de sujeiras, bem passada e em condições de uso.
ROUPA BEM LAVADA – é aquela que se lava com água boa, sabão ou detergente, leva-se ao sol para quarar, enxagua-se em duas ou três águas, até ser retirada todo o sabão e seca-se
ao ar livre.
ROUPA BEM PASSADA – é aquela que se passa, não só para deixá-la mais apresentável, como, também para eliminar os germes, com ferro elétrico ou de brasa, em temperatura elevada.
ROUPA BEM GUARDADA – deve-se manter em gavetas, em guarda-roupa, arejada e protegida para evitar a penetração de ratos, aranhas, baratas, traças, etc.
ROUPA ADEQUADA é aquela que satisfaz exigências:
- fácil limpeza;
- permeabilidade e cor segundo a temperatura ambiente;
- tamanho e qualidade apropriados.

AIDS

Se o HIV (vírus da AIDS) está presente no sangue de um portador ou aidético, fica lógico dizer que para que a doença seja transmitida a outra pessoa é necessário o contato sangue a sangue. Não existe nenhum risco de contaminação nos afazeres cotidianos. Todos os estudos feitos na África e nas famílias de hemofílicos aidéticos confirmam: não há transmissão de vírus em vasos sanitários, xícaras, copos, apertos de mão, etc.
Desta maneira, as principais formas de transmissão da doença são: ATO SEXUAL (através do esperma, secreção vaginal e microferimentos). A sodomia hétero como homossexual é que leva a maior possibilidade de transmissão, embora também ocorra a transmissão nas relações heterossexuais clássicas. Em 1988, houve anúncio público de cinco casos de transmissão
do vírus por sexo oral.
AGULHAS E INSTRUMENTOS CONTAMINADOS - Seringas, agulhas usadas e contaminadas tem levado o vírus a muitas pessoas. Em uma publicação francesa, notificou-se dois casos de contaminação via navalha de barbear, alicate de cutícula e etc., mas existe o risco teórico de contaminação.
TRANSFUSÃO DE SANGUE – A utilização de sangue que seja infundido sem nenhum estudo sorológico é uma das grandes fontes de contaminação.
GRAVIDEZ - A contaminação pode se efetuar das mães para o bebê na hora do parto e durante a gravidez (em 50% dos casos). Em relação ao leite materno, há possibilidade de transmissão.
A doença é uma realidade, não há cura, portanto devemos prevenir para que não sejamos vítimas do vírus.
Assim como no acidente de trabalho, a AIDS também é questão de prevenção.

Acidente de trabalho e o alcoolismo

FATORES DIRETOS DO ALCOOLISMO PARA SOFRER UM ACIDENTE
  • Falta de reflexo;
  • Falta de raciocínio;
  • Perda da coordenação motora;
  • Falta de firmeza na mão;
  • Perda do senso de responsabilidade;
  • Falta de equilíbrio;
  • Perda do senso de perigo.

FATORES INDIRETOS

  • Falta de recursos financeiros;
  • Irritação;
  • Nervosismo;
  • Problema de relacionamento - chefia, colegas, família;
  • Higiene - falta de asseio corporal, falta de conservação do seu material de segurança.
  • Personalidade - desleixo, machismo, exibicionismo, desatenção, brincalhão, agressivo, impulsivo
  • Estado de fadiga - Não se alimenta adequadamente; dorme pouco.

ALCOOLISMO E O TRABALHO
As dificuldades encontradas por um alcoólico em seu ambiente de trabalho são diversas, qualquer que seja a função.
Geralmente diminui o tempo dedicado ao trabalho, seja por doença seja por faltas, deixa o serviço para outros, tem um grande número de faltas.
O alcoólico representa um perigo real para si e para os outros pela maneira inadequada de lidar com máquinas e equipamentos, causando graves acidentes de trabalho.
O alcoolismo pode impedir a promoção.

Exposição a substâncias potencialmente

As substâncias prejudiciais geralmente são ignoradas porque seus efeitos não são observados imediatamente.
Se a exposição for súbita e acidental ou constante, o resultado será sempre o mesmo – dor, sofrimento, custos, perda do trabalho, etc. Examinemos alguns dos fundamentos deste problema.
COMO AS SUBSTÂNCIAS PREJUDICIAIS PENETRAM EM NOSSO CORPO?

  • Comendo ou bebendo delas – não de propósito, é claro. Geralmente isto ocorre quando comemos uma comida que tenha sido manuseada com as mãos sujas.
  • Por absorção através da pele. Certos produtos químicos podem entrar na corrente sangüínea através da pele.
  • Pela respiração. Gases, fumaça, vapores, poeira podem causar problemas respiratórios.

QUAIS SÃO AS TRÊS FORMAS BÁSICAS DAS SUBSTÂNCIAS
PREJUDICIAIS?

  • Sólida – como o cal, cimento, fibras de vidro, asbesto e chumbo.
  • Líquida – incluindo a gasolina, álcool, ácidos, conservantes, solventes e soluções de limpeza.
  • Gasosa – muitos líquidos também formam vapores que podem ser prejudiciais, quando inalados.

O QUE PODEMOS FAZER PARA EVITAR EXPOSIÇÃO A
SUBSTÂNCIAS PREJUDICIAIS?

  • Lave as áreas empoeiradas, incluindo as entradas de serviço, áreas de demolição e de trabalho com areia e cascalho.
  • Certifique-se de que haja boa ventilação ou ventiladores de exaustão no lugar onde está sendo feito trabalho de soldagem ou quando motores a gasolina estiverem ligados.
  • Evite contato da pele com concreto úmido. Use boas botas de borracha e luvas quando lançar concreto ou fizer acabamento.
  • Proteja-se ao máximo possível contra fumaça tóxica e poeira. Se você não puder cobrir a face completamente, use um creme protetor na área exposta.
  • Use um respirador quando necessário. Use um que seja adequado para suas necessidades.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009


Desejo a todos os meus visitantes um Ótimo Natal e um Ano Novo repleto de Segurança.
Pois com atitudes seguras, chegamos a muitos lugares!!!!
Lembrem que Segurança é algo que vem de cada um, a empresa só contribui com meios para que o ambiente se torne melhor, mas usar esses meios depende de nós.
Sendo assim um Ano Novo repleto de ATITUDES SEGURAS para todos.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO - PET

PARA LIBERAÇÃO DE DENTRADA EM ESPAÇOS CONFINADOS, DEVE SER ELABORADO (PELO SUPERVISOR DE ENTRADA, DEVIDAMENTE TREINADO) UM DOCUMENTO - PET (PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO).
NA PET DEVEM CONSTAR AS SEGUINTES INFORMAÇÕES:

Nome da Empresa

Local do espaço confinado (empresa deve identificar seus espaços confinados)

Espaço confinado nº. (empresa deve identificar seus espaços confinados)

Data e horário da emissão (preencher no início das atividades)

Data e horário do término (só será terminado ao término da atividade)

Trabalho a ser realizado (a fim de levantar riscos adicionais e indicar demais medidas de controle, as atividades devem ser relatadas passo a passo assim como se faz na análise preliminar de risco comum)
TRABALHADORES AUTORIZADOS (trabalhadores autorizados são aqueles que possuem treinamento de entrada em espaços confinados (16h), e demais treinamentos e qualificações pertinentes a suas atividades, porém NR33 é impressindível)
NOME (listar nomes completos e assinatura de TODOS os entrantes
ASSINATURA

VIGIA (trabalhador com treinamento de vigia em espaços confinados, NR33 16h, proibida a entrada em espaços confinados, deve portar instrumentos de medição para controle do ambiente. O vigia não pode sair da entrada do espaço confinado, salvo se substituído por outro vigia, ou um supervisor de entrada, mas nunca pode entrar no espaço)
SUPERVISOR DE ENTRADA (trabalhadr autorizado, responsável pela elaboração da PET, medições iniciais, definições de medidas de controle pertinentes a espaços confinados - ventilação, respiradores etc)
EQUIPE DE RESGATE (deve-se definir e treinar equipe de resgate exclusiva para atividades em espaços confinados, pois durante a atividade de espaços confinados esta equipe deverá ter dedicação exclusiva, e deve saber resgatar vítimas dentro desses espaços)

PROCEDIMENTOS QUE DEVEM SER PROVIDENCIADOS ANTES DA ENTRADA
1- Isolamento
S ( ) N ( )
2-Teste inicial da atmosfera (deve ser feita a medição antes do início das atividades, pelo supervisor de entrada, com equipamento correto e calibrado)
Data
Horário

OxigêniO _____ %O2
Inflamáveis ___ %LIE
H2S ____ ppm
CO ____ Ppm

NOME LEGÍVEL DO SUPERVISOR QUE REALIZOU OS TESTES
ASSINATURA

3- Bloqueios, travamento e etiquetagem
N/A ( ) S ( ) N ( )
4- Purga e/ou lavagem
N/A ( ) S ( ) N ( )
5- Ventilação/ exaustão - tipo, equipamento e tempo
N/A ( ) S ( ) N ( )
6- Teste após ventilação e isolamento: (deve ser realizado pelo supervidor de entrada antes da entrada, para assegurar a devida ventilação das áreas)
Data
Horário

Oxigênio ____ % O2 > 19,5% ou 23,0 %
Inflamáveis ___ %LIE <10%
H2S ____ Ppm
CO ____ Ppm

NOME LEGÍVEL DO SUPERVISOR QUE REALIZOU OS TESTES
ASSINATURA

7- Iluminação geral
N/A ( ) S ( ) N ( )
8- Procedimentos de comunicação:
N/A ( ) S ( ) N ( )
9- Procedimentos de resgate:
N/A ( ) S ( ) N ( )
10- Procedimentos e proteção de movimentação vertical:
N/A ( ) S ( ) N ( )
11- Treinamento de todos os trabalhadores? É atual?
N/A ( ) S ( ) N ( )
12- Equipamentos:

13- Equipamento de monitoramento contínuo de gases aprovados e certificados por um Organismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas de leitura direta com alarmes em condições: (equipamento utilizado para medições iniciais pelo supervisor de entrada e posteriormente, medições contínuas pelos vigias, outro equipamento de medição deve ser portado pelos entrantes e deve ser um equipamento com segurança intrinseca)
S ( ) N ( )
Lanternas
N/A ( ) S ( ) N ( )
Roupa de proteção
N/A ( ) S ( ) N ( )
Extintores de incêndio
N/A ( ) S ( ) N ( )
Capacetes, botas e luvas
N/A ( ) S ( ) N ( )
Equipamentos de proteção respiratória/ autônomo ou sistemas de ar mandado com cilindro de escape
N/A ( ) S ( ) N ( )
Cinto de segurança e linhas de vida para os trabalhadores autorizados
S ( ) N ( )
Cinto de segurança e linhas de vida para a equipe de resgate
N/A ( ) S ( ) N ( )
Escada
N/A ( ) S ( ) N ( )
Equipamentos de movimentação vertical/ suportes externos
N/A ( ) S ( ) N ( )
Equipamentos de comunicação eletrônicos aprovados e certificados por um Organismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas ____________________ (equipamentos com proteção intrinseca, ou a prova de explosão, equipamentos EX___)
N/A ( ) S ( ) N ( )
Equipamento de proteção respiratório autônomo ou sistema de ar mandado com cilindro de escape para a equipe de resgate ________________________________
S ( ) N ( )
Equipamentos elétricos e eletrônicos aprovados e certificados por um Organismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas potencialmente explosivas________________
N/A ( ) S ( ) N ( )

Legenda: N/A - "não se aplica"; N- "não"; S- "sim".

Procedimentos que devem ser completados durante o desenvolvimento dos trabalhos
(relatar demais procedimentos)
Permissão de trabalhos a quente
N/A ( ) S ( ) N ( )
Procedimentos de Emergência de Resgate (deve existir procedimento específico emergências resgate em espaços confinados e todos os envolvidos devem ter conhecimento/treinamento do mesmo)
Telefones e contatos: (números de telefones/rádios, de contatos, de todos os envolvidos, entrantes, vigias, supervisores, equipe de resgate, departamento de segurança)
Ambulância do resgate: (telefone/rádio da ambulância de palntão, para atendimento a emergências)
Bombeiros: (telefone do corpo de bombeiros)
Segurança: (telefone/rádio do departamento de segurança)

Obs.:
* A entrada não pode ser permitida se algum campo não for preenchido ou contiver a marca na coluna "não".
* A falta de movimento contínuo da atmosfera no interior do espaço confinado, alarme, ordem do Vigia ou qualquer situação de risco à segurança dos trabalhadores, implica no abandono imediato da área
* Qualquer saída de toda equipe por qualquer motivo implica a emissão de nova permissão de entrada. Esta permissão de entrada deverá ficar exposta no local de trabalho até o seu término. Após o trabalho, esta permissão deverá ser arquivada.
(deverá ser cancelada imediatamente a PET, para qualquer saída do espaço confinado, pois após o retorno, as características desse espaço confinado podem ter mudado, exemplo intervalo de almoço, idas ao banheiro, etc)

Definição de Espaços Confinados

Espaço confinado, de maneira geral, é qualquer área não projetada para ocupação humana contínua e que possua meios limitados de entrada e saída.

A ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e ou tem deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolverem.

Introdução
Conforme a Nr 33 Espaço Confinado équalquer área que contiver um destes itens ou conjunto deles:
  1. qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua;
  2. que possua meios limitados de entrada e saída;
  3. cuja ventilaçao existente é insuficiente para remover contaminantes
  4. ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimeto de oxigênio.

Nos trabalhos em áreas confinadas são uma das maiores causas de acidentes graves em funcionários.

Seja por ocorrência de explosão, por incêndio ou asfixia, estes acidentes em muitos casos têm conseqüências fatais.

Pesquisas realizadas pela OSHA (Norm Americana) revela que 90% do acidentes são causados por falta de oxigênio, ou seja por riscos atmosféricos.

A fim de minimizar e, se possível, eliminar tais acidentes, o trabalho em áreas confinadas foi normatizado através da ABNT 14.787 que, entre outras providências, exige a adequada ventilação dos espaços confinados.

A exaustão e/ou insuflamento dos ambientes confinados tem como objetivo principal reduzir a concentração de substâncias tóxicas e/ou perigosas presentes na atmosfera do ambiente confinado, seja antes do início dos trabalhos seja no decorrer destes.

Vale salientar que a ventilação é mais eficiente do que a exaustão, no caso deste segundo deve-se aplicar na fonte geradora, por exemplo em um serviço com solda, enquanto isso a ventilação fará a retirada deum todo no espaço, par es caso chamamos de sistemas combinados.

Outras definições de Espaço confinado, porém a titulo de conhecimento, por não constar da nossa norma em vigência, segue abaixo:

a) seja grande o suficiente e configurado de forma que o empregado possa entrar e executar um trabalho;

b) possua meios limitados ou restritos para entrada ou saída (por exemplo, tanques atmosféricos, vasos de pressão, torres de processo, reatores, silos, caixas de passagem, tanques de carga e lastro, fornos, entre outros);

c) não seja projetado para a permanência contínua de pessoas.

d) contém, conteve, ou tem o potencial armazenado para desencadear um risco, entre eles, o mais grave, é o risco atmosférico.

Os Riscos Atmosféricos dividem-se em atmosferas tóxicas, inflamáveis, deficiente de O2 e enriquecida de O2.

Critérios gerais

Todos os espaços confinados devem ser considerados inseguros para entrada, até que sejam providos de condições mínimas de segurança e saúde.

Nesses espaços só é permitida a entrada após emissão de uma permissão para trabalho por escrito.

Deve ser previsto treinamento para os trabalhadores quanto aos riscos a que estão submetidos, a forma de preveni-los e o procedimento a ser adotado em situação de risco, conforme norma ABNT NBR 14787.

O Ministério do Trabalho e Emprego possui Norma Regulamentadora específica para espaços confinados, a NR 33.

Deve existir sinalização (placa de advertência) com informação clara e permanente, proibindo a entrada de pessoas não autorizadas no interior do espaço confinado.

Quando os trabalhos estiverem paralisados, além da sinalização de advertência, devem ser previstos dispositivos para impedimento da entrada no espaço confinado.

Os trabalhos devem não só começar de maneira segura, mas devem sobretudo permanecer de maneira segura, e para isso, torna-se primordial uma boa APR (análise preliminar de riscos) que dará subsídio para a emissão da PET (permissão de Entrada e Trabalho) em espaços confinados.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Espa%C3%A7o_confinado"

Ventilação em Espaços Confinados

Trabalhos em áreas confinadas são uma das maiores causas de acidentes graves.
Seja por ocorrência de explosão, incêndio ou asfixia, estes acidentes em muitos casos têm conseqüências fatais.
A fim de minimizar e, se possível, eliminar tais acidentes, o trabalho em áreas confinadas é regulamentado no Brasil pelas normas NBR-14787 e NR-33.
A ventilação em espaços confinados tem como objetivo principal reduzir a concentração de substâncias tóxicas e/ou perigosas presentes na atmosfera do ambiente confinado, seja antes do início dos trabalhos seja no decorrer destes.
Só devemos nos atentar para que seja feita de maneira efetiva, não causando somente a movimentação dos produtos contidos no espaço confinado.
Atenção especial á:
  1. Gases e/ou vapores mais pesados que o ar, podem se acumular em um canto na parte inferior onde a ventilação não foi efetiva.
  2. Usar exaustão, ventilação ou os dois conciliados, deve ser bem avaliado.
  3. Poeiras conbustíveis, quando agitadas podem gerar eletricidade estática e explodir.

Cadastro da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT

A Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT foi prevista inicialmente na Lei n º 5.316/67, com todas as alterações ocorridas posteriormente até a Lei n º 9.032/95, regulamentada pelo Decreto n º 2.172/97.
A Lei n º 8.213/91 não determina seu artigo 22 que todo acidente do trabalho ou doença profissional Deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de omissão.
Cabe ressaltar uma comunicação da importância, principalmente o completo e exato preenchimento do Formulário, TENDO em vista as informações contidas nele, não apenas do ponto de vista previdenciário, estatístico e epidemiológico, mas também trabalhista e social.

Legislação específica:
PORTARIA N º 5,051, de 26 de fevereiro de 1,999

Cuidados com Eletricidade

Ter contato com eletricidade, quando se desconhecem os seus Princípios, suas causas, seus efeitos e seus perigos é tarefa que pode ocasionar severos riscos pessoais e materiais.
A eletricidade é conduzida Através de condutores (fios) e consumida em nossas casas por eletrodomésticos, na iluminação, etc
Ao fuir, a energia elétrica se desloca de um ponto a outro do circuito, da mesma forma que a água se desloca nos canos: ela é pressionada Através dos fios como a água nos canos e os condutores resistem à passagem da corrente da mesma forma que os canos resistem a passagem de água.
A quantidade de energia que se desloca é medida em unidades que chamamos de ampères.
A pressão com que flui uma energia nos condutores é medida em unidades que chamamos de Volts.
A resistência que se opõe à energia da Passagem nenhum condutor é chamada de resistência ôhmica e é medida em Ohms.
Existe uma relação entre estes valores Através da Lei de Ohm, que é de fundamental Importância para que se entenda o choque elétrico, a causa mais freqüente de acidentes com eletricidade uma.
Nosso corpo, embora não seja um excelente condutor de eletricidade, apresenta características de condutor.
Quando uma corrente passa Através do corpo humano, provoca os efeitos que chamamos de "choque elétrico".
A intensidade do mesmo terá uma gravidade que depende dos seguintes fatores:
  1. Intensidade da corrente;
  2. Tempo de exposição da pessoa à corrente;
  3. Freqüência da corrente;
  4. Percurso da Corrente sem corpo;
  5. Sensibilidade individual.
Os efeitos que vão desde o formigamento, passam pela lesão muscular, queimaduras e vão até causar a morte, também são influenciados pela condições ambientais, como umidade, suor, isolamento, etc
Ao analisarmos as causas dos acidentes com eletricidade, vemos que na maioria das vezes Ocorre uma condição insegura eo desconhecimento ou negligência aos Princípios Fundamentais sobre os fenômenos elétricos.
Entre as Condições inseguras citamos os contatos acidentais que causam choques e curto-circuitos.
Ocorrem por emendas mal feitas, fios sem isolamento; fios soltos sobre as superfícies de trânsito, equipamentos de baixa qualidade; equipamentos não protegidos.
Os contatos defeituosos dificultam uma passagem da corrente elétrica e São Geralmente causados por Soldas feitas deterioradas ou mal amarrados, fios sem cuidados.
As sobrecargas geram calor, CAUSADAS Geralmente Excessivo nos circuitos e são, pela ligação de diversos aparelhos em um mesmo circuito.

Para evitarmos atos inseguros devemos praticar atos seguros:
  1. Evitar tocar em fios sem saber se estão ligados na rede elétrica, muito menos desencapados se estiverem;
  2. Aterrar os equipamentos de maior potência, como geladeira, forno de microondas e ar condicionado:
  3. qualquer defeito nenhum circuito elétrico pode Conduzir corrente para uma carcaça choque, causando;
  4. Revisar as instalações elétricas da casa REGULARMENTE por pessoa habilitada;
  5. Evitar benjamins e não ligar vários aparelhos na mesma tomada;
  6. Usar sapatos em casa, de preferência com solado de material isolante, como borracha;
  7. Colocar protetores nas Tomadas para prevenir choques em crianças;
  8. Desligar disjuntores sempre que for mexer na rede elétrica da casa, mesmo para trocar uma lâmpada;
  9. Nunca tentar consertar aparelhos elétricos e eletrônicos em casa;
  10. Nunca Conexões em mexer e fios de extensão ligados na tomada;
  11. Isolar o material combustível como fazer instalações;
  12. Não usar Fusíveis de Capacidade acima da indicada;
  13. Colocar ou nao Arames moedas no lugar de Fusíveis;
  14. Nunca DEVE haver qualquer aparelho elétrico ao alcance de quem se encontra imerso em uma banheira ou piscina ou em banho de chuveiro;
  15. Com as mãos, roupas ou calçados molhados, não mexer em eletricidade;
  16. Crianças não Devem soltar pandorgas perto de fios de eletricidade;
  17. Não deixe ventiladores ligados ao alcance de crianças;
  18. Ao sair de casa Verifique se eletrodomésticos, tais como rádios, ar condicionado, aparelhos de som e aquecedores elétricos estão desligados;
  19. Nunca use um fio Diretamente ligado na tomada sem uma flecha;
  20. Nunca puxe pelo fio ao desligar aparelho da tomada.
  21. A fiação elétrica DEVE letrodutos ser embutida em (conduites) ou DEVE estar fora do alcance de pessoas.

Fonte: Site do MTE

referencias eletricidade estática

Para mais informações sobre os riscos da eletricidade estática, consultar as seguintes referências:
IEC 61340-5-1 Protection of electronic devices from electrostatic phenomena ? General Requirements
IEC 61340-5-2 Protection of electronic devices from electrostatic phenomena ?
User Guide CONCEITOS BÁSICOS PARA PROTEÇÃO CONTRA ELETRICIDADE ESTÁTICA (Alexandre Pinhel Soares)
Este artigo foi escrito especialmente para Noticiário de Equipamentos Industriais-NEI por Vitor Manoel Gonçalves Pereira, Gerente de Qualidade da Siemens Ltda.
O autor participa do comitê da ABNT que elabora as normas referentes à ESD no Brasil.
É engenheiro eletrônico graduado pelo CEFET-PR em 1989 e com pós-graduação em Telecomunicações pela PUC-PR.

Essa informação foi útil para você?

Compartilhe este artigo Estes serviços permitem que você organize, guarde, recomende ou compartilhe as páginas e conteúdo que mais gosta do www.nei.com.br com outras pessoas.

São serviços públicos e gratuitos, independentes do www.nei.com.br e você precisará se cadastrar para utilizá-los.

A electricidade nos diversos materiais

A eletricidade estática é o fenômeno de acumulação de cargas elétricas em um material qualquer, condutor, semicondutor ou isolante.
No material isolante, este efeito é facilmente detectado devido à dificuldade de deslocamento de cargas; quando o material isolante é eletrizado, ou seja, de alguma forma sofre um desequilíbrio entre cargas positivas e negativas, a natureza tende a reestabelecer o equilíbrio, mas isso leva algum tempo, e durante esse intervalo o material é capaz de atrair ou repelir outros isolantes devido à força columbiana.
Nos condutores, o desequilíbrio de cargas altera o potencial elétrico do material, isso faz com que surja uma diferença de potencial entre o material condutor eletricamente carregado e a Terra, cujo potencial é considerado absoluto (V = 0).
Em conseqüência dessa diferença de potencial, podem ocorrer descargas elétricas a fim de reestabelecer o equilíbrio, só que nesse caso o deslocamento de cargas ocorre num tempo muito curto, podendo causar choques, faíscas, ruídos e outros fenômenos físicos capazes de provocar acidentes.
Caminhões de produtos químicos precisam geralmente deseletrizar a carroceria com o auxílio de uma corrente jogada no chão, para que não ocorram acidentes devidos à eletricidade estática.
Em semicondutores, as cargas acumuladas em um corpo podem alterar abruptamente a condutividade do material; em dispositivos semicondutores, esse efeito pode causar a queima do componente.
Esse fato era muito comum antigamente nos componentes CMOS, mas esse problema já foi contornado.

Âmbar
O âmbar é uma resina semi-transparente fossilizada cuja cor é amarelada. Presume-se que seja proveniente de uma espécie já extinta de pinheiro.
Os Paleontólogos freqüentemente encontram insetos pré-históricos quase intactos conservados dentro de pedaços de âmbar.
Quando posto em combustão, o âmbar exala um agradável aroma almiscarado.
Os gregos desde o século VI antes de Cristo esfregavam bastões de âmbar em tecido para atrair objetos leves tais como pequenos pedaços de palha, algodão entre outros. Tales de Mileto é tido como o primeiro a fazer experiências científicas com o âmbar no sentido de tentar explicar o fenômeno da atração.
William Gilbert (1544-1603), médico da rainha da Inglaterra Isabel I, foi quem introduziu a palavra “eletricidade”, esta foi derivada da palavra grega “elektron” que era o nome que os gregos davam ao âmbar.
Du Fay, em 1733, descobriu duas formas de eletricidade diferentes. vítrea (gerada a partir de substâncias, como o vidro), resinosa (originada de substâncias, como o âmbar).Em 1753, John Canton, descobriu que o vidro produz as duas formas de eletricidade.
Sua geração dependia do material onde o vidro era friccionado.
Em função da descoberta as designações vítrea e resinosa ficaram obsoletas e foram substituídas por eletricidade positiva e eletricidade negativa.

Geração
Quando se fricciona o vidro com lã, este fica eletrizado positivamente.
Quando o atritamos com flanela, sua polarização se torna negativa.
No caso da resina, ao friccioná-la com lã, sua polaridade se torna negativa, atritando-a com uma folha metálica, a sua carga fica positiva.A carga elétrica é uma propriedade da matéria.
Todo átomo contém um núcleo, este é constituído de prótons cuja carga elétrica é positiva, e nêutrons, estes não possuem carga.
Orbitante em torno do núcleo atômico está uma nuvem de elétrons de carga elétrica negativa.
Em função das polaridades opostas foram atribuídos sinais positivo e negativo às cargas elétricas.
Aquelas que possuem o mesmo sinal de polarização se repelem, as de sinais diferentes se atraem.
Todos os corpos possuem cargas elétricas (positivas e negativas).
Se um determinado material está em equilíbrio, é considerado sem carga, ou neutro.
Assim, considera-se material eletrizado aquele que possui mais cargas de uma determinada polaridade do que outra.

Eletrização
Quando os objetos estão carregados, não importa a polaridade, estão eletrizados.
A eletrização pode ocorrer por indução, contato e posterior separação entre dois materiais, ou atrito.
Para se criar eletricidade estática em laboratório, um bom exemplo é o conhecido Gerador Eletrostático de Van de Graaff.
Casualmente podemos gerar eletricidade estática ao atritar um cobertor, roupa de lã, etc ao nosso corpo, também no caminhar, o contato e separação da sola de nossos calçados com o piso gera eletricidade estática.
É o processo pelo qual um corpo elétricamente neutro, adquire cargas elétricas.
Eletrização por Atrito
Pode-se eletrizar um corpo atritando-o á outro, fazendo com que um deles perca elétrons, e consequentemente deixando-o com carga elétrica (positiva ou negativa).
A carga dos corpos eletrizados desse modo possuem carga de sinais opostos.
Um exemplo é quando passamos um pente várias vezes no cabelo , o pente fica carregado,podemos perceber isso aproximando-o a pequenas particulas de papel. funciona com qualquer coisa de plástico que se esfrega no cabelo.

Eletrização por Contato
Ao se pegar um corpo eletrizado e encostá-lo em um neutro, este cede uma parte de sua carga ao corpo neutro, deixando-o com carga de mesmo sinal que o primeiro.
Suponhamos que uma das esferas seja a esfera "A" e a outra, esfera "B", digamos que a esfera "A" está eletrizada negativamente e a esfera "B" está neutro, ao entrarem em contato, os elétrons em excesso na esfera "A", espalham-se pelo conjunto.
Assim, "A" continua negativa, mas com um menor número de elétrons em excesso e "B", que estava neutro inicialmente, eletriza-se negativamente.
Logo, como as duas esferas estão eletrizadas com cargas de mesmo sinal elas se repelem saindo do contato.
Mas, se considerarmos as esferas "A" e "B" como condutores de mesmas dimensões, após o contato eles terão cargas iguais.(QA + QB)/2

Eletrização por Indução
Aproximando um corpo eletrizado de um corpo positivo, as cargas de sinais diferentes na área eletrizada se afastarão e o corpo ficará com suas cargas juntas pela sua área.
O corpo fica neutro, porém se analisada cada área separadamente elas estarão com predominância de uma carga enquanto o corpo eletrizado estiver próximo.
A indução eletrostática é o fenômeno de separaçaõ da cargas elétricas de sinais contrarios em um mesmo corpo.
A induçaõ é facilmesnte explicada quando se trata de um corpo condutor de elétricidade pois nele o elétorn se mobiliza com facilidade.

Eletrização por Aquecimento ou Piroeletrização
Ao aquecermos determinados corpos, estes adquirem algum dos tipos possíveis de carga.
A este tipo possível de eletrização chamamos Piroeletrização.

Geração
Um exemplo típico de geração casual de eletricidade estática em nosso corpo ocorre quando vestimos roupas de lã, etc.
Um fator importante na geração de eletricidade estática é a umidade, pois quanto mais seco estiver o ar, mais facilmente a carga se desenvolve.
Influência em máquinas e equipamentos
Na aviação, a eletricidade estática é fator relevante à segurança das aeronaves.
Um avião, por exemplo, após aterrissar necessita ser descarregado estaticamente, pois a tensão desenvolvida pode facilmente ultrapassar 250.000 volts.
Os helicópteros também precisam ser descarregados eletricamente, pois a carga eletrostática acumulada na fuselagem pode provocar centelhas e, conseqüentemente, explosões ao se aproximarem do local de aterrissagem.
Nos automóveis também ocorre a eletrização, quando estes são submetidos a grandes velocidades ao ar seco, podendo seus ocupantes ao sair ou entrar no veículo tomarem uma descarga elétrica.
Há relatos de acidentes com incêndios em postos de abastecimento causados por centelhas devidas a descargas eletrostaticas durante o manuseio da bomba de combustível.
Em eletrônica, a eletricidade estática é objeto de estudo e pesquisa, pois muitos são os danos causados pela eletrização dos corpos e sua conseqüente descarga em equipamentos e componentes sensíveis, como por exemplo, placas-mãe de computadores, módulos de memória, etc.
Recentemente (2003), ocorreu um acidente que, presume-se, foi causado por uma centelha devida a uma descarga eletrostática num foguete brasileiro na base aeroespacial de Alcântara, cuja explosão causou a morte de diversos técnicos e engenheiros.

Definição de Estática

Eletricidade estática
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Este artigo ou secção não cita as suas fontes ou referências.
Ajude a melhorar este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto ou em notas de rodapé.
A electricidade estática PE é a carga elétrica num corpo cujos átomos apresentam um desequilíbrio em sua neutralidade.
O ramo da física que estuda os efeitos da eletricidade estática é a Eletrostática.
O fenômeno da eletricidade estática ocorre quando a quantidade de elétrons gera cargas positivas ou negativas em relação à carga elétrica dos núcleos dos átomos.
Quando existe um excesso de elétrons em relação aos prótons, diz-se que o corpo está carregado negativamente.
Quando existem menos elétrons que prótons, o corpo está carregado positivamente.
Se o número total de prótons e elétrons é equivalente, o corpo está num estado eletricamente neutro.
Existem muitas formas de "produzir" eletricidade estática, uma delas é friccionar certos corpos, por exemplo, o bastão de âmbar, para produzir o fenômeno da eletrização por fricção.

Eletricidade estática e abastecimento

Com a generalização do Autoabastecimento nos Postos de Gasolina, é preciso advertir as pessoas sobre a produção de incêndios como resultado da eletricidade estática, enquanto se abastece de gasolina, o seu carro.
Foram investigados 150 casos deste tipo de incêndios e os resultados foram muito surpreendentes.
1- Dos 150 casos, eles ocorreram menos a homens e mais a mulheres, devido ao seu costume de entrar e sair do veículo enquanto se abastece a gasolina.
2- Na maioria dos casos as pessoas haviam entrado novamente nos seus carros enquanto na mangueira ainda estava correndo o combustível (o perigo dos gatilhos nos bocais das mangueiras). Quando o reabastecimento terminou e saíram para retirarem a mangueira, o fogo começou, como resultado da eletricidade estática.
3- A maioria dos acidentados usava sapatos com sola de borracha e roupa de fibras sintéticas.
4- Nunca utilize celulares quando se abastece combustível.
5- Como sabemos é o vapor que sai da gasolina que arde e causa o fogo, quando entra em contato com cargas elétricas estáticas.
6- Em 29% dos casos analisados, as pessoas entraram novamente nos seus veículos e logo em seguida tocaram nas pistolas das mangueiras durante o reabastecimento de gasolina. Isto ocorreu em carros de variadas marcas e modelos.
7- 17 incêndios ocorreram antes, durante ou imediatamente após a retirada do tampão do depósito do carro e antes que começasse o reabastecimento de gasolina.
8- A eletricidade estática produz-se quando um passageiro fricciona as suas roupas contra o tecido dos assentos, ao entrar ou sair do veículo. Para evitá-lo, é recomendável que NINGUÉM entre ou saia do veículo enquanto se realiza o reabastecimento. Somente devem fazê-lo ANTES de começar, ou quando o reabastecimento já terminou e foi colocado o tampão do depósito.
9- REDOBRE AS PRECAUÇÕES se a gasolina se derramou ou salpicou o pavimento junto à bomba. Imediatamente se geram vapores altamente inflamáveis, que podem incendiar-se devido a chispas de eletricidade estática, por ligação de equipamentos eletrônicos (celulares, comandos à distância, etc.) ou pela ativação da chave de ignição do veículo. ANTES de por novamente em marcha o motor, a gasolina derramada deve ser recolhida ou neutralizada pelo pessoal do Posto de Gasolina.
AO ABASTECER GASOLINA.NO SEU VEÍCULO: Trave-o com o travão de mão, desligue o motor, o rádio e as luzes.
NUNCA: Nunca regresse ao seu veículo enquanto está reabastecendo de combustível.
POR PRECAUÇÃO: Acostume-se a fechar a porta do carro ao sair ou ao entrar. Assim se descarregará da eletricidade estática ao tocar algo metálico.Depois de sair do carro e logo que fechar a porta TOQUE A PARTE METÁLICA DA LATARIA, antes de tocar na pistola de combustível.
Deste modo a eletricidade estática do seu corpo descarregar-se-á para o metal do carro e não para a pistola da mangueira.
Pede-se por favor que enviem esta informação a TODOS os seus amigos e familiares, especialmente àqueles que transportam crianças nos seus carros enquanto reabastecem de combustível.
Obrigado por passar esta informação.
Fonte: Shell

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Conheça o seu equipamento de incêndio

VAMOS APRESENTAR O EXTINTOR DE CO2:
  • Possui na extremidade da mangueira um dispositivo denominado difusor;
  • Não possui manômetro.

E os seus cuidados:

  • Não direcione o jato na direção de outras pessoas;
  • Após utilizar em recinto fechado, não permanecer no local;
  • Não posicionar o extintor próximo ou em local de forte calor (gelo seco perde pressão);
  • Não segurar ou encostar a mão no difusor (congela com a saída do agente);
  • Verificar se o lacre não está violado: Caso apresente esta irregularidade, comunicar ao técnico de segurança;
  • Recarga anual, observando o mês de vencimento;
  • Reteste (teste no cilindro a cada 5 anos).

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO?

  • Possui manômetro, válvula e gatilho;
  • Pela cor da mangueira (não é azul);
  • Tem em diversos tamanhos, podendo haver confusão entre o PQS 12 kg com o extintor de água portátil.

E os seus cuidados:

  • Observar o manômetro, caso esteja indicando na faixa vermelha deve ser pressurizado novamente (caiu a pressão);

Verificar se o lacre não está violado. Caso esteja, o que devemos fazer:

  • Verificar a condição da mangueira;
  • Não utilizar em equipamento elétrico sensível, pois o pó penetra na parte interna, podendo danificar, motivar mal contato;
  • Recarga anual;
  • Reteste a cada 5 anos.

VAMOS RELEMBRAR O EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA
Cuidados:

Verificar o manômetro (o que acontece quando está na faixa vermelha?);

Verificar a condição da mangueira;

Não utilizar em incêndio envolvendo equipamentos elétricos energizados (água conduz eletricidade);

Não utilizar em incêndio envolvendo líquidos inflamáveis, pois a água não se mistura, esparramando mais ainda o fogo (somente utilize água se o jato for neblina);

  • Verificar a condição do lacre;
  • Recarga anual;
  • Reteste a cada 5 anos.

Observação – Como você observou, os extintores de pó químico seco e água possuem manômetros. Neste manômetro tem a indicação de três cores: faixa vermelha, verde, branca
ou amarela. O que indicam as cores?
Vermelha – você já sabe? Perda de pressão, deve ser pressurizado;
Verde – o extintor está na faixa de operação;
Branca ou Amarela – há excesso de pressão. Nesta condição, deve-se ter o máximo de cuidado para não bater ou derrubar o extintor.

Precauções com cilindros oxigênio e acetileno

PRECAUÇÕES COM CILINDROS DE OXIGÊNIO

  • Evite armazenar cilindros nas imediações de materiais combustíveis ou onde possam sofrer pancadas;
  • Nunca deixe que os cilindros entrem em contato com fios eletrificados, ou com equipamentos de solda elétrica em funcionamento ou com objetos que estejam sendo soldados à eletricidade;
  • Não derrube os cilindros e nem os role pelo chão, empregando-os como roletes ou suportes;
    􀀹Sempre feche as válvulas depois de usá-los;
  • Oxigênio não é ar;
  • Cuidado com óleos, graxas, gorduras e materiais combustíveis, principalmente com as mãos sujas de graxa;
  • Evite a todo custo a contaminação dos cilindros com óleos ou graxas;
  • Nunca use oxigênio como ar comprimido para pistolas de pintura, partidas de motores a diesel, limpeza de recipientes, para tirar pó de roupas, etc.;
  • Nunca use martelo ou chaves para abrir válvulas de cilindros;
  • Sempre que abrir a válvula, tenha um regulador de pressão instalado na saída;
  • Não altere a cor do cilindro, pois este indica o tipo de gás nele contido. Esteja a par das normas de pintura dos tubos;
  • Não tente consertar a válvula do cilindro carregado ou vazio.

Deixe para o pessoal habilitado;

  • Não transporte cilindros de gases (cheios ou vazios) sem a respectiva tampa;
  • Abra a válvula do cilindro lentamente para não danificar o regulador de pressão.

PRECAUÇÕES COM CILINDROS DE ACETILENO

  • Chame o acetileno pelo seu próprio nome, não o chame de gás. Mistura com ar são explosivas quando incendiadas;
  • Coloque o cilindro sempre de pé;
  • Use-o de maneira normal, através do regulador. Nunca transfira o acetileno de um cilindro para outro;
  • Nunca se utilize de um cilindro que esteja vazando acetileno;
  • Em caso de vazamento, leve o cilindro para local ventilado, livre de chamas e avise a empresa fornecedora;
  • Nunca deixe o acetileno escapar em recinto fechado;
  • Não abra uma válvula de cilindro de acetileno mais do que ¼ da volta;
  • Mantenha o cilindro longe do calor (sol, fornos, estufas, etc.);
  • Os cilindros não devem ser derrubados ou rolados, mas podem ser movimentados em pé, rolando-os sobre a sua base de apoio;
  • As canalizações devem ser de ferro ou aço;
  • Nunca emende mangueiras para acetileno com pedaços de cano de cobre (podem formar compostos explosivos).

Limpeza de tambores

Um ponto a ser lembrado quando limpar um tambor é que, embora você ache que tirou dele todo o líquido, dificilmente conseguirá esvaziá-lo completamente – isto se ele contiver líquidos inflamáveis.

O tambor nunca é esvaziado porque o vapor permanece, depois que o líquido é retirado. Este vapor se mistura com o ar dentro do tambor e enche o espaço vazio.

Esta mistura de vapor e ar algumas vezes produz explosões.

Esta combinação explode no motor do seu carro quando você dá a partida. É também o que explode quando você acende um fósforo para ver se um tanque de combustível está vazio.

Você tem apenas de se lembrar que qualquer tambor usado para estocar líquido inflamável – gasolina, óleo, solventes e assim por diante – é uma bomba armada, apenas esperando que você cometa um erro, se manuseá-la incorretamente. Assim sendo, antes de usar um tambor velho, limpe-o completamente antes de qualquer trabalho de reparo de soldagem necessário.

Eis aqui o procedimento correto para a limpeza de um tambor:

  • Remova todas as fontes de incêndio, centelhas ou calor da área em que você vai abrir tambores velhos. Isto inclui interruptores e lâmpadas elétricas desprotegidas. Se as fontes
    de ignição não puderem ser removidas, faça o trabalho numa área onde não estejam presentes. Use somente lâmpadas de extensão à prova de explosão.
  • Use vestuário de segurança requerido. Isto inclui botas de borracha e avental, luvas de borracha ou asbetos.
  • Retire os tampões com uma chave de boca longa e deixe o líquido drenar totalmente. (Em alguns tambores, este material pode requerer manuseio especial. Você deve ser instruído
    nestes casos.)
  • Use uma lâmpada à prova de explosão para inspecionar o interior do tambor quanto à presença de trapos, ou outros materiais que possam impedir a drenagem total.
  • Drene o tambor por mais cinco minutos. Isto deve ser feito colocando o tambor numa prateleira de vapor ou de cabeça para baixo apoiado em algum suporte. Deixe-o drenar, certificando-se de que o tampão fica na parte mais baixa. Aplique o vapor durante pelo menos dez minutos. Alguns materiais podem exigir mais tempo de aplicação de vapor. Você
    será informado sobre isto.
  • Coloque uma solução cáustica e gire o tambor durante pelo menos cinco minutos. Martele o tambor um pouco com um malho de madeira, para soltar as escamações.
  • Lave o tambor com água quente, deixando toda a água drenar pelo tampão.
  • Lave o lado externo do tambor com vapor d’água.
  • Seque o tambor com ar quente.
  • Após secá-lo, inspecione-o cuidadosamente para certificarse de que esteja limpo, usando uma lâmpada à prova de explosão. Se não estiver, lave-o novamente a vapor. Faça sempre um novo teste antes de começar qualquer soldagem no tambor, mesmo se ele foi limpo e testado anteriormente.

Como podemos prevenir incêndios

Você já parou para pensar no quanto todos nós perderíamos no caso de um incêndio grave?
Se nossas instalações fossem danificadas, alguns de nós poderíamos perder o emprego... e até nossas vidas. Nossos clientes perderiam porque dependem de nossos produtos. Eles teriam que aumentar seus preços e, em alguns casos, talvez precisassem demitir alguns de seus empregados. Isto criaria um círculo vicioso.
Assim, o que pode ser feito em relação a incêndios? Primeiro, temos que compreender que o controle de incêndio depende de nosso conhecimento acerca de princípios fundamentais.
Os três ingredientes fundamentais essenciais a todos os incêndios comuns são:
1. Combustível: papel, madeira, óleo, solventes, gás, etc.
2. Calor: o grau necessário para vaporizar o combustível, de acordo com sua natureza.
3. Oxigênio: normalmente, deve haver pelo menos 15% de ar para sustentar um incêndio. Quanto maior for a concentração, mais brilhante será a brasa, e mais rápida será a combustão.
Para extinguir um incêndio, é necessário remover apenas um dos itens essenciais para sua manutenção. Isto pode ser feito por:
1. Arrefecimento (controle da temperatura e do calor)
2. Sufocação (controle do oxigênio)
3. Isolamento (controle do combustível)
4. Interrupção da reação química em cadeia, em certos tipos de incêndio.
Os incêndios são classificados de acordo com o que estão queimando.
Os incêndios de classe A envolvem combustíveis em geral, como a madeira, tecidos, papel ou entulhos. Geralmente este tipo de incêndio é controlado por arrefecimento. Por exemplo:
uso de água para esfriar o material.
Os incêndios de classe B envolvem fluídos inflamáveis, como gasolina, óleo, graxa ou tinta. Geralmente eles são “sufocados” através do controle de oxigênio que os alimenta, usando espuma, dióxido de carbono ou pó químico seco.
Os incêndios de classe C envolvem equipamentos elétricos e geralmente são contidos através do controle do oxigênio.
Os extintores de dióxido de carbono ou de pó químico – não condutores de eletricidade – são usados.
Os incêndios de classe D ocorrem em metais combustíveis, como magnésio, lítio ou sódio e requerem extintores e técnicas especiais.
Eis aqui algumas formas que podem ajudar a evitar incêndios:
1. Manter uma área de trabalho limpa, evitando o acúmulo de entulhos.
2. Colocar trapos sujos de óleo e tinta em recipientes metálicos tampados.
3. Observar os avisos de “NÃO FUMAR”.
4. Manter todos os materiais combustíveis afastados de fornalhas ou outras fontes de ignição.
5. Relatar qualquer risco de incêndio que esteja além do nosso controle – especialmente os riscos elétricos.
Finalmente, eis alguns pontos a serem lembrados:
1. Evite os incêndios através da arrumação, limpeza e ordenação e através do manuseio correto de inflamáveis.
2. Saiba onde estão os extintores de incêndio e o tipo de cada um, onde podem ser aplicados e como operá-los.
3. No caso de incêndio, dê o alarme imediatamente e certifique-se de que a brigada de incêndio seja informada corretamente do local do incêndio. Se necessário, acione o Corpo de Bombeiros.
4. Mantenha portas contra fogo, saídas, escadas, saídas de incêndio e equipamentos de combate a incêndio livres e desimpedidos.
5. Use o equipamento de combate a incêndio portátil disponível para controlar o fogo até que chegue ajuda.
Se necessário, saia do prédio onde está. Não pare para pegar qualquer coisa – apenas saia!
Podemos prevenir incêndios?
Certamente podemos... se tentarmos. Assim podemos preservar nosso bem-estar e nosso trabalho.

Como manusear solventes inflamáveis

Siga estes cuidados sempre que você precisar usar solventes inflamáveis:
  • Proteja os tanques de limpeza de acordo com o padrão recomendado. Isto significa instalar “esguichos (sprinklers)” automáticos, sistemas de proteção fixos, drenos de nível superior, ventilação especial e isolamento de fogo.
  • Use recipientes de segurança para pequenas operações manuais de limpeza.
  • Use esguicho ventilado para operações de limpeza onde o solvente deve ser esguichado no trabalho. Ventile o tanque de solvente para o lado externo e, se necessário, equipe o respiro de ventilação com abafador de fogo.
  • Não use solvente inflamável em equipamento desengraxante a vapor.
  • Coloque, no local, extintores de incêndio para fogo em líquido inflamável. Posicione-os em locais apropriados.
  • Evite fumar próximo a fontes de ignição.
  • Ventile para evitar a formação de misturas explosivas.
  • Se possível use solventes com pontos de ignição acima de 450C e não os aqueça acima de 30C abaixo do ponto de ignição.
  • Mantenha a quantidade de solvente em uso no mínimo necessário para o trabalho.
  • Arranje recipientes metálicos tampados para trapos de limpeza usados e remova-os do local de trabalho ao final do dia.
  • Use ferramentas que não soltem fagulhas (feitas de alumínio, latão ou bronze).

Recipiente: líquidos inflamáveis

Muitas instalações industriais e estabelecimentos comerciais compram líquidos inflamáveis em tambores de 200 litros. Para uso rotineiro, eles transferem estes líquidos para recipientes menores.
Os tambores devem satisfazer os rígidos padrões para que possam estar qualificados como recipientes para transporte de líquidos inflamáveis. Porém, estes padrões não servem para qualificar os tambores como recipientes de armazenamento de longo prazo.
Muitos usuários assumem que é seguro armazenar tambores fechados exatamente como foram recebidos. Um tambor para ser seguro para o armazenamento, deve ser protegido contra a exposição a riscos de incêndio ou explosão. O armazenamento externo deve ser preferido em relação ao interno.
Porém, os tambores devem ser protegidos contra luz solar direta e contra outras fontes de calor. O tampão deve ser substituído por um respiro de alívio vácuo-pressão, tão logo um tambor fechado seja aberto.
Este tipo de respiro deve ser instalado num tambor de líquido inflamável vedado se houver qualquer possibilidade de que ele seja exposto a luz solar direta ou se for exposto a variações consideráveis de temperatura. Se um tambor vazar ou for danificado de qualquer maneira, seu conteúdo deve ser imediatamente transferido para um recipiente em bom estado que esteja limpo ou que tenha sido usado para guardar o mesmo tipo de líquido anteriormente. O recipiente substituto deve ser do tipo que satisfaça as exigências necessárias de segurança.
Todo tambor deve ser verificado quanto à presença de rótulo identificando seu conteúdo. É importante que este rótulo permaneça claramente legível, para evitar confusão de conteúdo com outro inflamável, combustível ou líquidos não inflamáveis e também para facilitar o descarte seguro.
Talvez os equipamentos mais comuns para armazenar pequenas quantidades de líquido inflamável sejam os recipientes portáteis variando de meio a 15 litros. Os recipientes seguros são feitos de várias formas. Recipientes especiais podem ser usados para líquidos viscosos, como os óleos pesados. Os recipientes para uso final também são fabricados de muitas formas, para diferentes aplicações.
Somente os recipientes de segurança reconhecidos devem ser considerados aceitáveis para o manuseio de líquidos inflamáveis, seja para armazenamento, transporte ou utilização final. Os recipientes geralmente devem ser pintados de vermelho e ter rótulos claramente visíveis e legíveis, que identifiquem os conteúdos e indiquem os riscos existentes. O aço inoxidável ou recipientes não pintados podem ser usados para líquidos corrosivos ou de dissolução de tinta.
Os líquidos inflamáveis geralmente são comprados em pequenos recipientes com tampas de roscas. Emboras eles satisfaçam rígidos padrões para se qualificarem como recipientes para transporte, não oferecem necessariamente proteção contra fogo, o que é exigido de recipientes para armazenamento e transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis.
Conseqüentemente, recomenda-se que, em cada caso onde um grau maior de segurança deva ser obtido, todos os líquidos inflamáveis sejam transferidos para recipientes “reconhecidos”, tão logo os recipientes de transporte vedados sejam abertos.

Ignição espontânea

Você já viu um pintor recolher trapos ensopados com óleo de linhaça, tinta e terembentina ao término do trabalho? Se já viu, você viu na verdade uma demonstração de prevenção de incêndio no trabalho. Isto também vale para o mecânico que coloca pedaços de pano com óleo num recipiente de metal equipado com tampa automática. Latas para trapos com óleo devem ser colocadas em todos os lugares onde eles precisam ser usados. Estas medidas de precaução são geralmente tomadas no trabalho, mas não em casa.
Por que esses pedaços de pano ou trapos representam risco de incêndio? Representam risco porque um fósforo ou cigarro aceso poderia ser jogado sobre eles, causando incêndio?
Bem, esta é realmente uma das razões. Um outro fator muito importante é a auto- ignição. Sob certas condições, estes materiais podem pegar fogo sem a presença de chama.
A ignição espontânea é um fenômeno químico, no qual há uma lenta geração de calor, a partir da oxidação de materiais combustíveis. Como “oxidação” significa a combinação com oxigênio, devemos nos lembrar de que o oxigênio é um dos três fatores necessários para fazer fogo: combustível, calor e oxigênio.
Quando a oxidação é acelerada o suficiente sob condições adequadas, o calor gerado atinge a temperatura de ignição do material. Assim, haverá fogo sem a ajuda de uma chama externa.
Alguns materiais entram em ignição mais rapidamente que outros. Por exemplo: sob a mesma aplicação de calor, papel incendeia mais rápido que madeira; madeira mais rápido que carvão; carvão mais rápido que aço e assim por diante.
Naturalmente, quanto mais finas forem as partículas de um combustível, mais rapidamente ele queimará.
Voltemos aos trapos com óleo. Os investigadores de incêndio já provaram que muitos incêndios industriais ( e alguns incêndios domésticos sérios ) foram causados quando trapos oleosos empilhados juntos geraram calor suficiente para pegar fogo.
Estes mesmos especialistas em incêndios nos ensinam duas formas de evitarmos a auto-ignição de trapos com óleo:
manter o ar circulando através deles ou colocando-os num local onde não teriam ar suficiente para pegar fogo.
A designação de uma pessoa especialmente para ficar revirando uma pilha de trapos para evitar que queimem seri ridículo. Assim sendo, a segunda idéia parece ser melhor...coloque-os onde não possam ter ar suficiente para pegar fogo. O lugar para isto é uma lata de metal com tampa automática, isto é, que feche por si mesma.
A exclusão do oxigênio da lata pode evitar a ignição dos materiais. Naturalmente, se enchermos o recipiente até a boca, a ponto da tampa não fechar totalmente, a finalidade do recipiente estará comprometida. O oxigênio penetrará na lata e fornecerá o item que falta para causar o incêndio.
Alguns óleos são piores do que outros, no que diz respeito à capacidade de iniciar incêndios. O óleo de linhaça e outros óleos secantes usados para pintura são especialmente perigosos.
A temperaturas ambientes normais, algumas substâncias combustíveis oxidam lentamente até atingirem o ponto de ignição.
Exemplos incluem óleos e gorduras vegetais e animais, carvão mineral, carvão vegetal e alguns metais em pó muito finos. Em pilhas de carvão, temperaturas acima de 60 graus centígrados são consideradas perigosas. Quando as temperaturas se aproximam rapidamente deste valor, ou o excedem, é aconselhável remover a pilha ou arrumá-la, de forma a ter uma melhor circulação de ar para arrefecimento.
Os fazendeiros conhecem muito bem os riscos de serragem, feno, cereais, juta e sisal... especialmente quando estã sujeitos a calor ou a alternação de umedecimento e secagem.
A circulação de ar, a remoção de fontes externas de calor e o armazenamento em quantidades menores são os cuidados desejáveis.
O carvão vegetal pode entrar em combustão espontânea sob as condições certas e a umidade ajuda. Em um teste, um saco de 10 kg de briquetes de carvão vegetal foi colocado num porão úmido, mas bem ventilado. Ele pegou fogo em pouco tempo. Eis aqui uma boa advertência para os amantes do churrasco: armazene apenas pequenas quantidades de carvão em lugares secos e bem ventilados. Tenha em mente os perigos da combustão espontânea e pratique a segurança jogando trapos com óleo e lixo em recipientes adequados, tanto no trabalho quanto em casa.
Faça da segurança o seu mais importante projeto pessoal, aquele do tipo “faça você mesmo”.

Ordem e limpeza

Quanto ao armazenamento de materiais, além de ter de apresentar as condições seguras necessárias de empilhamento, deve-se observar se as passagens estão desobstruídas e, principalmente, se estão instalados extintores de incêndio e os locais de saída. Note-se que este cuidado deve merecer especial atenção em todas as dependências da Empresa pois, no caso de ocorrer um incêndio, tanto as saídas para o escoamento dos empregados como os extintores devem estar livres de quaisquer obstáculos e com a sinalização bem demarcada. Neste aspecto, a sinalização é de fundamental importância, devendo ser conservada e, quando necessário, renovada. Em todos os outros lugares, a sinalização merece igual cuidado pois desempenha importante papel no campo da prevenção de acidentes, servindo de alerta para os riscos existentes em determinados lugares e para os cuidados necessários na realização de certas tarefas.
E A ORDEM E A LIMPEZA NOS REFEITÓRIOS? Também é indispensável, pois a alimentação deve realizar-se em ambiente tranqüilo e limpo, e que proporcione uma sensação de bem-estar, promovendo um relacionamento agradável entre os trabalhadores.
Os vestiários também exigem atenção quanto à ordem e limpeza, assim como as instalações sanitárias. É medida de higiene que preserva a saúde de possíveis doenças transmissíveis.
Além disso, os sanitários devem ser rigorosamente limpos e desinfetados com produtos de limpeza apropriados.
E OS EPIs? Em relação aos Equipamentos de Proteção Individual, ordem e limpeza também devem ser observadas. Certos EPIs necessitam cuidados especiais de limpeza, visando o aspecto
de higiene e devem ser desinfetados após o seu uso, como no caso de protetores auriculares tipo plug, protetores das vias respiratórias, etc. A ordem e a limpeza também contribuem para a sua conservação e este é um estado que contribui para a segurança do usuário.
COMO ATINGIR? Oportuno observar que para atingir esse objetivo é necessária a cooperação de todos aqueles que trabalham no mesmo local. É o desdobramento de esforços de cada empregado que trabalha, mesmo no desempenho das mais simples tarefas, que baseia a realização de grandes empreendimentos.
Para que haja cooperação, é necessário que todos saibam o porquê dessa cooperação e cabe a conscientização de todos para a importância da ordem e da limpeza no ambiente de trabalho para que os benefícios possam ser usufruídos por todos os empregados.

UMA OFICINA LIMPA É UMA OFICINA SEGURA

Todos os empregados têm suas tarefas para fazer.
Os 5S (arrumação, limpeza, ordenação, asseio e disciplina) fazem parte de suas obrigações. Mas o que é isto afinal?
“Arrumação, limpeza, ordenação, asseio e disciplina” significa manter as coisas arrumadas e ordenadas, o chão limpo, sem papel, óleo e assim por diante. É o empilhamento correto de materiais e a eliminação de “armadilhas” perigosas. É a condição das áreas escondidas, a posição e a condição de “pallets”, estrados e recipientes.
A boa arrumação significa ter livre acesso a primeiros socorros e a equipamentos de combate a incêndio. Significa também máquinas, ferramentas e equipamentos limpos. Significa muitas coisas, mas a definição mais curta é: “Um lugar apropriado para cada coisa e cada coisa em seu devido lugar.”
Todos os empregados podem ajudar no esforço de arrumação, fazendo o seguinte:
üManter pisos, corredores e áreas de trabalho razoavelmente livre de itens desnecessários, incluindo óleo excessivo e outros líquidos. Manter tudo dentro das linhas marcadas nos corredores.
üConfinar resíduos em geral em áreas e em recipientes designados.
üColocar toalhas, luvas, trapos e semelhantes em recipientes fornecidos, em vez de deixá-los nas máquinas.
O que mais indica uma área desorganizada, desarrumada e suja, são os copos de papel, restos de lanches espalhados em bordas, em cima de material empilhado, dentro de recipientes de peças, em bancadas de trabalho, em passarelas e assim por diante. Os recipientes para lixo estão espalhados por todos os lugares. Use-os!
A boa “arrumação, ordenação, limpeza, asseio e disciplina” não é obtida por mutirões de limpeza. Ela é o resultado de um esforço diário. Se cada empregado arrumasse pelo menos uma coisa todos os dias, os resultados seriam surpreendentes.
A hora de fazer limpeza é toda hora.
Todos nós já ouvimos algum dia que uma oficina limpa é uma oficina segura. Mas como podemos manter nossa oficina limpa e segura? É só uma questão de um pouco de atenção com a arrumação, com cada um de nós fazendo a sua parte.
Uma faxina geral é uma boa idéia. Toda oficina ou casa Arrumação, limpeza e ordenação são bons hábitos precisa de uma faxina geral ocasionalmente. Entretanto, “arrumação, ordenação, limpeza, asseio e disciplina” é mais do que isto.
5S significa limpeza e ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Significa também recolher e limpar tudo depois de cada tarefa. Se uma tarefa provocar muita bagunça, tente manter a mesma a nível mínimo, tomando um pouco de cuidado.
Todos nós temos muito a ganhar mantendo uma oficina limpa. Uma oficina suja é um convite ao incêndio. Se mantivermos nossa área de trabalho limpa, o risco de incêndio será mínimo.
Lixo e óleo incendeiam facilmente. Podem até ser fonte de ignição espontânea e ajudam a aumentar o fogo de outras áreas. Um incêndio sério pode acabar com o nosso negócio.
Sujeira é apenas material fora do lugar. O óleo que derramou tinha um papel a cumprir na máquina. No chão é apenas mais uma fonte de risco. Limpe-o ou cubra a mancha com absorvente de óleo, de forma que não se espalhe pela área toda. Use os coletores de óleo sempre que posível. Com isto, você pode estar evitando que alguém tenha um tombo feio – esse alguém pode ser você mesmo.
Recolha as coisas espalhadas e mantenha os corredores limpos. Use latas de lixo, caixas para resíduos metálicos e recipientes para resíduos oleosos de diferentes tipos. Observe onde você deixa ferramentas ou materiais. Nunca os coloque num chassi de máquina ou numa peça móvel da máquina. Mantenha-os longe de escadas e bordas.
Não empilhe coisas em cima de armários.
Observe os espaços sob as bancadas e escadas, em armários, vestiários e lanchonetes. Mantenha estes lugares livres de refugos e entulhos.
A estocagem de material deve ser bem ordenada! Sem pilhas inseguras ou projeção de bordas. Mantenha portas, corredores e equipamentos contra fogo livres de obstruções.
O verdadeiro segredo de uma oficina limpa e segura é nunca deixar para depois o trabalho de limpeza e arrumação, fazendo-o imediatamente enquanto dá pouco trabalho. Vá fazendo a limpeza a e coleta de coisas espalhadas enquanto for saindo do local de trabalho, quando concluir uma tarefa ou quando seu turno estiver terminado

Doenças profissionais

O QUE SÃO?

São doenças causadas por, diretamente relacionadas com o trabalho, sendo a eles inerentes (ligadas).

QUAIS OS FATORES QUE DEVEM SER OBSERVADOS PARA QUE REALMENTE UM AGENTE AGRESSIVO CAUSE DANO A NOSSA SAÚDE?

Grau de Concentração – quanto maior a concentração do agente no ar, maior será a probabilidade de contaminação;

Tempo de Exposição – é o tempo em que o trabalhador fica em contato com o agente contaminante;

Via de Penetração – via digestiva (boca), via respiratória (nariz) e via cutânea (pele);

Sensibilidade Individual – cada indivíduo é diferente do outro, sendo mais sensível ou não ao agente agressivo;

O Quanto a Substância é Tóxica – é o outro fator a ser considerado, dependerá do grau de toxidade do agente presente no ar.

RELACIONAMOS ALGUMAS DOENÇAS COM O AGENTE AGRESSIVO:

  • Saturnismo – chumbo;
  • Silicose – sílica;
  • Bissinose – algodão;
  • Siderose – óxido de ferro;
  • Bagaçose – cana-de-açúcar;
  • Asbestose – asbestos (amianto);
  • Baritose – bário;
  • Estaniose – estanho;
  • Beriliose – berílio;
  • Hidrargirismo – mercúrio;
  • “Asma do Padeiro” – farinha;
  • “Mal do Caixão” – pressão anormal;
  • Surdez Profissional – ruído;
  • Catarata Térmica – luz infravermelha;
  • Fadiga Visual – iluminação;
  • Leucemia – benzeno.

MEDIDAS PREVENTIVAS:

  • Exames médicos periódicos;
  • Uso dos equipamentos de proteção individual;
  • Limitação do tempo de exposição;
  • Controle ambiental através de aparelhagem, métodos técnicos;
  • Treinamento.

Higiene corporal

A higiene do corpo é indispensável à conservação da saúde, pois a poeira e impurezas acumuladas em nossa pele favorecem o desenvolvimento de micróbios prejudiciais ao nosso organismo.
Por isso:
a) Devemos conservar o corpo asseado, tomando banho diariamente com sabonete e água limpa; o banho diário propicia bem estar;
b) Lave bem a cabeça e faça a barba, evitando assim, a procriação de piolhos e outros parasitas;
c) Use sempre toalhas limpas e individuais;
d) Limpe os ouvidos com cotonete. Apare as unhas;
e) Lave os pés todos os dias. Ande sempre calçado, pois são os pés que sustentam o corpo, estando expostos a traumatismos;
f) Troque sua roupa pelo uniforme da empresa. Retire jóias e ornamentos que atrapalham o desempenho do serviço, além de evitar preocupações com possíveis danificações de acidentes;
g) Lave suas mãos e braços antes de começar o trabalho, para retirar todos os germes aí instalados, como também, antes de qualquer refeição ou descanso;
h) Complete sua higiene corporal, usando roupas limpas e adequadas ao clima.
HIGIENE ORAL
A boca, porção inicial do aparelho digestivo, por desempenhar importante função na digestão dos alimentos, através da mastigação. Deve ser mantida limpa, exigindo especial atenção aos dentes.
A 1.ª dentição (dentes de leite) ou dentição temporária, ocorre a partir do 6.º mês de vida, devendo estar completa por volta dos dois anos. A 2ª dentição, ou dentição permanente, surge a
partir do 6.º ano de vida.
A falta de higiene na boca acarreta as cáries, gengivite (inflamação na gengiva), perda dos dentes e insuportáveis dores.
O cuidado com os dentes se constitui na:
- Limpeza dos mesmos, escovando-os ao levantar, após as refeições e antes de deitar;
- Usar o fio dental diariamente após as refeições;
- Visitas periódicas ao dentista (a cada 3 meses).
HIGIENE DA ROUPA
POR QUÊ? A higiene da roupa ajuda a proteger a saúde.
ROUPA LIMPA é aquela isenta de sujeiras, bem passada e em condições de uso.
ROUPA BEM LAVADA – é aquela que se lava com água boa, sabão ou detergente, leva-se ao sol para quarar, enxagua-se em duas ou três águas, até ser retirada todo o sabão e seca-se ao ar livre.
ROUPA BEM PASSADA – é aquela que se passa, não só para deixá-la mais apresentável, como, também para eliminar os germes, com ferro elétrico ou de brasa, em temperatura elevada.
ROUPA BEM GUARDADA – deve-se manter em gavetas, em guarda-roupa, arejada e protegida para evitar a penetração de ratos, aranhas, baratas, traças, etc.
ROUPA ADEQUADA é aquela que satisfaz exigências:
- fácil limpeza;
- permeabilidade e cor segundo a temperatura ambiente;
- tamanho e qualidade apropriados.

Saúde Ocupacional - Auxilio garante estabilidade em aviso-prévio.

Auxílio-doença concedido no aviso prévio permite estabilidade provisória A incapacidade de trabalho constatada durante o aviso prévio dá direito ao empregado à estabilidade provisória de no mínimo 12 meses depois de expirado o benefício previdenciário. Foi esse o entendimento da Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao deferir o pedido de estabilidade decorrente de auxílio-doença por acidente de trabalho a um funcionário do Banco Bradesco S.A. A Terceira Turma declarou a nulidade da dispensa e determinou a reintegração. Segundo o ministro Alberto Bresciani, relator do recurso de revista, "mantém-se suspenso o vínculo enquanto perdurar o benefício previdenciário" . No caso de já haver terminado o período de estabilidade, a Turma definiu que sejam pagos ao trabalhador os salários do período entre a data da despedida e o término da estabilidade, sem a reintegração ao emprego. Ao recorrer ao TST, depois de seu pedido ter sido julgado improcedente pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ), o bancário afirmou que foi dispensado sem que o empregador tenha cumprido a exigência de realização de exame demissional. Funcionário do Bradesco desde outubro de 1981, ele recebeu o aviso de demissão em 27/08/04. Portador de tendinite no ombro direito, em 13/09/04 ele requereu o benefício por incapacidade laborativa, com emissão pelo sindicato de classe. Posteriormente, o INSS concedeu o auxílio-doença por acidente de trabalho a contar de 12/09/04, data em que vigorava seu aviso prévio. O ministro Alberto Bresciani, ao examinar o recurso do bancário, ressaltou que a análise conjunta das Súmulas 371 e 378, inciso II, do TST, conduz à conclusão de que a percepção do auxílio-doença acidentário no curso do aviso prévio não impede o direito à garantia provisória de emprego prevista no artigo 118 da Lei nº 8.213/1991. A Terceira Turma seguiu o voto do relator, concluindo pelo provimento do recurso, com deferimento da estabilidade provisória e nulidade da dispensa. Texto retirado do site Viaseg Link http://www.viaseg. com.br/noticia/ 7495-saude_ ocupacional_ _auxilio_ garante_estabili dade_em_avisopre vio.html Fonte: Comunicação e Marketing - SINTESP

Hospital em Jundiaí comprova na prática as vantagens dos Sesmt Os programas dos Sesmt

Hospital em Jundiaí comprova na prática as vantagens dos Sesmt Os programas dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) costumam alcançar resultados bastante concretos. O Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, em Jundiaí (SP), está entre as instituições que têm registrado esses benefícios nos últimos anos. Segundo o site do Jornal de Itupeva (http://www. jornaldeitupeva. com.br/), o hospital tem desenvolvido trabalhos com práticas aplicadas junto a colaboradores, além de cursos voltados para as áreas de interesse, como procedimentos de segurança nos serviços de enfermagem e treinamentos para a administração de resíduos e a segurança de vários setores. Houve redução de 32% em acidentes com materiais biológicos por contaminação nos últimos dois anos, além de redução de 24% em acidentes com materiais perfurocortantes nos últimos três anos. Todo mês, o Sesmt prepara estatísticas em relação aos acidentes de trabalho para aferir sua atuação. Saiba mais sobre o hospital no http://www.hsvicent e.org.br/ . Fonte : ANAMT

Trabalho sentado prolongado pode levar a problemas lombares

Atualmente, os distúrbios osteomusculares são um dos principais problemas de Saúde Ocupacional, sendo a dor lombar um dos mais evidentes. A realização de atividades associadas ao computador é um fator de risco importante, pois consiste em uma jornada com repetição de movimentos e posturas que podem afetar músculos e articulações. A postura sentada constitui um dos principais causadores deste mal e acomete, principalmente, os trabalhadores do setor de informática. Desde 1970, a preocupação acerca da relação entre usuários de computadores e desordens osteomusculares vêm crescendo. Trabalhadores que utilizam computadores como ferramenta de trabalho vêm sofrendo com desordens osteomusculares de membros superiores e inferiores. Com o avanço da tecnologia, a incidência de doenças ocupacionais causadas pelo uso de microcomputadores de maneira inadequada tem aumentado, levando a uma série de transtornos como dor, diminuição da capacidade funcional além de estresse emocional. As profissões que exigem uma grande sobrecarga física, somada a uma postura inadequada, expõem mais facilmente o trabalhador às lesões (geralmente na região lombar), cujo tipo acaba sendo de caráter ocupacional. Os fatores ocupacionais podem ser subdivididos em aspectos organizacionais (existência de metas de produtividade, rodízio, sistema de pausas) e em aspectos físicos ou biomecânicos, expressos pelas posturas adotadas no trabalho, forças requeridas para execução das tarefas, repetitividade e ausência de descanso para recuperação funcional. Cada vez mais se percebe que, não apenas o trabalhador submetido às atividades pesadas está exposto a este problema mas, também, o trabalhador exposto ao movimento repetitivo, de efeito cumulativo, presente nos trabalhos considerados leves, assim como os trabalhadores de atividades consideradas sedentárias. Deve-se considerar ainda que o trabalhador brasileiro, muitas vezes, deixa de comunicar o sintoma à empresa por medo de ser demitido ou por discriminação junto a sua gerência. Autor: Antonio Marcos Evangelista de Araújo Texto retirado do site da revista ProteçãoLink: Abrir

Trabalho Escravo

Senado institui comissão permanente para Trabalho Escravo Brasília/DF - A subcomissão de Combate ao Trabalho Escravo passa a funcionar de forma permanente no âmbito da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), de acordo com requerimento aprovado, nesta quarta-feira, 8, pela comissão. A iniciativa partiu do vice-presidente da comissão, senador José Nery (PSol/PA), que presidiu a subcomissão. A existência de uma comissão permanente que aborde o trabalho escravo se faz necessária, enfatizou José Nery, porque a prática ainda existe no Brasil. Ele informou que nos últimos 13 anos de fiscalização do Ministério do Trabalho, em todas as regiões do País, já foram libertados aproximadamente 43 mil trabalhadores em condições análogas a de escravo. Nery explicou que a comissão permanente vai continuar com o trabalho de acompanhar, monitorar e fiscalizar as questões relativas ao problema, da mesma forma que acontecia quando o colegiado trabalhava na condição de subcomissão temporária. “A ideia é de que venhamos, futuramente, a não necessitar desta subcomissão porque o País já terá alcançado um nível de erradicação [do trabalho escravo] que não justifique a existência de programas, nem governamentais, nem de medidas legislativas" , argumentou o senador. A subcomissão temporária, observou o senador Paulo Paim (PT/RS), foi um instrumento de "vanguarda" no Congresso Nacional, que colocou o tema em debate nacional. Ele lamentou que a existência da prática da utilização de mão de obra escrava ainda seja verificada e que o Parlamento precise abordar o assunto. "Criar a subcomissão temporária é o sonho de hoje. O sonho de amanhã é estar numa reunião para dizer que está extinta a Subcomissão de Combate ao Trabalho Escravo por não existir mais essa prática", disse Paim. Texto retirado do site da Revista Proteção Link: Abrir

terça-feira, 25 de agosto de 2009

AIDS

Se o HIV (vírus da AIDS) está presente no sangue de um portador ou aidético, fica lógico dizer que para que a doença seja transmitida a outra pessoa é necessário o contato sangue a sangue. Não existe nenhum risco de contaminação nos afazeres cotidianos. Todos os estudos feitos na África e nas famílias de hemofílicos aidéticos confirmam:
não há transmissão de vírus em vasos sanitários, xícaras,
copos, apertos de mão, etc.

Desta maneira, as principais formas de transmissão da doença são:

ATO SEXUAL (através do esperma, secreção vaginal e microferimentos). A sodomia hétero como homossexual é que leva a maior possibilidade de transmissão, embora também ocorra a transmissão nas relações heterossexuais clássicas. Em 1988, houve anúncio público de cinco casos de transmissão do vírus por sexo oral.

AGULHAS E INSTRUMENTOS CONTAMINADOS - Seringas, agulhas usadas e contaminadas tem levado o vírus a muitas pessoas. Em uma publicação francesa, notificou-se dois casos de contaminação via navalha de barbear, alicate de cutícula e etc., mas existe o risco teórico de contaminação.

TRANSFUSÃO DE SANGUE – A utilização de sangue que seja infundido sem nenhum estudo sorológico é uma das grandes fontes de contaminação.

GRAVIDEZ - A contaminação pode se efetuar das mães para o bebê na hora do parto e durante a gravidez (em 50% dos casos). Em relação ao leite materno, há possibilidade de transmissão.
A doença é uma realidade, não há cura, portanto devemos prevenir para que não sejamos vítimas do vírus.

Assim como no acidente de trabalho, a AIDS também é questão de prevenção.

Acidente de trabalho e o alcoolismo

FATORES DIRETOS DO ALCOOLISMO PARA SOFRER UM ACIDENTE

  • Falta de reflexo;
  • Falta de raciocínio;
  • Perda da coordenação motora;
  • Falta de firmeza na mão;
  • Perda do senso de responsabilidade;
  • Falta de equilíbrio;
  • Perda do senso de perigo.

FATORES INDIRETOS

  • Falta de recursos financeiros;
  • Irritação;
  • Nervosismo;
  • Problema de relacionamento - chefia, colegas, família;
  • Higiene - falta de asseio corporal, falta de conservação do seu material de segurança.
  • Personalidade - desleixo, machismo, exibicionismo, desatenção, brincalhão, agressivo, impulsivo
  • Estado de fadiga - Não se alimenta adequadamente; dorme pouco.

ALCOOLISMO E O TRABALHO

As dificuldades encontradas por um alcoólico em seu ambiente de trabalho são diversas, qualquer que seja a função.
Geralmente diminui o tempo dedicado ao trabalho, seja por doença seja por faltas, deixa o serviço para outros, tem um grande número de faltas.
O alcoólico representa um perigo real para si e para os outros pela maneira inadequada de lidar com máquinas e equipamentos, causando graves acidentes de trabalho.
O alcoolismo pode impedir a promoção.

Exposição a substâncias potencialmente prejudiciais à saúde ou perigosas

As substâncias prejudiciais geralmente são ignoradas porque seus efeitos não são observados imediatamente.

Se a exposição for súbita e acidental ou constante, o resultado será sempre o mesmo – dor, sofrimento, custos, perda do trabalho, etc. Examinemos alguns dos fundamentos deste problema.

COMO AS SUBSTÂNCIAS PREJUDICIAIS PENETRAM EM NOSSO CORPO?

Comendo ou bebendo delas – não de propósito, é claro.

Geralmente isto ocorre quando comemos uma comida que tenha sido manuseada com as mãos sujas.

  • Por absorção através da pele. Certos produtos químicos podem entrar na corrente sangüínea através da pele.
  • Pela respiração. Gases, fumaça, vapores, poeira podem causar problemas respiratórios.

QUAIS SÃO AS TRÊS FORMAS BÁSICAS DAS SUBSTÂNCIAS PREJUDICIAIS?

  • Sólida – como o cal, cimento, fibras de vidro, asbesto e chumbo.
  • Líquida – incluindo a gasolina, álcool, ácidos, conservantes, solventes e soluções de limpeza.
  • Gasosa – muitos líquidos também formam vapores que podem ser prejudiciais, quando inalados.

O QUE PODEMOS FAZER PARA EVITAR EXPOSIÇÃO A SUBSTÂNCIAS PREJUDICIAIS

  • Lave as áreas empoeiradas, incluindo as entradas de serviço, áreas de demolição e de trabalho com areia e cascalho.
  • Certifique-se de que haja boa ventilação ou ventiladores de exaustão no lugar onde está sendo feito trabalho de soldagem ou quando motores a gasolina estiverem ligados.
  • Evite contato da pele com concreto úmido. Use boas botas de borracha e luvas quando lançar concreto ou fizer acabamento.
  • Proteja-se ao máximo possível contra fumaça tóxica e poeira.

Se você não puder cobrir a face completamente, use um creme protetor na área exposta.

Use um respirador quando necessário. Use um que seja adequado para suas necessidades.

Esteja preparado para salvar uma vida com primeiros socorros em casos de estado de choque

O choque é provocado por um estado de depressão de várias das funções vitais... uma depressão que poderia ameaçar a vida, mesmo que os ferimentos da vítima não sejam por si mesmo fatais.

O grau do choque é aumentado por alterações anormais na temperatura do corpo e por uma baixa resistência da vítima ao “stress”.

O primeiro socorro é dado a uma vítima em estado de choque para (1) melhorar a circulação do sangue, (2) assegurar um suprimento adequado de oxigênio e (3) manter a temperatura normal do corpo.

Uma coisa que não deve ser feita é manter uma vítima de choque aquecida para não sentir frio. Isto elevará a temperatura da superfície do corpo, o que é prejudicial.

Durante os últimos estágios de choque, a pele da vítima pode parecer molhada. Isto é provocado por vasos sangüíneos congestionados na pele e indica que a pressão da vítima caiu a um nível muito baixo.

Os sintomas mais notáveis dos primeiros estágios do choque são:

  • Pele pálida e fria
  • Pele úmida e fria
  • Fraqueza
  • Pulso acelerado
  • Taxa de respiração aumentada (respiração rápida)
  • Falta de ar
  • Vômito

Uma vítima de choque deve ser mantida deitada para melhorar a circulação do sangue. Sua cabeça deve ficar nivelada com o resto do corpo.

Uma vítima com ferimentos faciais severos, ou que esteja inconsciente, deve ser deitada de lado para permitir que os fluídos internos possam drenar, mantendo as vias aéreas desobstruídas.

Não deve ser dado líquidos a vítima em estado de choque que:

  • Esteja inconsciente
  • Tenha vômitos
  • Tenha convulsões
  • Possa precisar de cirurgia ou anestesia geral
  • Tenha ferimentos abdominais ou cerebrais

Os líquidos devem ser dados somente se a ajuda médica for atrasada em mais de uma hora e não haja complicações dos ferimentos.